sábado, 16 de outubro de 2010

Precisa apostar, Corinthians

São Paulo (SP)
Toda equipe grande, que tem obrigações acima das disputas simples de jogos, precisa estar preparada para qualquer eventual acidente de percurso. Um deles, talvez o mais importante no conjunto de atividades de rotina, é o risco de perder seu técnico. E, claro, isso pode acontecer por incontaveis razões.

Ato contínuo, a reposição tem que ser feita, sem vacilos e perda de tempo. Taí o Corinthians parado na pontuação porque não consegue vencer. O estouro depois da derrota para o Atlético Goianiense deixou o futebol do clube mais popular de São Paulo sem comandante.

Quase uma semana se passou e as dúvidas continuam marcando o cenário do Parque São Jorge. Não se entende a indefinição, numa hora crucial da competição, para conseguir encontrar o substituto do Adilson. Digam o que disserem, é inaceitável que corram os dias sem que surja um homem que possa assumir a função. No entanto, há especialistas disponiveis no mercado.

Opiniões meramente pessoais, diferenças ou bronquinhas de outras épocas, nada, enfim, justifica um candidato a título por obrigação estar com o lugar ainda vago.

O treinador não tem que ser simpático ao presidente, ao diretor de futebol ou a quem quer que mande lá dentro. Tem é que ser comprovadamente bom e ter vontade de traballhar da melhor maneira para restaurar o bom estado da equipe.

Ficar tentando trazer um profissional que tem contrato no exterior, além de custar uma fortuna, pode não ser o remédio da hora. Como saberia ele quem é quem no plantel? Quem garante que as coisas não continuariam do mesmo jeito?

De imediato, o que resta é oferecer a vaga a alguém sério, conhecido (se for o caso, até a alguém que não tenha no curriculo conquistas fantásticas), que possa, pelo menos, fazer lá um feijão com arroz, escalar certo, planejar direitinho e botar em campo um time pelo menos mais ambicioso.

Existem profissionais com esse perfil? Existem e eles sabem disso. A questão é apostar, já que os mais famosos e consagrados estão muito bem empregados e, claro, por nada, deixariam a solidez de sua posição atual.

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