sábado, 11 de fevereiro de 2012

Situação corintiana aposta em vitória com dobro de votos, e oposição fala em vencer por 7% de diferença 10

Situação corintiana aposta em vitória com dobro de votos, e oposição fala em vencer por 7% de diferença 10


A única certeza na eleição para a presidência do Corinthians, neste sábado, é a de que Paulo Garcia terá mais votos do que os dois lados da disputa previam no começo da campanha.

Aliados de Mário Gobbi falam numa vitória folgada. Apostam que o delegado vencerá numa proporção de dois votos a favor contra um para seu adversário. Antes, os situacionistas diziam que poderiam vencer na proporção de 10 por 1.

Um dos cabos-eleitores de Gobbi disse ao blog que a candidatura do adversário chegou a crescer perigosamente. Segundo ele, a reação da situação foi suficientemente rápida para não comprometer a vitória. Os mais empolgados falam em barbada e lavada histórica.

Do outro lado, o clima também é de euforia. Os opositores afirmam que uma pesquisa encomendada pelo grupo de Garcia e divulgada na sexta aponta o triunfo do candidato com uma vantagem de 7%. A enquete teria sido feita basicamente com sócios do clube moradores da Zona Leste, na região do Parque São Jorge.

Um dos aliados do oposicionista disse ao blog que a vitória será por aproximadamente 1.600 votos contra 1.200.

Cálculos tão cirúrgicos são difíceis de se fazer em qualquer pleito. Ainda mais numa votação como a corintiana em que o sócio não é obrigado a votar. Uma chuva, por exemplo, pode deixar muita gente em casa e mudar o rumo da história. O resultado deve sair no final da tarde.

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Não tem perdão




Depois da Bahia, foi a vez de policiais militares do Rio decretarem greve.

Uma assembleia com cerca de 2.000 pessoas decidiu pela paralisação das atividades da PM, da Polícia Civil e até dos bombeiros.

É uma tentativa de aproveitar o clima de insegurança criado pela greve da PM baiana e dar caráter nacional ao movimento. Os grevistas querem aumento salarial e a fixação de um piso nacional para a corporação.

As PMs são vinculadas aos governos estaduais. E cada Estado paga um salário diferente do outro. No Distrito Federal, por exemplo, o soldado ganha quase R$ 4.000. Em São Paulo, não chega a R$ 3.000.

A reivindicação é justa, embora complicada. Os Estados têm seus problemas e nem sempre um pode pagar tanto quanto o outro. Mas não há dúvida de que é de interesse nacional uma PM mais bem paga e treinada.

Mas nada disso justifica o que os grevistas estão fazendo. Já começa que a Constituição proíbe greve de militares federais e estaduais.

Além disso, as gravações de conversas entre grevistas que foram ao ar no "Jornal Nacional" deixaram o país estarrecido. Falavam em queimar viaturas e carretas. Queriam impedir o Carnaval na Bahia e no Rio.

A própria presidente Dilma Rousseff, depois de ouvir as conversas, declarou-se contra perdoar os grevistas, destoando do que costumava dizer o PT, seu próprio partido.

No Rio, o governador ordenou a prisão de 16 grevistas. Está certo. É preciso manter a lei e a ordem.

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