quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Quais são os países que mais têm cavalos?
Quais são os países que mais têm cavalos?
Brancos, negros, pintados, o que não falta é cavalo no mundo
Não é surpresa que os cavalos façam parte da paisagem do Quirguistão. A final, acredita-se que esses animais foram domesticados pela primeira vez nas regiões de estepes que se estendem da moderna Ucrânia até a Ásia Central há cerca de 4 mil a 6 mil anos.
O Quirguistão tem, estimados, 362.433 cavalos – mais ou menos um para cada 15 pessoas. E na Mongólia, que tem mania de cavalos, há quase tantos deles quanto seres humanos. A maioria das principais nações com cavalos fica, porém, no Novo Mundo, terra de caubóis e gaúchos. Caso do Brasil, que nessa lista ocupa a quarta posição no mundo.
1. EUA (9.500.000)
2. China (6.752.465)
3. México (6.350.000)
4. Brasil (5.500.000)
5. Argentina (3.680.000)
6. Colômbia (2.505.579)
7. Mongólia (2.221.300)
8. Etiópia (1.995.306)
9. Cazaquistão(1.370.500)
10. Rússia (1.353.323)
Fonte: Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação, 2008 e 2009
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Socorro para o pronto-socorro
Quem conhece o Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas, na região central de São Paulo, sabe que a situação ali nunca é tranquila. Volta e meia, porém, as coisas saem do controle.
O gráfico Claudemir Palmeira, 45 anos, procurou o PS na sexta-feira, com queixas de tontura e surdez.
Passou o primeiro dia numa cadeira. O segundo, numa poltrona. Na segunda-feira, contou à reportagem do Agora sua irmã e acompanhante, Rosana Spessato, já tinha direito a uma maca, só que no corredor.
Além de Palmeira, outras três dezenas de pacientes ocupavam leitos improvisados nos corredores. Até em frente da porta do elevador havia uma maca, atrapalhando a passagem.
"Meu irmão está recebendo atendimento, mas não em condições humanas", queixa-se a dona de casa. É óbvio que ela está certa.
Isso não quer dizer, porém, que os médicos estão fazendo pouco caso do drama de toda aquela gente. O pronto-socorro vive superlotado, e os doutores não dão conta de atender todo mundo e internar quem precisa.
Esse, aliás, é um dos grandes problemas: muita gente procura o pronto-socorro do HC porque sabe que ali será atendido, mais dia, menos dia.
Mas esse hospital, um dos melhores da cidade, só deveria receber casos mais complicados, encaminhados por postos de saúde básica ou outros hospitais. Falta uma triagem mais rigorosa de pacientes.
Além disso, a procura sobe muito, coisa de 30%, em feriados como o Carnaval. Em condições normais, já são 500 pessoas por dia.
Some-se a isso a desorganização, e quem sofre mais do que precisa é o paciente.
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País da impunidade
A "Folha de S. Paulo" publicou no domingo um caderno especial que revelou detalhes sobre uma realidade conhecida de todos: processos judiciais contra políticos não andam.
Um caso ilustra bem o problema. Em abril de 1997, o Ministério Público Federal em Cuiabá começou a investigar fraudes na antiga Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O órgão era à época controlado pelo então líder do PMDB no Senado, Jader Barbalho, que foi indiciado.
O processo rola até hoje, quase 15 anos depois. Há quem considere que a demora é culpa do chamado "foro privilegiado", que a Constituição prevê para algumas autoridades.
Isso quer dizer que pessoas que ocupam esses cargos são julgadas direto por tribunais superiores. Deputados e senadores, por exemplo, podem ser julgados só pelo Supremo Tribunal Federal.
Será que isso representa mesmo um privilégio? Na verdade a ideia é dificultar dois problemas.
Primeiro, que autoridades sejam alvo fácil de perseguições políticas disfarçadas de processos penais.
Segundo, evitar que o poder da autoridade influencie juízes de primeira instância, em geral menos experimentados.
Em tribunais mais elevados, além disso, diminuem as chances de recursos e manobras. Assim, em tese, a conclusão do processo poderia ser mais rápida.
Não é o que acontece na realidade. Mas será que acabar com o foro privilegiado resolve o problema?
É difícil acreditar nisso. Basta ver a quantidade de crimes envolvendo cidadãos comuns que tardam em ser esclarecidos e julgados.
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