São Paulo (SP)
O sofrimento atual da Fiel torcida tem um único culpado: o ex-técnico Mano Menezes, agora na seleção brasileira. E o raciocínio é simples demais. Esse time que não vence há seis jogos era para ser campeão da Libertadores e não do Brasileirão 2010. A ideia foi armar uma equipe experiente, com jogadores para cima de trinta anos, para levar os hermanos no bico e ganhar o tão cobiçado e inédito título sul-americano. Tudo deu errado.
Tcheco, Danilo, Iarley, Roberto Carlos estão mais para lá do que para cá. Perderam o pique faz tempo. Tcheco já foi dispensado e defende o Coritiba agora. Os outros estão lá, mas não se aguentam mais sobre as pernas. Some-se a esse problema, o eterno drama de Ronaldo contra a balança, as dores no pé de William e a velhice de Alessandro.
Já foi um erro armar uma equipe com mais idosos do que jovens para Libertadores. Manter a equipe no Brasileirão chegou aos píncaros da burrice. Era para dispensar todo mundo, do técnico ao último velhinho do elenco, talvez mantendo apenas Ronaldo e Roberto Carlos. O presidente Andrés Sanchez, então, deveria correr atrás de revelações dos campeonatos regionais, aliás, como sempre aconteceu na época de Alberto Dualib e o criticado dirigente ganhou 14 títulos.
Dualib era um horror para administrar, mas muito vivo para formar equipes campeãs. E não tem jeito: equipe para cima dos 30 anos está condena ao fracasso. Nem na Itália isso acontece mais. O Milan reformulou-se de cabo a rabo. É a lei do cão da bola.
Futebol de hoje é correria, preparo físico, alta performance. Não cabe mais lentidão, passes laterais e assim por diante... Assim que contundiram-se Dentinho, Jorge Henrique, Ralf e Bruno César, Timão perdeu a velocidade. Meninos Dodô, Boquita e William Morais, todos umas gazelas, nunca tiveram chances reais. Pior: poderá perder mais um título pelo mesmo motivo.
E tenho dito!
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