terça-feira, 8 de maio de 2012
Membros da Gaviões em fuga
Com prisão de líderes da Gaviões, polícia espera localizar dois suspeitos de matar palmeirense
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A polícia tem dois suspeitos de terem participado do assassinato de pelo menos um torcedor da Mancha Alviverde na briga antes do último clássico entre Corinthians e Palmeiras. Suas prisões já foram decretadas, mas eles não foram localizados. Enquanto isso, prisões de líderes da Gaviões da Fiel seguem sendo pedidas.
Oito mandados foram expedidos e três cumpridos. Por meio da prisão dos chefes, os policiais acreditam que podem chegar aos principais suspeitos. Dois palmeirenses morreram.
Os nomes dos procurados não foram revelados. Segundo membros da uniformizada, a polícia está decretando a prisão dos líderes das subsedes, já que trabalha com a informação de que todos os bairros enviaram torcedores para briga. Assim, os “chefes regionais” sabiam do confronto e nada fizeram para evitá-lo. Por conta dessa estratégia, Gaviões e seus advogados esperam que mais prisões sejam decretadas até o final da semana.
Os torcedores sustentam que a maioria dos procurados pela polícia nem estava no local da briga. Seria o caso de Douglas Deúngaro, ex-presidente da organizada e que está preso. Afirmam que ele foi detido porque teria recebido telefonema de um dos procurados uma hora depois do conflito, prova de que teria ajudado a organizar a batalha. Metaleiro nega envolvimento. E a polícia diz ter um depoimento de um torcedor que confirma que ele sabia sobre o confronto.
Segundo os corintianos, outro torcedor que foi preso porque encontraram barras de ferro em sua casa, também não estava na confusão. Teria emprestado sua perua para dois colegas, sem saber que eles participariam da briga. Ambos teriam devolvido o veículo com as armas. Por essa versão, ele tirou as barras para poder trabalhar com o veículo. Um depoimento dado aos policiais indicava a casa dele como o locam em que o armamento estava escondido.
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