sexta-feira, 27 de abril de 2012
Câncer sem preconceito
O que a apresentadora Hebe Camargo, o ator Reynaldo Gianecchini, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula têm em comum?
Câncer. Os quatro enfrentaram a doença sem esconder o fato. Estão vencendo a luta e voltaram ao trabalho.
Hebe, por exemplo, gravou seu programa para a TV na segunda-feira. Aos 83 anos, diz que se sente com 52 ou 53. Em entrevista à 'Folha de S.Paulo', mostrou o alto astral de sempre. Disse que não pensa na morte. Pensa na vida.
Nem a queda dos cabelos, um dos efeitos do tratamento contra o câncer, abalou seu humor: "Tenho de usar peruca um tempo. Mas isso não tem problema. Cabelo cresce tudo de novo".
Dilma Rousseff, ainda ministra, também usou peruca. Ele teve câncer em 2009, fez o tratamento, foi candidata em 2010 e hoje é a presidente do Brasil.
Já Lula descobriu um câncer na garganta depois de sair do governo. Combateu a doença e, aos poucos, vai voltando à política.
Sua atitude foi positiva, mas Lula deixou passar a chance de alertar sobre os problemas do cigarro. O tabaco é uma das principais causas do câncer.
Hebe, Gianecchini, Dilma e Lula mostraram que o câncer não é um bicho-papão. Claro, é uma doença séria, que precisa ser tratada sem rodeios. O Brasil investe mais de R$ 2 bilhões por ano em seu combate.
A grande lição é que a luta pode ser vencida. Quem teve câncer pode voltar a viver uma vida normal. Por isso, é mais que hora de abandonar o preconceito.
Primeiro, para fazer exames o quanto antes. Depois, para tratar. E, finalmente, para retomar a vida.
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