sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Às vésperas de eleição, Corinthians anuncia dívida de R$ 178 milhões
Mário Gobbi é o candidato de Andrés Sanchez no Corinthians: clube divulgou a dívida na véspera das eleições
O Corinthians divulgou nesta sexta-feira seu relatório de sustentabilidade, no último dia da gestão Andrés Sanches no clube. Diante de um crescimento nos investimentos anuais que aumentou de R$ 11 milhões, em 2007, para R$ 95 milhões, em 2011, o clube também divulgou uma dívida que ultrapassa os R$ 178 milhões, bem superior aos R$ 101 milhões de quatro anos atrás.
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"O Corinthians deve R$ 178 milhões em dezembro de 2011. Desse valor, mais da metade dele são coisas de longo prazo, para pagar à perder de vista. Se pagar em dois anos, não tenho time competitivo e não sou campeão de receitas e faturamento, nem a Globo com nossos jogos. Se for estratégica, em dois ou três anos de estádio pagamos tudo", anunciou o vice de futebol, Raul Correia.
"Qualquer empresa, negócio, não importa o que você faça. Para crescer, precisa investir. O faturamento aumentou de R$ 60 milhões para R$ 230 milhões, isso você tem com o crescimento do investimento. O que fizemos desde o primeiro momento: vocês devem lembrar que logo no início da gestão fui a Barcelona conhecer o modelo deles. Trouxemos a direção do Barcelona para cá, nos mostraram a importância de ter um estádio", justificou o dirigente.
"Ganhamos quatro títulos em quatro anos, na hora em que tivemos o estádio é outra fonte de receita. O importante é fazer investimento pensando nos resultados. O aumento no endividamento não foi trocando grama no jardim, foi investindo em atletas, no CT, na ase, vamos gastar mais ainda, mas tudo muito pensado. O orçamento e o planejamento visam além da visão"
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Reviravolta na porta do banco
Quem já não ficou preso na porta giratória de um banco e se irritou com isso?
Como se já não chegassem as filas e a burocracia, os clientes ainda tinham de enfrentar mais essa dificuldade para poder usar um serviço pelo qual pagam caro. Seja na forma de tarifas, seja na forma de juros, todos pagam para ter conta em banco.
Pelo menos o inconveniente das portas giratórias que vivem travando parece que está para acabar. Várias agências estão trocando o equipamento de segurança por portas normais.
É verdade que as giratórias não foram criadas para infernizar o cliente, mas para aumentar a segurança. Quando São Paulo ainda tinha 1.200 roubos a banco por ano (mais de três por dia), até que fazia sentido. Ninguém reclamava muito.
Só que agora os assaltos se tornaram mais raros. Foram 251 no anos passado, bem menos de um por dia.
Mas não foi bem por isso que os bancos começaram a aposentar as engenhocas. Além de esquentar a cabeça de quem quer chegar rápido ao caixa ou ao balcão, elas também começaram a dar prejuízo para os bancos.
É que muita gente se sentiu prejudicada por não conseguir entrar numa agência e foi à Justiça. Pessoas que carregam marcapassos para fazer o coração bater certo no peito, por exemplo, ou com pinos metálicos na perna.
Há informações de que mais de mil ações de indenização já foram julgadas na Justiça paulista. Algumas o banco ganha, mas outras acabam rendendo uma bolada para o cliente irritado.
Os bancos juram que a segurança não vai piorar. Se for verdade, ninguém vai ter saudade das portas que só giram quando querem.
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