1 – Manomania
O clube continuou impregnado pelo estilo de Mano Menezes. Além de enfrentar resistência dos jogadores, que preferiam continuar jogando como faziam na época do ex-treinador, Adilson Batista conviveu com profissionais indicados pelo antecessor. Alguns com métodos diferentes dos seus.
2 – Time de peso
Jogadores acima do peso demoraram para entrar em forma. Alguns ainda não conseguiram. Eles tinham dificuldade de seguir as orientações de Adilson, que queria um time rápido, capaz de atacar e se defender em velocidade. O maior problema foi na defesa. Chicão chegou a jogar com três quilos acima do peso. Para o treinador, ele e William não podiam atuar juntos, pois a zaga ficava muito lenta para o seu gosto. Tiago Heleno, escolhido para ser a solução, não deu certo. Em forma, mas aos 37 anos, Roberto Carlos também não conseguia cumprir essa determinação do técnico. Desse jeito, Adilson não encaixou seu estilo de jogo.
3 – O piloto sumiu
Acostumada a deixar todas as decisões nas mãos de Mano, a diretoria de futebol teve dificuldade para se virar sozinha. Não conseguiu contornar problemas, como a divergência tática entre jogadores e técnico. Assim, não evitou uma profunda crise. Com mais habilidade, poderia ter evitado o agravamento da situação e a troca de treinador, pois o time continuou bem colocado na tabela.
4 – Vazamentos
Com a saída de Mano, o vestiário corintiano perdeu a blindagem que o treinador construiu enquanto esteve no Parque São Jorge. Questões que antes ficavam só entre jogadores, técnico e seus auxiliares começaram a vazar, gerando desconfianças na comissão técnica e entre os atletas, que queriam descobrir os responsáveis pelo vazamento de informações.
5 – Fogo amigo
Eduardo Silva, preparador físico do time, enfrenta um processo de fritura, iniciado com críticas internas da direção médica do clube, que contesta seus métodos de trabalho. Em meio aos ataques, as contusões foram se acumulando. E os jogadores demorando cada vez mais para se recuperar.
Marcão L.H.P.
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