sábado, 28 de abril de 2012
Jeitinho para fazer a Copa
Quase todo brasileiro gosta de futebol. E quem gosta de futebol já ouviu falar que as obras para a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, estão atrasadas.
Não é segredo para quase ninguém que o país precisa correr, muito, se quiser fazer um torneio bem organizado. Mas o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tem dado entrevistas para dizer que não é bem assim.
Segundo ele, só os pessimistas que torcem contra o país acham que a Copa vai dar errado.
Para tentar mostrar que está certo, Aldo Rebelo fala que o Brasil já organizou eventos mais complicados que o torneio de futebol. Ele diz, por exemplo, que o país se saiu bem nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio.
O ministro deve achar que o povo é cego. As autoridades diziam que o Pan custaria R$ 410 milhões. No fim, saiu por cerca de R$ 3,7 bilhões. E ninguém usa mais a estrutura da competição para nada. Tremendo desperdício.
Se esse é o exemplo a seguir, o cidadão pode ter certeza de que uma grande parte do dinheiro dos impostos vai parar no bolso dos espertalhões por trás da Copa.
Quando o torneio estiver próximo, o governo vai abrir os cofres para fazer a coisa andar. Só que, de última hora, tudo é mais caro.
Alguns estudos até mostram que o Brasil pode lucrar bastante com a Copa. É só imaginar, por exemplo, a grana que turistas estrangeiros gastarão ao visitar o país.
Para valer a pena, ao menos três coisas devem acontecer. O custo do torneio não pode ser muito alto. As obras precisam ficar prontas o quanto antes. E a sociedade deve saber exatamente quanto o governo está gastando.
Até agora, porém, nada disso está acontecendo.
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