quinta-feira, 3 de maio de 2012

A DEFESA GARANTE......VAI CORINTHIANS

Competente trabalho defensivo do Corinthians garante empate contra o Emelec. Cássio foi aprovado no primeiro teste Análise de jogos, Copa Libertadores Emelec 0×0 Corinthians O sistema defensivo corintiano jogou bem. Não posso dizer o mesmo sobre o desempenho do time com a bola. Falhou nos contragolpes, principal jogada contra o Emelec de postura bastante ofensiva. Willian apareceu pouco. Cássio mostrou segurança, firmeza, como exige o torcedor do Corinthians. O teste não foi dos mais complicados contra o frágil ataque do Emelec, porém deixou boa impressão. Jorge Henrique cometeu o pecado da ingenuidade na hora da expulsão. O resultado foi justo e mantém o favoritismo corintiano para chegar às quartas-de-final da Libertadores. Emelec: Dreer; Carlos Quiñonez; Achilier, José Quiñonez e Bagui; Valencia, Pedro Quiñonez, Gaibor (Mera) e Giménez (Mena); Mondaini (De Jesus) e Figueroa. Técnico: Julio Marcelo Fleitas. Corinthians: Cássio; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique, Danilo (Alessandro) e Emerson Sheik (Elton); Willian (Alex). Técnico: Tite. Árbitro: José Buitrago (COL) Assistentes: Abraham González (COL) e Wilson Berrío (COL) Pressão quase inútil O Emelec fez o que pôde para se impor. Marcou sob pressão cada lateral, zagueiro e volante corintiano na saída de bola. O meio-campo e laterais dos equatorianos atuaram adiantados. Os atacantes Mondaini e Figueroa, os dois são argentinos, iniciaram as tentativas de roubar a gorduchinha na frente. “Los Electricos” impediram que o campeão brasileiro ficasse com a redonda. O lateral Carlos Quiñónez e o meia Valencia, ambos na direita, e Óscar Bagui e Giménez, nas mesmas posições, mas do outro lado. participaram bastante tanto dos desarmes quanto da criação. Apesar de ser taticamente bem preparado, corajoso e muito guerreiro, na prática os anfitriões não ameaçaram o goleiro Cássio. O Mérito e o defeito do Corinthians A boa marcação corintiana fez a diferença. Não deixou espaços no meio. Os equatorianos, justamente por causa da boa disposição tática, estavam sempre próximos uns dos outros. Isso facilitou as tentativas de tabelas para superarem o bloqueio da equipe de Parque São Jorge. Foram todas em vão. Nunca ultrapassaram a a linha formada por Edenilson, Chicão, Castán e Fabio Santos. No 4-2-3-1 preparado por Tite, Jorge Henrique, na direita, e Emerson, na esquerda, atuaram na linha de três e acompanharam os avanços dos laterais adversários. Danilo, centralizado, também voltou para ajudar Ralf e Paulinho. Sem espaços, Emelec foi obrigado a a usar os lados e a apostar nos cruzamentos no intuito de balançar a rede. Na jogada aérea, de novo o Alvinegro levou a melhor em todas. Cassio, substituto de Julio Cesar, não foi testado no primeiro tempo. Faltou o contragolpe O Corinthians merece aplausos pelo trabalho defensivo na etapa inicial, e críticas por causa da inoperância ofensiva. Não há nada anormal em deixar o rival com a bola e atuar recuado. O problema corintiano foi não contragolpear. Jogadores para isso, tinha. Willian, que ganhou a posição de Liedson, Emerson e Jorge Henrique são velozes. Em especial o Sheik e o novo titular. Os contra-ataques, gosto de lembrar, são úteis para gerar insegurança no adversário que joga bem adiantado, ajudam a cavar cartões, silenciar os torcedores e muitas vezes terminam em gols. Jorge Henrique ajuda o Emelec A segunda parte do confronto começou diferente da anterior. Aos 4 minutos, o zagueiro Achiller ganhou uma bola por cima e obrigou Cassio a fazer a primeira defesa merecedora de destaque. Logo em seguida, Emerson, no contragolpe, quase fez 1×0. Ficou sem ângulo e o goleiro Dreer defendeu. Aos 7, Jorge Henrique levou o segundo amarelo porque parou o contragolpe do Emelec com falta. Havia levado outro, antes do intervalo,por causa de uma discussão tola. O bate-boca só interessava ao anfitrião. O atleta experiente precisava evitar a possibilidade de ser expulso. No minuto seguinte, o treinador do Emelec tirou Fernando Gaibor, que discutira com Jorge Henrique e estava ‘amarelado’, e colocou Mera. Queria evitar a tal ‘lei da compensação’, comum no futebol. Corinthians irritado Os jogadores corintianos ficaram irritados por causa da expulsão. Danilo deu um carrinho na bola, o soprador marcou falta, e levou amarelo de maneira injusta. Edenilson reclamou e também foi punido com o cartão. Aos 13, Alex entrou na vaga de Willian. Tite alterou o time para reforçar a marcação no meio e ajudar na manutenção da gorduchinha. Émerson ficou encarregado dos contragolpes O Emelec cresceu com um jogador a mais O Alvinegro continuou bem nos desarmes mesmo com 10 jogadores, porém sobrou um pouco mais de espaço no seu sistema defensivo. Aos 17, Valencia, em cobrança de falta, acertou o travessão. Aos 19, Marlon De Jesus, atacante, substituiu Mondaini. Cássio, aprovado no primeiro teste Aos 27, Figueroa recebeu bom lançamento e o goleiro foi preciso na saída do gol. Aos 34, Tite trocou Emerson por Elton. Aumentou a capacidade do time na jogada aérea e perdeu de vez a chance de contra-atacar. Deve ter se cansado de esperar o time contragolpear. Aos 39, Angel de Mena, que entrou na vaga de Giménez, finalizou em boa condição para fazer 1×0 e Cássio, seguro, defendeu Aos 40, Alessandro entrou na lateral-direita, Edenilson se posicionou como volante e Danilo saiu. Fechado, o Corinthians novamente deixou apenas os lados para o Emelec atacar. E Cássio, nos cruzamentos, mostrou a segurança que a grande parcela da nação corintiana cobrava de Julio Cesar. Favorito O resultado foi justo. O Corinthians é o grande favorito no confronto para seguir na Libertadores

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