quarta-feira, 28 de março de 2012

Nota sobre acontecimentos da rodada de domingo




A todos Corintianos principalmente quem pertencem a "GAVIÕES DA FIEL" e lamentável que vem ocorrendo com nossas organizadas o sabor de torcer por nosso timão não da o direito de usar de violência e provocações contra qualquer tipo de adversários, nossa família foi idealizada para apoiar o time e não declarar guerra contra nossos cor-irmãos a lealdade significa que usaremos sempre da honestidade assim procuramos ter um procedimento de respeito ao direito de cada cidadão.
Para chegar ao apogeu foi muitos anos de trabalho e sofrimentos, perseguições até descriminações tudo em prol de nossa torcida GAVIÕES DA FIEL que além de incentivar o S.C. CORINTHIANS PAULISTA temos a honra de ser a maior entre todas torcidas do Brasil e talvez do mundo, temos nosso trabalho social em favor dos mais necessitados, alem de contribuir em campanhas beneméritas por isto nosso lema jamais será quebrado de incentivar e ver sempre o Corinthians Campeão.
Aqui tem Corinthians e não um bando de idiotas que não honram nossa entidade saiam iguais brucutus vestindo o manto sagrado de nossa agremiação GAVIÕES DA FIEL distribuindo violência gratuitas sem autorização alguma, essas pessoas que se dizem Corintianos não merecem mais pertencer a qualquer tipo de torcidas organizadas....

Este e o meu protesto.......



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A Diretoria dos Gaviões da Fiel vem a público manifestar-se sobre os acontecimentos de domingo.

Indiscutivelmente, lamentáveis os fatos ocorridos. As diversas imagens veiculadas - Briga na Avenida Inajar de Souza; Polícia reprimindo torcedores do lado externo do Pacaembu; e briga entre torcedores na arquibancada verde - foram fatos distintos, mas que a intolerância imperou em todos eles.

O rico histórico da entidade Gaviões da Fiel na sociedade paulistana e brasileira, desde nossa fundação, de nossas contribuições na luta contra a ditadura, a favor das Diretas Já ou até nos trabalhos sociais e culturais, em que mostramos os bons valores dos Gaviões. Porém, é importante ressaltar que nenhuma benfeitoria justificará tais atos de violência.

Neste domingo, a diretoria dos Gaviões, como sempre, organizou seus mais de quarenta coletivos, tanto da capital como do interior com uma única orientação: ir para a sede da torcida, concentrar-se, participando das festividades e seguir para o jogo com a escolta da Polícia Militar, assim como o combinado no Plano de Ação Preventivo.

Nós, não somos responsáveis pelos atos de domingo. Se corinthianos acreditam que a forma de viver a vida e o futebol são aquelas, nós ressaltamos que estes, estão fazendo um mau uso do livre arbítrio e prejudicando a entidade. A maneira de viver e de ser Gaviões é outra. O verdadeiro Gavião vai ao estádio para torcer e jogar com o Corinthians nas arquibancadas. Essa é nossa essência e o nosso objetivo, ir aos estádios. Temos muitos sócios, a torcida corinthiana é grande e, infelizmente, uma minoria realiza este tipo de ação. Abriu-se inquérito policial sobre o ocorrido e, caso seja comprovado à participação de algum membro dos Gaviões, será imediatamente expulso de nosso quadro associativo.

Além de expulsarmos, continuaremos contribuindo com o Plano de Ação em vigência, temos propostas para contribuir nas melhorias, mas infelizmente, o direito de nossa participação, como garantido no Estatuto do Torcedor, é limitado. Acontecem fatos lamentáveis entre torcedores e caímos na descriminação novamente, regredindo em todos os trabalhos.

Muito é dito sobre a melhoria quanto à redução de atos violentos nas imediações dos estádios. Fruto de um conjunto de ações que também contribuímos. Muito é dito também que os problemas são os trajetos, nos meios de transportes, distante do estádio e afirmamos que a deficiência é neste ponto. Eis a parte do Plano de Ação que deve ser aperfeiçoado e com muita participação e comprometimento das torcidas organizadas.

O conhecimento da organização de cada torcida é fundamental para a prevenção dar certo. Nós, dos Gaviões, atuamos em cada coletivo com muitas orientações, buscando o bem estar, mas, nem todos optam ir ao estádio de forma organizada e não podemos nos responsabilizar por eles.

Enxergamos que a violência na sociedade, no Brasil e no mundo está extrapolada. A formação de nossa sociedade brasileira é deformada. Nosso ensino público deficiente, saúde precária, falta de emprego, falta de oportunidade para a maioria, o individualismo, dentre muitas questões que analisamos. Como podem cobrar uma postura perfeita de torcedores e nos responsabilizar por todos?

Temos propostas para melhorias também, mas não somos ouvidos. Nossa entidade sempre foi contra impunidade e a favor das melhorias para o torcedor. Prova disto é que fomos a primeira e única Torcida Organizada a apoiar a formulação e aprovação do Estatuto do Torcedor. Faltava à legislação para acabar com a impunidade que imperava, hoje desejamos que seja aplicada corretamente. As Torcidas Organizadas estão sendo suspensas sem que os casos referidos sejam totalmente apurados, comprovando a culpa da direção das entidades.

Nestes casos lastimáveis, enxergamos certo oportunismo e afirmações caluniosas de quem “apura”. Já denunciamos a Avenida Inajar de Souza como ponto de risco às autoridades. A avenida, usada como acesso de todos os torcedores como caminho único, torna-se um local com alto potencial de risco. Ressaltamos isso muitas vezes. Quando joga dois times grandes da capital, o local torna-se ponto de risco.

Alguns locais de acesso dos torcedores recebem contingentes relevantes, circulam cerca de 200, até 500 torcedores, e poucas viaturas atuam nestes locais em caso de encontro de torcedores, nem sempre conseguem conter o possível conflito. É necessário aperfeiçoar esse plano de organização e estamos dispostos a ajudar.

Em consequência deste fato lamentável, a direção dos Gaviões responderá o inquérito policial aberto. Nesta terça-feira, a Polícia Civil, o DHPP, através do Degradi, cumpriu mandato de busca em nossa sede. Levaram nosso movimento administrativo e nossos computadores para avaliações, pois acreditam que essas brigas são agendadas por internet.

Nos veículos de comunicação, tendenciosamente ou não, informaram que o dinheiro recolhido na busca é de atividade não confirmada. Esclarecemos às autoridades, logo na apreensão, que esta referida quantia trata-se de pagamento que devemos fazer ao Corinthians Paulista dos ingressos do jogo do último domingo. Prática de cada jogo, no qual o Corinthians já comprovou às autoridades, inclusive com documentos.

Nossa direção é comprometida com os bons valores dos Gaviões e do ser humano e, infelizmente, uma minoria nos prejudica. Com torcida ou não, mal torcedores existirão. Os mecanismos existentes precisam funcionar de forma ordenada e não ferir a maioria dos associados das Torcidas que vão aos estádios torcer pelo seu time.

Diretoria Gaviões da Fiel

terça-feira, 27 de março de 2012

A autoridade pública deve proibir o ‘torcedor do mal’

A decisão da FPF de proibir a entrada no estádio de torcedores das organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Verde não resolve, definitivamente, o problema da violência.

É um paliativo que perde a força agora mesmo.

Se o vândalo entrar com a camisa branca, sem identificação, poderá arranjar alguma briga no local. Então, na prática, nada muda na intenção de impedir que os encrenqueiros freqüentem as arenas esportivas.

Além disto, não podemos achar que todos que fazem parte da torcida organizada são pessoas ruins, gente do mal e bandidos.

Não, não são!!!

As autoridades judiciais devem ser firmes na aplicação das leis contra o vandalismo. A polícia tem a obrigação de colocar o serviço de inteligência para antecipar os confrontos. Os governos municipais, estaduais e federal devem usar a força política para inibir o problema.

Um exemplo clássico é a filosofia adotada na Inglaterra depois de uma série de problemas envolvendo os hooligans. Eles foram identificados, presos e proibidos de entrar nos estádios. Mais: muitos são obrigados a prestar serviços às comunidades que pertencem, na mesma hora em que o time está em campo. Uma excelente ideia a ser seguida e copiada aqui no Brasil.

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Tudo neste nosso País depende de vontade política e esses últimos querem apenas enriquecer lícita e ilicitamente. Bastava que fizessem o seguinte:
BRIGAS DENTRO DO ESTÁDIO = Hoje exixtem milhares de câmeras que registram tudo. Localizado o foco, se entre torcidas organizadas, exigir que as mesmas apresentem o cadastro de seus filiados, com foto, endereço e n. de documentos. Após a briga convocar os mentores dessas torcidas, aplicando pesadas multas exigindo deles a identificação e a expulsão sumária. Prisão mínima de 30 dias aos que participaram de mão limpa e os
pegos com armas, prisão conforme o código penal.
BRIGAS AGENDADAS = Acompanhamento com infiltração de políciais nas rêdes anti-sociais que esses desqualificados frequentam. Presença maciça da polícia nos locais agendados e sob estratégia militar anti-fugas e detenção de todo indivíduo armado (paus e fogos também são armas)e punição severa se pertencerem ou não nas ditas torcidas organizadas.
UMA PENALIDADE COMPLEMENTAR: Os envolvidos nessas brigas serem castigados com a penalidade de ir aos estádios, nos 20 jogos subsequentes
ao entrevêro, acompanhado de pai e mãe, ou esposa e filhos, ou irmãos e ficar no meio da torcida contrária. Para saber se foram nos jogos pré-determinados, na entrada identificarem-se e pedirem o visto de comparecimento por um representante da polícia. Acho que assim mesmo não acabaria, Apenas seria o início de um saneamento educacionale e cultural. COMPLEMENTANDO: hINOS DE GUERRA, COM PALAVRAS INCITADORAS DE VIOLÊNCIA, prisão para todos os cantores.
E, minuto de silêncio tem de ser respeitado pea platéia.
E o hino Nacional deve ser cantado, nem que tenha de ser distribuído na entrada a letra do hino. Tem jogadores e técnicos que ainda não aprenderam. Tem comentarista que fica falando na hora do minuto de silêncio.
É só ter um pouco de boa vontade e a situação se reverte.
Forte campanha pela mídia, mostrando os punidos, e o auto falante do estádio educando o pessoal.

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Prefacialmente é preciso ter vontade política, coragem e isenção para agir em relação ao crime organizado como é o caso ora em tela.
O Ministério Público e a Polícia precisam agir preventivamente, quebrando o sigilo dos líderes para detectar quem e quais são as “ligações perigosas” destes bandos e como é o mecanismo de subsistência financeira através de sua movimentação. Haja vista, ficar claro que o TRÁFICO DE DROGAS, LAVAGEM DE DINHEIRO e PODER POLÍTICO representam o mister destas entidades mafiosas.
As Federações determinarem jogos de torcida unica, durante um longo período, no intuito de arrefecer os ânimos.
E, por último, a MÍDIA. Como “formadora de opinião” e “direcionadora das consciências ignorantes” exercerá papel preponderante nesta questão:
1 – Deverá exercer a auto-censura evitando expressões de confronto como: GUERRA, VINGANÇA e outras, sempre que se referir a este esporte.
2- TREINAR seus apresentadores, comentaristas, repórteres e apresentadores para que não cometam a ignomínia de usar expressões de intolerância para com o diferente, objetivando a audiência fácil. Como exemplo, podemos citar: “Os grandes daqui ou dali”, No “Nordeste se usa nota fiscal”,… Tudo isso com o intuito de, em se reduzindo a MEGALOMANIA VERBAL da mídia, estas expressões imbecis não sirvam de mote para contendas públicas.
3 – (Como se fez com o PCC) Proibição total de citação dos nomes destas famílias mafiosas, exibição das brigas destes e, principalmente, a VEDAÇÃO em qualquer veículo de imprensa da participação com opiniões ou entrevistas de torcedores de clubes fazendo “gozações” e outros que tais. Estes itens servem de conteúdo para uso nas redes sociais, mostrando suas conquistas, fomentando o “ÓDIO” e, assim, usado para arrebanhar novos criminosos.
Em suma: Só retirando a fonte de financiamento, os motivos e a argumentação poderá ser minimizado este problema. Mas, quem terá coragem de abrir mão de sua fatia deste bolo.
Esta história (discussão) de Prisão, pena e outras medidas legais só servem para encher os programas de TV, permitindo a seus titulares fazer cara de inteligente e mostrar preocupação com os fatos ocorridos. Sendo que no fundo isso preenche espaço e dá audiência (MONDO CANE)
É preciso, dar um SIM ao futebol ao mesmo tempo EXECRAR, com toda a contundência possível, o “TORCEDOR PROFISSIONAL”.

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Não li a maioria dos comentários postados aqui, hoje, porem tenho convicção de que muitos deles corroboram com a minha opinião que, mais do que a própria opinião é uma verdadeira constatação.
É muita cara de pau da sua parte abordar em forma de censura um ato do qual você tem grande parcela de responsabilidade (ou será de irresponsabilidade).
Basta que se faça uma retrospectiva dos comentários que fazem por aqui interagindo com os temas ditos polêmicos que você costuma inserir. São verdadeiras aberrações e demonstrações de ódio explicito regado por ignorância e desrespeito ao próximo, sem limites… E você publica a todos da mesma forma como costuma ler os e-mails e tele trins semelhantes na estação de rádio aonde trabalha.. Tudo em nome de uma pseudo “rivalidade sadia” que, de sadia tem apenas a sua conta bancária.
Os blogs interativos, como este, por exemplo, fazem parte do que se denomina atualmente como “redes sociais”… Não importa que o confronto foi marcado atraves de um outro mecanismo de interação… o que importa é todo o contexto. e você faz parte dele como incitador.
Houvesse realmente vontade das autoridades em coibir essas manifestações de ódio, desrespeito e ignorância, o seu blog seria, com certeza, um dos primeiros a ser banido da rede, juntamente com todos os outros que agem de forma semelhante buscando apenas a visibilidade a qualquer preço.
E, as vezes, esse preço é a própria vida de alguém.
Provavelmente você não vai publicar o meu comentário. Provavelmente você alegará que ele não faz parte do “perfil” de interagentes que você busca.

domingo, 25 de março de 2012

Vidas Amargas





Elevou um segundo para arruinar minha vida completamente". Por trás do véu, Zakia, 39 anos, esconde marcas definitivas de um crime. Furioso com a entrada do pedido de divórcio, o marido jogou ácido no rosto da mulher e, desfigurada, ela passou a engrossar o número de vítimas desse tipo no Paquistão.
Sua história é um dos casos retratados em Saving Face, vencedor do Oscar de documentário em curta-metragem neste ano. O filme, que estreou no canal HBO nos Estados Unidos no Dia Internacional da Mulher, será exibido nos dias 28 e 29 de março no Reino Unido, durante o Human Rights Watch Film Festival. Além de Zakia, o documentário mostra o caso de Rukhasana, 23 anos - atacada pelo marido e pelos parentes dele -, a luta das sobreviventes por justiça e o trabalho para a reconstrução de seus rostos pelo cirurgião plástico Mohammad Jawad, por meio da ONG Islamic Help, situada em Birmingham, região central da Inglaterra.
Entidades que ajudam sobreviventes estimam que o número de mulheres atacadas com ácido por maridos ou por familiares chegue a 400 por ano, mas a maior parte permaneceria obscura, explica John Morrison, presidente da Acid Survivors Trust International (ASTI), em entrevista ao Terra. Segundo ele, 150 novos casos foram registrados em 2011 pela Acid Survivors Foundation Pakistan (ASF-P), um aumento em relação aos anos anteriores - o que não significa que o crime teria se tornado mais frequente, mas que a presença de uma organização estimularia o registro desse tipo de crime, observa.
Perfil de agressores e vítimas
No Paquistão, os autores dos ataques seriam, em geral, homens. A maioria das sobreviventes, mulheres com pouca instrução, de áreas rurais, mas algumas de Karachi, uma das maiores cidades do país de 165 milhões de habitantes. Entre 2007 e 2009, dos pacientes da ASF-P, 55% eram mulheres, 27% crianças e 18% homens. Os motivos variam: vingança por um pedido de casamento negado, suspeita de adultério, ciúmes entre esposas de um mesmo marido.
Para Sharmeen Obaid-Chinoy - que conquistou o primeiro Oscar para o Paquistão na direção de Saving Face (ao lado do americano Daniel Junge) -, essas mulheres são as integrantes mais oprimidas da sociedade de seu país, mas ela mesma cita no site do filme que nunca foi submetida a preconceito de gênero no Paquistão. Haifaa Jawad, especialista em estudos islâmicos e do Oriente Médio da Universidade de Birmingham, observa que a posição da mulher no Paquistão não é monolítica.
"Acredito que há diferenças entre a mulher na sociedade urbana e na rural, com problemas relacionados a classes, educação e economia. Há poucas com boa educação e, de outro lado, mulheres que não tiveram muito estudos e, em consequência, sua posição é diferente. Ataques com ácido é uma das formas de violência contra a mulher que ocorre no Paquistão. Pode haver muitas razões, mas nenhuma é aceitável", comenta Haifaa.
Para os realizadores do filme, a disponibilidade de ácidos usados em manufatura e processamento de algodão e borracha é a principal causa dos ataques. Morrison aponta que o cenário no Paquistão inclui leis inadequadas e falha em cumprir as que existem, desigualdade entre os sexos - com as mulheres sendo muitas vezes consideradas um bem descartável da família -, falta de conhecimento das vítimas sobre seus direitos e corrupção da polícia pelos autores do crime. Hospitais e delegacias ainda falhariam em preencher os registros adequadamente (sem categorizar, por exemplo, se foi acidental ou proposital), o que deixa autoridades e governo sem noção do tamanho do problema.
Paquistanesas comemoraram em dezembro uma vitória: a aprovação do projeto de lei sobre controle de ácido e prevenção de crimes com o produto na Assembleia Nacional. A punição prevista é uma pena de, no mínimo, 14 anos de prisão ou perpétua, além de uma multa de até 1 milhão de rúpias paquistanesas (quase R$ 20 mil).
Crime ocorre em outros países
Para o diretor de desenvolvimento internacional da Islamic Help (mencionada na versão britânica do documentário), Kamran Fazil, ao colocar o holofote sobre o problema, o Oscar para o filme Saving Face gera dois efeitos. Se por um lado, significa uma grande exposição ao trabalho feito para ajudar essas mulheres, por outro, surgem interpretações imprecisas.
"Primeiro, dá a impressão de que acontecem ataques com ácido no Paquistão em todo o lugar. Segundo, que é uma questão islâmica, o que não é verdade, e, terceiro, pode gerar copycats (cópias de ataques). Não é nossa culpa, é a percepção das pessoas. Mas o filme ainda mostra histórias de sucesso, como o trabalho das ONGs, de advogados locais e até do governo", pondera.
O presidente da ASTI reforça que esse tipo de violência não se caracteriza por credo, cultura ou continente - acontece em todo o mundo. "Frequentemente, porque os relatos não são oficiais, são suprimidos ou são negados, não podemos dar uma declaração definitiva, mas temos convincentes evidências de ataques no Sri Lanka, Oriente Médio - especialmente Afeganistão e Irã -, África Subsaariana, incluindo Uganda, Malawi e Nigéria, e sudeste da Ásia, como Laos, Vietnã e Cambodia -, aponta Morrison.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Você imaginaria que aos 30 anos seria rico

Você imaginaria que aos 30 anos seria rico, famoso e cercado de belas mulheres?
Essa pergunta provavelmente terá uma resposta “não” por mais de 90% das pessoas.

Adriano sempre foi um ótimo jogador, surgiu bem no Flamengo e logo foi negociado para o futebol italiano, comprado pela Inter de Milão e por lá atuou por Parma, Fiorentina e a própria Inter. Foram ótimos anos, onde ganhara o apelido de Imperador da imprensa italiana. Através desse sucesso e do ótimo futebol apresentado Adriano foi um dos principais nomes do futebol mundial. Infelizmente, em meados de 2008, Adriano perdeu seu pai, grande companheiro e incentivador da carreira do jogador. Com isso, seu futebol praticamente sumiu e Adriano se afundou em problemas fora de campo.

Sumiu de Milão e ficou desaparecido por alguns dias. Somente foi encontrado na Vila Cruzeiro, Rio de Janeiro, comunidade onde morara quando criança e adolescente. Adriano disse não ter condições psicológicas de continuar jogando futebol e a Inter de Milão, optou por preservar o homem ao invés do jogador e rescindiu seu contrato, sem cobrança de multa, para que Adriano se tratasse psicologicamente. Após mais alguns dias de excessos (tais como fotos com chefes do tráfico de drogas, bebedeiras e etc), o jogador resolveu voltar ao futebol. Exatos 30 dias depois de ser demitido pela Inter de Milão, Adriano era apresentado no Flamengo.

Parecia realmente estar de volta a sua casa e naquele campeonato brasileiro resolveu jogar. E MUITO!
Foi de longe o melhor jogador do Flamengo na arrancada para o título nacional daquele ano. O mesmo futebol não foi apresentado no primeiro semestre de 2010 e mais problemas particulares começaram a tomar conta da vida do jogador. Problemas com a namorada quebrando carros dos companheiros de time durante um funk com traficantes numa favela do Rio de Janeiro, idas e vindas com a mesma atrapalharam a carreira de Adriano. No meio desse mesmo ano, o Flamengo recebeu uma proposta de compra do jogador pela Roma, da Itália. Adriano não exitou em aceitar a proposta alegando que precisava provar aos italianos que estava apto para voltar a jogar um ótimo futebol na velha bota. Apesar de ficar de fora da lista de Dunga para o mundial da África do Sul, Adriano não parecia abatido.

Rumou para Roma dizendo que arrebentaria novamente no futebol italiano. Ledo engano dele e de todos que acreditaram em suas palavras. Contusões e mais problemas extra-campo fizeram Adriano engordar E MUITO e ainda conseguir a incrível marca de não marca nenhum gol pelo time italiano.

Como se fosse possível, no início de 2011, o Corinthians foi atrás do jogador, com a pretensão de conseguir o mesmo sucesso que o clube tinha alcançado com Ronaldo. Este mesmo Ronaldo foi um dos responsáveis pela chegada de Adriano ao Parque São Jorge.

Adriano chegou com vencimentos avaliados em R$ 500.000,00 (QUINHENTOS MIL REAIS) mensais. Azarado, logo de cara, se contundiu. Fraturou o tendão de Aquiles, que obrigou Adriano a ficar 5 meses afastado dos gramados.

5 meses e 42 faltas às sessões de fisioterapia depois, Adriano finalmente estreiou pelo Corinthians e foi responsável por um dos principais gols da campanha corintiana na campanha do título do Campeonato Brasileiro de 2011. Esperava-se que dessa vez o jogador entraria nos eixos e engrenaria novamente.

2012 começou e Adriano continuava (BEM) acima do peso e tinha mais um caso policial para sua coleção (uma das “amigas” andando em seu carro acidentalmente atirou na própria mão brincando com o revólver de um amigo do jogador). O “Imperador” conseguiu marcar mais um gol pelo clube e a diretoria teimava em dizer na imprensa que toda semana emagrecia 3 quilos (pelos meus cálculos Adriano saiu do Corinthians pesando -14 quilos).

Depois de jogar contra o Santos, Adriano sumiu do Parque São Jorge (assim como tinha feito na época da Inter de Milão) e foi achado no Rio de Janeiro alegando que precisava pensar. Dessa vez, as especulações de uma possível volta ao Flamengo não demoraram nem 24 horas após o desligamento do jogador ao Corinthians. Ainda por cima, como o contrato ainda estava em vigor, Adriano resolveu COBRAR os salários que teria direito a receber caso jogasse pelo Timão.

Após toda essa “bela” história, restam algumas dúvidas:
- Adriano realmente é depressivo?
- O jogador é uma pessoa de caráter profissional?
- Será que já havia um contato entre Adriano e Flamengo antes do mesmo sair do Corinthians?
- Por que o jogador quis sair do Flamengo em 2010 e voltar pra Itália já que estava tão feliz no clube?

Essas perguntas parecem não ter resposta por enquanto. Nada além do “achismo” deste que vos escreve. Só acho que uma pessoa que precisa fugir pra fingir que está pensando na vida e não tem mais vontade de jogar futebol e logo depois volta ao clube de origem não tem consciência do que é ser um profissional. Não tem clareza de que para algumas pessoas ele é um ídolo e elas se espelham nele. Não aparece para treinar, falta às sessões para cuidar de sua própria saúde, inventa desculpas para não jogar. Essa pessoa não pode ser considerada simplesmente uma vítima. Ao Flamengo, por aceitar de volta esse jogador, fica apenas o decréscimo do respeito que tenho pelo clube.

sábado, 17 de março de 2012

QUE PAIS ESSE

Bicicleta na metrópole

A morte da ciclista Juliana Ingrid Dias, 33 anos, na avenida Paulista (região central de SP), trouxe de novo a discussão sobre o uso da bicicleta numa cidade como São Paulo.

Muitos a defendem como meio alternativo de transporte. Outros querem praticamente bani-la.

A discussão é boa, mas o fato é que a circulação desses veículos em vias urbanas está prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro. E as bikes já são uma realidade na maior cidade do país.

Pesquisa feita pelo Metrô mostra que a quantidade de viagens na cidade feitas por bicicletas passou de 162 mil, em 1997, para 304 mil em 2007. Hoje deve estar chegando a 350 mil.

A título de comparação, as viagens diárias de motocicleta em 2007 chegavam a 721 mil, e as de automóvel eram 10,4 milhões.

A maior parte das viagens concentra-se em faixas de baixa renda e é realizada para levar o cidadão ao trabalho ou a um outro meio de transporte, como o metrô, que o leve ao trabalho.

Além disso, cerca de 70% dos acidentes fatais ocorrem em bairros periféricos. A questão, portanto, não é se devemos ter bicicleta em São Paulo, mas sim o que falta para criar condições melhores para a convivência entre ciclistas, automóveis, motos e ônibus.

É preciso avançar na sinalização que indique aos ciclistas rotas por vias secundárias mais tranquilas. Também é preciso fazer um plano de ciclovias, faixas exclusivas, para esses veículos.

Antes ninguém usava cinto de segurança e ninguém respeitava faixa de pedestre. A situação mudou. O mesmo pode acontecer com a bicicleta. Só falta educação e investimento para isso.


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Compras por computador


A ideia de lojas virtuais, aquelas que só existem na internet, é boa: o consumidor pode fazer compras sem precisar sair de casa. É uma tremenda facilidade.

Problema: muitas vezes o que era para ser uma mão na roda acaba trazendo dor de cabeça para o comprador: atrasos na entrega, mercadorias que chegam com defeito e não são trocadas, e por aí vai. Não tem cabimento.

O número de reclamações sobre esses serviços tem crescido tanto que o Procon-SP resolveu suspender o funcionamento de três desses portais de compra.

A medida pegou os serviços Submarino, Americanas.com e Shoptime. Valeria por 72 horas. Mas a Justiça decidiu no mesmo dia cancelar a suspensão determinada pelo Procon.

Tudo isso, veja só, na véspera do Dia do Consumidor, que foi comemorado ontem.

Diante dessa coincidência, surge a dúvida: o Procon estava fazendo a coisa certa ou queria fazer papel de durão?

A pergunta tem sentido porque, na prática, o próprio consumidor saiu prejudicado, já que havia três portais a menos para fazer compras.

O melhor, nesse caso, talvez fosse manter a multa de R$ 1,744 milhão e obrigar as empresas a pagar uma indenização para quem tivesse ficado no prejuízo.

Em sua defesa, os três portais dizem que o volume de vendas cresceu mais do que esperavam. E apareceram dificuldades práticas para atender todos os pedidos.

O consumidor, por sua vez, não tem nada com isso. Seu direito é receber o produto que comprou.

É preciso aumentar a fiscalização e as punições. Mas isso tem que ser feito diariamente, e não como um show com data marcada.


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Caindo aos pedaços


Não é exagero dizer que as pontes e os viadutos de São Paulo estão caindo aos pedaços. Estão, de fato.

No sábado, parte da estrutura da ponte do Morumbi despencou na marginal Pinheiros. Por sorte, ninguém se machucou, e o trânsito logo foi liberado.

Dez dias antes, um acidente parecido tinha deixado cinco feridos na avenida 23 de Maio, quando blocos de concreto de um viaduto caíram sobre um táxi.

Na segunda-feira, repórteres da "Folha de S.Paulo" percorreram várias regiões da cidade para verificar o estado das pontes.

Foram acompanhados por engenheiros especialistas em inspecionar grandes estruturas.

Eles examinaram dez pontes e viadutos de São Paulo. Descobriram que nove deles tinham problemas. É alarmante.

As falhas mais comuns são infiltrações, defeitos em juntas e altura baixa para passagem de caminhões.

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) nem pode dizer que não conhecia essa situação, das mais graves.

Em 2007, o Ministério Público deu dez anos para a Prefeitura de São Paulo reformar 68 pontes e viadutos em várias partes da cidade.

Metade do prazo já passou, mas só 18 obras foram feitas.

Recentemente, Kassab disse que o número de reformas não é pequeno. Mas não explicou por que demorou cinco anos para encomendar um estudo que ajudasse a planejar as obras.

O paulistano não precisa de novos problemas no trânsito, principalmente daqueles que podem ser evitados com uma boa manutenção.

Só faltava essa: além de ficar preso no engarrafamento, o cidadão também vai ter medo de parar debaixo da ponte.

Mudanças na CBF

Ricardo Teixeira, quem diria, deixou a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Resta saber se a sua saída abrirá uma nova fase no comando do esporte mais popular do Brasil.

Após 23 anos de uma administração que teve de tudo, menos transparência, o futebol teria muito a ganhar com uma gestão mais profissional. Não é o que está vindo pela frente, contudo.

Quem assume a CBF até 2015 é José Maria Marin, o mais velho dos cinco vice-presidentes da entidade.

O novo presidente também substituirá Teixeira no Comitê Organizador Local da Copa-2014 (COL).

Marin, 79, representa um passo atrás. De 1982 a 1988, foi presidente da Federação Paulista de Futebol.

Em janeiro, Marin foi flagrado pela TV ao enfiar no bolso uma das medalhas de atletas do Corinthians pela Copa São Paulo de Juniores. É o retrato acabado do cartola brasileiro.

Ricardo Teixeira, é verdade, foi o presidente da CBF que conquistou duas Copas, em 1994 e 2002, das cinco que o Brasil ganhou.

Trouxe para o país, ainda, o Mundial de 2014.

Nos 23 anos que passou à frente da CBF, porém, Teixeira cuidou mais da seleção como um negócio, uma atração internacional capaz de gerar boa renda.

Teixeira foi também alvo de muitas suspeitas, como no caso revelado pela "Folha de S.Paulo" sobre a receita de um amistoso contra Portugal em 2008. Enfrentou duas CPIs.

Deixa para o sucessor uma CBF rica e um futebol de clubes pobres, endividados e escravos de um calendário maluco.

A renúncia de Teixeira abre espaço para tirar parte desse atraso. Algo não muito provável, infelizmente.

Corinthians analisa pedido e pode fazer duelo 'em casa' contra Nacional (PAR)









Na próxima quarta-feira, o Corinthians encara o Cruz Azul (MEX) no Pacaembu pela Copa Libertadores. Mas pelos menos dois funcionários do clube já pensam no penúltimo confronto do time pela fase grupos a ser realizado contra o Nacional, no Paraguai, em 11 de abril.


A preocupação acontece porque o clube paraguaio solicitou a Conmebol a transferência da partida, antes marcada para a capital Assunção, para Ciudad del Este, divisa com o Paraná.

Como o Nacional está longe de ser um time popular no Paraguai, a ideia do clube é disponibilizar grande parte dos ingressos para a torcida do time brasileiro ocupar os 28 mil lugares do estádio Antônio Oddone Sarubbi, casa do 3 de Febrero, time da segunda divisão paraguaia.

A assessoria de imprensa do Corinthians confirmou nesta sexta-feira que a definição deve sair na próxima semana, quando dois integrantes ainda não definidos viajarão para conhecer as instalações do estádio.

O objetivo da visita, além de analisar as condições do gramado é também estudar a logística necessária para chegar a Ciudad del Este.

Apesar de ser uma viagem mais curta, o Corinthians precisaria desembarcar em Foz do Iguacú, no oeste paranaense, para depois embarcar em uma viagem de ônibus – cerca de uma hora – até o local do jogo. Já para Assunção, seria apenas um voo direto para a capital paraguaia.

Também na quarta-feira, o Nacional encara o lanterna Deportivo Táchira, na Venezuela, e pode chegar ao confronto com o Corinthians com chances claras de classificação. Hoje, o clube está na terceira colocação com três pontos, atrás de Corinthians, com cinco, e Cruz Azul, seis.

Antes de pensar na Libertadores, o Corinthians volta a atuar pelo Campeonato Paulista neste domingo. Com o time reserva, a equipe de Tite pega o lanterna Comercial tentando manter a liderança do estadual.

VAI CORINTHIANS !!!!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Membro da comissão diz a jornal que dispensa de Adriano teve relação com bebida

Sem clube, Adriano foi visto na última quinta-feira em uma churrascaria no Rio de Janeiro

A dispensa de Adriano, tratada com certo mistério pelo Corinthians, começa a ficar mais clara. Em entrevista ao diário Lance!, um membro da comissão técnica de Tite, que não quis se identificar, confirmou a versão apresentada pelo blog do Perrone, do UOL Esporte, de que o atacante abusou do álcool na semana em que acabaria dispensado.

“Estávamos chateados porque a semana de treinos tinha sido ruim, muito ruim. E ele estava se descuidando fora de campo, com bebida”, disse o membro da comissão técnica.

Um dia depois da oficialização da saída de Adriano, o blog do Perrone (leia a notícia completa aqui) publicou que um dirigente do clube, que também não se identificou, falou que o jogador chegou ao clube na última sexta aparentando ter ingerido “caninha da boa” recentemente. Segundo o Lance!, o problema tinha começado um dia antes, na quinta-feira, quando Adriano participou de um coletivo como titular.

Incomodado com a má atuação do atacante, o técnico teria pedido um controle do peso do jogador. Caso ele tivesse ganhado peso, seria barrado do jogo contra o Guarani, no sábado. Adriano chegou ao clube e recusou-se a subir na balança, como já havia informado o comentarista Osmar de Oliveira à rádio Bandeirantes.

A atitude do “Imperador” teria causado uma confusão que contou até com a intervenção de Edu Gaspar, gerente de futebol alvinegro. Depois do treino, Tite reuniu-se com a comissão técnica e decidiu barra o jogador, dando início à crise que culminaria em sua saída, na segunda-feira, em comum acordo com o clube.

Teria pesado para a decisão a entrevista dada pelo jogador à Rede Globo, que foi ao ar justamente na sexta-feira. Na conversa, Adriano culpou sua lesão no tendão pelo mau rendimento em campo e disse estar só dois quilos acima do peso ideal, contrariando informações da própria comissão técnica.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Adriano não é mais jogador do Corinthians



Clube anunciou rescisão de contrato, que acabaria em 30 de junho, na tarde desta segunda-feira





Adriano fez dois gols em sete jogos oficiais pelo Corinthians (Foto: Eduardo Viana)

O Corinthians anunciou que o atacante Adriano não é mais jogador do Corinthians. O clube divulgou a notícia em nota no site oficial. A saída acontece poucos dias depois de mais um polêmica envolvendo o jogador. O Imperador foi cortado dos jogos contra o Guarani (no último sábado, pelo Paulista) e o Cruz Azul (nesta quarta, pela Libertadores) após recusar-se a subir na balança. No dia seguinte, ele treinou com o grupo e pediu dispensa das atividades de domingo.
Após o episódio, o diretor de futebol, Roberto de Andrade, afirmou que o clube não pretendia rescindir o contrato com o atleta antes do fim da sua vigência, em 30 de junho deste ano.
Em sua passagem de quase um ano pelo Corinthians (chegou no fim de março de 2011), o Imperador marcou apenas dois gols em oito jogos - sete oficiais e um amistoso contra o Flamengo).
Confira abaixo a nota oficial do Timão:
"No final da tarde desta segunda-feira, dia 12, a diretoria do Sport Club Corinthians Paulista e o atacante Adriano decidiram, em comum acordo, encerrar o contrato de trabalho entre as duas partes, que era válido até junho próximo.
Passo seguinte, os representantes do atleta e o departamento jurídico do clube negociarão os detalhes do distrato. Desta forma, Adriano não integra mais o grupo profissional do Corinthians e, por consequência, está dispensado de reapresentar-se amanhã com o restante do elenco."


VAI CORINTHIANS !!!!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Gasolina no fogo

A greve de caminhões que entregam gasolina em São Paulo perdeu alguma força ontem, mas o prejuízo continua hoje.

Mais postos de combustíveis podem ficar fechados por falta do produto, enquanto não se normaliza a distribuição.

O pretexto para tentar parar a maior cidade do país foi a proibição de caminhões em 25 vias de grande tráfego, com destaque para a marginal Tietê, das 5h às 9h e das 17h às 22h.

Motoristas de caminhões-tanque sob a liderança de um tal de Sindicam (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens) suspenderam a entrega de gasolina. Mesmo com a paralisação suspensa, vai precisar de alguns dias para reabastecer todos os postos.

A maldade com os paulistanos foi dupla. Para pressionar a prefeitura, os caminhoneiros escolheram a dedo algo para prejudicar os cidadãos.

"Estou fazendo uso da carga líquida porque ela mostra, com mais rapidez, a necessidade de alguém conversar", confessou Norival de Almeida Silva, presidente do Sindicam.

A agressão era ainda maior. Os caminhões que entregam combustíveis já estavam proibidos na marginal Tietê, e em horários parecidos com o das novas regras.

O trânsito de produtos perigosos naquela avenida foi suspenso em 2011 em certos períodos do dia.

A Justiça decidiu aplicar uma multa diária de R$ 1 milhão a sindicatos que lideram a greve abusada.

A Polícia Militar montou comboios para evitar depredação de veículos de motoristas que não aderiram ao protesto.

Gente sem consideração, que não hesita em prejudicar os outros para alcançar seus objetivos, só vai mesmo entender o que é errado na hora em que doer no bolso

Assim caminha o Brasil

Caminhões de problemas


Dá para entender a revolta dos caminhoneiros, que passam a enfrentar uma nova restrição na cidade de São Paulo: estão proibidos de circular na marginal Tietê e outras dezenas de avenidas e ruas das 5h às 9h e das 17h às 22h, de segunda a sexta.

Muitas empresas de transporte e motoristas autônomos terão a vida bem complicada pela proibição. Mas esse é um daqueles casos em que o prejuízo de alguns pode beneficiar a maioria.

Seria um exagero dizer que os caminhões são o único problema do trânsito. Também é verdade que veículos grandes, lentos e muitas vezes malconservados criam dificuldades para o tráfego de ônibus e carros.

Quantas vezes por semana, se não todos os dias, as marginais Tietê e Pinheiros não ficam engarrafadas por causa de caminhões que quebram ou entalam nas pontes, por desrespeitar as placas de altura máxima? Quem já não viu o trânsito parado porque a carga mal-arrumada, o excesso de peso ou a imprudência de um caminhoneiro provocou um tombamento e espalhou a mercadoria pela pista?

Infelizmente não dá para o transporte de carga conviver com o de passageiros o tempo todo no espaço limitado das ruas. Em muitas cidades de países desenvolvidos, as entregas só podem ser feitas em certos horários.

Falavam que o mundo ia acabar quando se decidiu que certas partes da cidade só poderiam ter caminhões VUC (veículo urbano de carga, com no máximo 6,3 m de comprimento). Não acabou.

Alguns caminhoneiros, porém, já ameaçam deixar a cidade sem combustíveis, em protesto contra a medida. É uma violência inaceitável contra os cidadãos.



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Central do crime

Um dos mais incríveis problemas de segurança pública do país começou a ser resolvido, ainda de maneira tímida, no início deste ano.

Até agora, o Brasil não dispunha de um banco de dados centralizado sobre os foragidos da Justiça nos diversos Estados da Federação. Uma ordem de prisão que partisse de um juiz paulista, por exemplo, dificilmente seria cumprida no Rio de Janeiro. Não por má vontade dos policiais daquele Estado, mas por simples falta de informação.

Assim a vida ficava fácil para a bandidagem. Bastava o meliante cruzar alguma fronteira estadual, e as chances de ser preso, já baixas, diminuíam mais ainda.

A criação do Banco Nacional de Mandados de Prisão deve mudar essa situação. O sistema de informação pela internet vai reunir a identidade de foragidos da Justiça em todo o país. Se o nome do procurado estiver na lista, um policial de qualquer polícia estadual poderá realizar a prisão.

É espantoso que uma providência desse tipo, tão simples, ainda não estivesse em vigor. Mas, para que ela funcione de verdade, os tribunais precisam colaborar.

Além dos 27 Tribunais de Justiça em cada Estado, o país conta com diversas cortes federais regionais e tribunais trabalhistas. Todos precisam enviar as informações sobre mandados de prisão para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), responsável por manter e alimentar o novo banco de dados.

Apenas 13 tribunais cumpriram o dever até agora. E, mesmo assim, informaram apenas as ordens de prisão mais recentes. É obrigação de todos eles obedecer a lei. Só assim a Justiça e as polícias ganharão eficiência, e os cidadãos, um pouco mais de segurança.

Coca e Pepsi mudam fórmula para evitar alerta de câncer




A Coca-Cola e a Pepsi decidiram mudar a fórmula, nos EUA, de um caramelo que compõe os refrigerantes para não ter de colocar um alerta de risco de câncer em suas latas.

Coca-Cola muda fórmula secreta de lugar pela 1ª vez em 86 anos
Coca-Cola se mantém no topo da lista das marcas mais valiosas

A notificação passou a ser obrigatória depois que a Califórnia incorporou um componente químico presente no caramelo na lista de substâncias cancerígenas.

A decisão foi motivada por pressão da entidade de consumidor Centro de Ciência para Interesse Público, que apresentou um estudo com indicações da conexão da substância com o desenvolvimento do câncer.

A associação das indústrias de bebidas dos EUA contesta o conteúdo do estudo. Segundo o grupo, a substância 4-metilimizadol, alvo do questionamento, já foi autorizada por reguladores nos EUA e em outras partes do mundo.



Latas de Pepsi e Coca em freezer nos EUA, onde a fórmula foi alterada para evitar um aviso de câncer obrigatório
Apesar disso, a entidade confirmou que as empresas trabalham para mudar a fórmula para atender as requisições do Estado da Califórnia.

"Consumidores não vão notar a diferença nos produtos e não tem razão alguma para preocupações em relação à saúde", afirmou a associação em nota.

O FDA (órgão norte-americano que regula remédios e alimentos) analisa um pedido da entidade de consumidores sobre o assunto. Um porta-voz da agência informou que um consumidor teria de beber mais do que 1.000 latas de refrigerante por dia para alcançar os níveis apresentados no estudo que mostrou uma relação com câncer em roedores.

"Embora acreditemos que não há risco para saúde pública que justifique mudanças, pedimos aos fornecedores do caramelo que deem esse passo para que nossos produtos não estejam sujeitos à exigência de um aviso sem fundamento científico", afirmou a representante da Coca-Cola, Diana Garza Ciarlante.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Parceria inusitada leva marca popular do Corinthians ao mundo elitista do polo a cavalo







Esporte de sobrenomes ligados a famílias tradicionais, com a reputação de elitista, o polo a cavalo dá um passo na missão de se tornar mais familiar ao público brasileiro através do lançamento da equipe do Corinthians. Associados a uma marca popular do futebol, integrantes da modalidade esperam atrair atenção para a prática e relativizar o rótulo de diversão exclusiva de endinheirados.


Nome conhecido na seleção brasileira, Calão Mello será o líder da equipe do Corinthians no polo
O Corinthians Polo Team nasceu da iniciativa do empresário Felipe Rodrigues, que conseguiu a parceria do Corinthians em negociação com o Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente do clube, no final de 2011.

Agora o projeto acaba de recrutar Calão Mello, capitão da seleção brasileira em três campeonatos mundiais e treinador da equipe na última edição do torneio, quando o país saiu com o vice.

Com 15 anos de experiência em gramados internacionais, Calão chega para ser jogador, mas principalmente com a missão de organizar o projeto do Corinthians do ponto de vista técnico, na montagem e treinamento da equipe.

O time disputará campeonatos nacionais em seu ano de estreia e terá todas as partidas transmitidas pela TV Corinthians, presente em operadoras por assinatura. A intenção é atrair interesse ao esporte através da eventual adesão de parte da comunidade alvinegra.

SOBRE O POLO
O polo a cavalo é um esporte em que a disputa se faz dentro de um campo de grama, de aproximadamente 275 por 150 metros, com dois gols de 7,5 metros, posicionados em cada extremidade. São duas equipes de quatro jogadores cada, dois juízes montados que acompanham o jogo dentro do campo e um terceiro arbitro fora dele.

O objetivo é anotar gols, golpeando uma bola de plástico inflado de aproximadamente 8 cm de diâmetro com um taco que varia de 50 à 53 polegadas de cumprimento, composto de uma alça, uma empunhadura, uma cana de bambu e um charuto de madeira na extremidade, com um peso total variando de 420 à 580 gramas.

Os jogadores são classificados por Handicap. O Handicap é uma nota de -1 à 10, julgada por uma comissão que avaliará o desempenho do atleta durante toda uma temporada. O jogador iniciante, por não obter histórico em torneios, participará de com o handicap -1 e, no final do ano, será avaliado.
"A marca Corinthians é muito forte, a principal do país e pioneira neste cenário de estratégia de marketing. Queremos chamar atenção para um esporte pouco divulgado, apesar de o Brasil já ter representatividade, é o atual vice-campeão mundial. Praticamente não existe cobertura da modalidade, temos apenas dois veículos especializados. Esperamos gerar uma curiosidade diferente. Quem sabe despertar a percepção no corintiano de que ele pode assistir", afirma Felipe Rodrigues, idealizador do projeto.

Além da TV do clube, o corintiano que despertar com mais entusiasmo para a modalidade pode acompanhar as partidas, que invariavelmente acontecem na cidade de Indaiatuba, região de Campinas, no Helvetia Polo Club ou em propriedades particulares.

Na mão inversa, os nomes ligados ao projeto corintiano admitem que podem lidar com alguma espécie de rejeição dentro do universo do polo, por sugerirem uma inovação ligada ao popular.

"Como tudo o que é novo, existe uma ignorância sobre o potencial deste trabalho. Talvez exista um pré-julgamento, acho que já está havendo. Mas, com o tempo, com as ações que serão tomadas, as coisas podem mudar. A ‘tribo’ do polo vai avaliar a chegada do Corinthians sem esse pré-julgamento de 'que raios essa equipe tão tradicional está se metendo num esporte tão diferente?'. A gente espera atrair mais patrocinadores e mais adeptos", diz o jogador Calão Mello.

A equipe terá licença de três anos para explorar a imagem do Corinthians, com as receitas divididas entre as duas partes. O projeto que pretende comercializar produtos ligados a modalidade nas lojas oficiais do clube e pontos de venda no segmento equestre nacional.

Inicialmente, o time corintiano ingressará em torneios de baixo e médio Handicap [avaliação individual dos jogadores]. A meta em médio prazo é conduzir a equipe a torneios internacionais.

PRÍNCIPE HARRY JOGARÁ NO BRASIL
O Brasil receberá no mês de março a visita oficial do príncipe Harry, um conhecido entusiasta do polo a cavalo.

Durante a visita, o integrante da família real britânica atuará pela equipe Sentebale contra o St Regis, comandada pelo jogador argentino Nacho Figueras. O evento festivo acontece no dia 11, em Campinas, no interior de São Paulo.

Tijolos por tijolos Vai Corinthians


timão venderá tijolo e colocará torcida para trabalhar em Itaquera
Novas campanhas do departamento de marketing serão lançadas nos próximos dias. Clube quer lucrar com ações destinadas aos torcedores




O bom andamento das obras do estádio de Itaquera, palco paulistano na Copa do Mundo de 2014, fez a diretoria do Corinthians investir no marketing de sua nova casa. Nos próximos dias, o Timão lançará novos produtos relacionados à arena, entre eles a venda de tijolos comemorativos e até a abertura de espaço para os torcedores participarem de um dia do trabalho braçal.


O tijolo será colocado à venda no início da próxima semana nas lojas oficiais do clube com o nome do clube gravado e a inscrição “arena 2014”. Ele faz parte de uma campanha que tenta arrecadar ao máximo com a popularidade do estádio alvinegro. No fim do ano passado, foi lançado um kit contendo a “terra sagrada” do bairro, além de sementes de ipê-de- jardim – o valor estipulado foi de R$ 89,90.
Outra campanha já aprovada pela diretoria é a participação de torcedores em um dia de trabalho nas obras. Os alvinegros pagarão um valor, não revelado, para colocar as mãos na massa e ajudar outros operários. Eles serão colocados em um espaço do canteiro em que as atividades não sejam tão pesadas e também não atrapalhem o calendário estipulado pela construtora.
Em troca, os participantes ficarão com a roupa e o equipamento de segurança que usarem, além de um registro comprovando que participaram da construção. Com o aval para a ideia ser colocada em prática, a previsão é de que as inscrições sejam abertas em, no máximo, um mês, já que o departamento de marketing precisa de tempo para organizá-la.
O Corinthians também lançou nesta semana uma campanha para que dez torcedores sejam os primeiros a sentar nas arquibancadas, que estão em fase de montagem. Os interessados devem responder à seguinte pergunta: o que você faria para entrar para história e ser um dos dez primeiros torcedores a estar na arquibancada da Arena Corinthians? As respostas devem ser enviadas ao site oficial do clube (clique aqui) para avaliação até as 23h59m do dia 9 de março.
Conforme alguns setores do estádio forem entregues, o Timão promete criar mais atrativos aos torcedores e, claro, lucrar com isso. Segundo a empresa responsável pela obra, 26% da arena está pronta. A inauguração está prevista para dezembro de 2013, com um amistoso do Alvinegro ainda sem adversário escolhido. Na Copa, a casa corintiana receberá seis partidas, entre elas a abertura e uma das semifinais.