domingo, 3 de julho de 2011

Paixão nacional

O debate sobre a construção do novo estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste, une duas paixões nacionais. Uma é o futebol. A outra é o uso de dinheiro público para beneficiar interesses privados.

Está quase tudo acertado para que o Itaquerão, futuro estádio da maior torcida de São Paulo, tenha a liberação de R$ 420 milhões em incentivos fiscais.

Incentivos fiscais são, na prática, uma doação de dinheiro. O governo deixa de cobrar os impostos _no caso, do Corinthians e da Odebrecht, uma das maiores construtoras do país.

Do jeito que está a cidade de São Paulo, é difícil argumentar que R$ 420 milhões nos cofres da prefeitura não vão fazer falta. É bem complicado dar todo esse dinheiro para uma construtora e para um clube, por mais querido que ele seja.

Melhor seria investir para tentar acabar com a falta de mais de 100 mil vagas em creches, acelerar a construção de hospitais, melhorar o transporte público. São só alguns dos problemas.

Um dos argumentos a favor dos incentivos para o Itaquerão é a Copa de 2014. Depois de uma série de idas e vindas, o estádio acabou como a única opção para São Paulo sediar o jogo de abertura da Copa.

Se o futuro estádio não sair do papel, a cidade corre o risco de ver a maior competição de futebol do planeta, aqui no Brasil, pela TV.

A Copa do Mundo não pode servir de pretexto para negócios que vão contra o interesse da maioria da população. Se o clube, a construtora e a prefeitura não conseguirem viabilizar a construção sem depender de incentivos, melhor abandonar o projeto.

Futebol é mágico. Mas basta de truques para erguer o Itaquerão.
O debate sobre a construção do novo estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste, une duas paixões nacionais. Uma é o futebol. A outra é o uso de dinheiro público para beneficiar interesses privados.

Está quase tudo acertado para que o Itaquerão, futuro estádio da maior torcida de São Paulo, tenha a liberação de R$ 420 milhões em incentivos fiscais.

Incentivos fiscais são, na prática, uma doação de dinheiro. O governo deixa de cobrar os impostos _no caso, do Corinthians e da Odebrecht, uma das maiores construtoras do país.

Do jeito que está a cidade de São Paulo, é difícil argumentar que R$ 420 milhões nos cofres da prefeitura não vão fazer falta. É bem complicado dar todo esse dinheiro para uma construtora e para um clube, por mais querido que ele seja.

Melhor seria investir para tentar acabar com a falta de mais de 100 mil vagas em creches, acelerar a construção de hospitais, melhorar o transporte público. São só alguns dos problemas.

Um dos argumentos a favor dos incentivos para o Itaquerão é a Copa de 2014. Depois de uma série de idas e vindas, o estádio acabou como a única opção para São Paulo sediar o jogo de abertura da Copa.

Se o futuro estádio não sair do papel, a cidade corre o risco de ver a maior competição de futebol do planeta, aqui no Brasil, pela TV.

A Copa do Mundo não pode servir de pretexto para negócios que vão contra o interesse da maioria da população. Se o clube, a construtora e a prefeitura não conseguirem viabilizar a construção sem depender de incentivos, melhor abandonar o projeto.

Futebol é mágico. Mas basta de truques para erguer o Itaquerão.O debate sobre a construção do novo estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste, une duas paixões nacionais. Uma é o futebol. A outra é o uso de dinheiro público para beneficiar interesses privados.

Está quase tudo acertado para que o Itaquerão, futuro estádio da maior torcida de São Paulo, tenha a liberação de R$ 420 milhões em incentivos fiscais.

Incentivos fiscais são, na prática, uma doação de dinheiro. O governo deixa de cobrar os impostos _no caso, do Corinthians e da Odebrecht, uma das maiores construtoras do país.

Do jeito que está a cidade de São Paulo, é difícil argumentar que R$ 420 milhões nos cofres da prefeitura não vão fazer falta. É bem complicado dar todo esse dinheiro para uma construtora e para um clube, por mais querido que ele seja.

Melhor seria investir para tentar acabar com a falta de mais de 100 mil vagas em creches, acelerar a construção de hospitais, melhorar o transporte público. São só alguns dos problemas.

Um dos argumentos a favor dos incentivos para o Itaquerão é a Copa de 2014. Depois de uma série de idas e vindas, o estádio acabou como a única opção para São Paulo sediar o jogo de abertura da Copa.

Se o futuro estádio não sair do papel, a cidade corre o risco de ver a maior competição de futebol do planeta, aqui no Brasil, pela TV.

A Copa do Mundo não pode servir de pretexto para negócios que vão contra o interesse da maioria da população. Se o clube, a construtora e a prefeitura não conseguirem viabilizar a construção sem depender de incentivos, melhor abandonar o projeto.

Futebol é mágico. Mas basta de truques para erguer o Itaquerão.

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