domingo, 13 de maio de 2012
Rapa geral
Calçadas estreitas, muita gente circulando, carros para todos os lados. Até por causa do aquecimento da economia, o movimento em certas vias comerciais se tornou mais intenso nos últimos tempos, e disciplinar o comércio de ambulantes é uma necessidade.
A prefeitura abriu, mais uma vez, sua guerra contra os camelôs. "A tendência", diz o secretário da Segurança Urbana Edsom Ortega, "é tirar todo o comércio das ruas." "Rua é para pedestre, essa é a diretriz", completa.
Neste ano, já foram canceladas 700 autorizações para o comércio de ambulantes. Só na Lapa, 56 camelôs perderam a licença nesta semana. E a maioria deles só ficou sabendo da regra na terça-feira passada.
Sem ter alternativa, provavelmente vão fazer como tantos outros em São Paulo: continuar exercendo sua atividade, só que de modo ilegal, fugindo do "rapa".
É preciso manter o equilíbrio nessa questão, sob pena de surgir o pior cenário para a "segurança urbana". A saber, conflito e pancadaria entre ambulantes e policiais.
Em ruas estreitas e movimentadas, a presença de bancas de camelôs deve ser proibida. Há lugares, entretanto, com boa circulação de pedestres e espaço suficiente para que esse tipo de comércio seja permitido.
Bancas padronizadas, em local adequado, podem ser um conforto para o consumidor e até mesmo um sinal de vitalidade urbana.
O "rapa geral" proposto pela prefeitura peca pelo radicalismo. E, como acontece
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