Ídolo da torcida, Ezequiel brinca com o ex-goleiro Ronaldo na época que jogaram no Corinthians
CENTENÁRIO GERA DÍVIDA RECORDE NO CORINTHIANS
FIELZÃO AINDA NÃO ESTÁ LIBERADO PARA OBRAS
CORINTIANOS IMITAM VALDIVIA COM 'CHUTE NO VÁCUO'
Ezequiel nunca foi um craque, mas com sua raça virou o xodó da torcida do Corinthians no primeiro título brasileiro de 1990 e conheceu as glórias do futebol. Vinte anos depois, o ex-jogador vive situação bem diferente e passa por dificuldades financeiras. Mas aposta em seu filho Gabriel, de 14 anos, para ser o novo ídolo do time que o consagrou e até do mundo.
Quase uma década depois de encerrar a carreira na Ponte Preta, Ezequiel admite que em muitos momentos não teve ‘os pés no chão’ para administrar a mudança brusca da vida humilde que levava para o estrelato. Isso interfere até hoje.
“Não juntei (dinheiro) o quanto poderia, mas Deus me deu força. Quando não tem dinheiro, a sogra ajuda, minha esposa também ajuda muito”, disse. “Como arroz e feijão todo dia, não precisa do file mignon, dá para comer o pé de frango e o pescoço. Rezo para que nunca deixe faltar, enquanto está pingando está bom. Não pode é deixar secar”, completou.
O ex-volante já viveu momentos mais difíceis quando pendurou as chuteiras em 2002 e se viu sem o que mais amava: o futebol. Mas depois de trabalhar como entregador de remédios, ele voltou a fazer o que lhe dá prazer. Além de atuar em partidas de máster, dá aulas em uma escolinha de futebol em Campinas.
São cerca de cinco jogos por mês que lhe rendem de R$100 a R$200 cada. Na escolinha, os 40 a 50 alunos pagam R$45 mensais. Mas esse dinheiro é dividido entre os donos. A renda de Ezequiel também não fica só para ele. Ele precisa sustentar a família e os sete filhos, sendo que dois ainda moram com ele.
O trabalho informal não lhe dá muitas garantias. Por isso quando a situação fica mais difícil conta com a ajuda da família, dos amigos e da esposa, que trabalha em uma escola para crianças e vende cosméticos. Em 2009, os amigos da época de Corinthians promoveram um jogo beneficente, liderados por Neto.
Ezequiel admite que gostava de uma vida boêmia na época de atleta, mas nega os boatos de que teria problemas com alcoolismo. “Em relação aos pés no chão, deixei a desejar. Quando você chega de um time pequeno em um clube grande é difícil assimilar. Você se perde um pouco. De balada eu gostava muito, eu fazia muito churrasco. Hoje gosto de cerveja e fumo meu cigarro. Mas nunca usei droga, nunca dei vexame e nunca precisei de clínica de reabilitação”, garante.
Hoje, Ezequiel sonha em ser técnico de futebol e já teve uma experiência como auxiliar de Marco Aurélio, na Ponte. Mas a instabilidade na carreira de treinador e a exigência cada vez maior pelos resultados o fazem repensar na ideia. Ele só toparia um projeto se tivesse voto de confiança e tempo para trabalhar.
Seu grande orgulho é o filho Gabriel, de 14 anos, que já atuou no Rio Branco e no Guarani, de Campinas, como atacante. Ezequiel já conversou com diretores da Portuguesa e do Corinthians e no fim do ano quer que ele ingresse na base do time alvinegro. O pai não poupa elogios, mas diz que não é ‘coruja’.
”Se eu falar vão dar risada da minha cara. Mas ele vai ser um grande jogador, desde que trabalhem com ele de forma decente em relação à cabeça e ao corpo. Ele tem potencial para ser um dos melhores do mundo”, disse.
sábado, 30 de abril de 2011
Dúzias de secretarias
O prefeito Gilberto Kassab acaba de bater um novo recorde _não de popularidade, mas de cabide de emprego. Para abrigar mais um aliado, inaugurou a 29ª secretaria municipal.
José Serra e Marta Suplicy, seus antecessores à frente do município, trabalhavam com 21 pastas, o que já era bastante.
A nova Secretaria Especial de Articulação de Grandes Eventos será um luxo. Walter Feldman, o titular, já integrava a gestão municipal, na Secretaria de Esportes, e agora vai morar em Londres.
O objetivo de Kassab é entregar a pasta de Esportes a novos aliados, provavelmente ao PMDB, que resolveu aderir ao seu governo.
O prefeito fundou um novo partido, o PSD (Partido Social Democrático). Na prática, abandonou o bloco que faz oposição à presidente Dilma Rousseff.
Com a mudança, um monte de gente que não quer problema com o governo federal, mas quer uma "boquinha" no município, se sentiu mais à vontade para fazer aliança com Kassab. Sem criar caso com Dilma, claro.
A nova secretaria vai ajudar o prefeito a satisfazer esse povo. O problema é que a preocupação de Kassab deveria ser agradar à população de São Paulo, que anda esquecida.
A cidade dispõe de muitas secretarias, mas vê pouco trabalho e resultado nas ruas. Na capital mais rica do país, faltam creches, corredores de ônibus e hospitais --tudo isso foi promessa de Kassab na eleição.
O prefeito, ao que tudo indica, é muito bom em cumprir os acordos que faz com os novos aliados. Mas, infelizmente, não tem sido capaz de entregar o que combinou com a população.
José Serra e Marta Suplicy, seus antecessores à frente do município, trabalhavam com 21 pastas, o que já era bastante.
A nova Secretaria Especial de Articulação de Grandes Eventos será um luxo. Walter Feldman, o titular, já integrava a gestão municipal, na Secretaria de Esportes, e agora vai morar em Londres.
O objetivo de Kassab é entregar a pasta de Esportes a novos aliados, provavelmente ao PMDB, que resolveu aderir ao seu governo.
O prefeito fundou um novo partido, o PSD (Partido Social Democrático). Na prática, abandonou o bloco que faz oposição à presidente Dilma Rousseff.
Com a mudança, um monte de gente que não quer problema com o governo federal, mas quer uma "boquinha" no município, se sentiu mais à vontade para fazer aliança com Kassab. Sem criar caso com Dilma, claro.
A nova secretaria vai ajudar o prefeito a satisfazer esse povo. O problema é que a preocupação de Kassab deveria ser agradar à população de São Paulo, que anda esquecida.
A cidade dispõe de muitas secretarias, mas vê pouco trabalho e resultado nas ruas. Na capital mais rica do país, faltam creches, corredores de ônibus e hospitais --tudo isso foi promessa de Kassab na eleição.
O prefeito, ao que tudo indica, é muito bom em cumprir os acordos que faz com os novos aliados. Mas, infelizmente, não tem sido capaz de entregar o que combinou com a população.
Candidato à presidência da Fifa pode pagar estádio corintiano, diz jornal
Novas imagens do projeto para construção do estádio do Corinthians em Itaquera
FIELZÃO AINDA NÃO ESTÁ LIBERADO PARA OBRAS
FIFA LIBERA QUE MÍDIA FAÇA IMAGENS DA COPA-2014
Ainda sem ter todas as garantias financeiras, o Corinthians pode ter uma nova solução para tirar do papel seu novo estádio. De acordo com reportagem publicada pelo Jornal de Tarde deste sábado, o empresário do Qatar e candidato à presidência da Fifa Mohamed Bin Hammam pode bancar parte da obra em Itaquera.
O milionário árabe está na América do Sul para tentar angariar votos para a eleição da entidade máxima do futebol mundial e, para isso, promete aliviar as críticas em relação à Copa de 2014, no Brasil, caso seja eleito. O foco é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Já em sua passagem pela cidade de São Paulo, antes de ir à Assunção, no Paraguai, para conversar com dirigentes da Conmebol, ele sinalizou a possibilidade de fechar um acordo para apoiar o estádio corintiano e confirmá-lo na abertura do Mundial.
Para isso, ele compraria o Naming Right do estádio para colocar o nome do Qatar no local. Com isso, ele pagaria parte do financiamento para sua construção. Assim, se for eleito na Fifa em 1º de junho, oficializaria seu próprio estádio como sede do primeiro jogo da Copa de 2014.
Esse não seria o primeiro grande acordo Mohamed Bin Hammam com um grande clube do mundo. Ele já conseguiu colocar o nome do seu país (via Qatar Foundation) na camisa do Barcelona, se tornando o primeiro patrocinador do clube espanhol, pelo valor de 170 milhões de euros.
FIELZÃO AINDA NÃO ESTÁ LIBERADO PARA OBRAS
FIFA LIBERA QUE MÍDIA FAÇA IMAGENS DA COPA-2014
Ainda sem ter todas as garantias financeiras, o Corinthians pode ter uma nova solução para tirar do papel seu novo estádio. De acordo com reportagem publicada pelo Jornal de Tarde deste sábado, o empresário do Qatar e candidato à presidência da Fifa Mohamed Bin Hammam pode bancar parte da obra em Itaquera.
O milionário árabe está na América do Sul para tentar angariar votos para a eleição da entidade máxima do futebol mundial e, para isso, promete aliviar as críticas em relação à Copa de 2014, no Brasil, caso seja eleito. O foco é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Já em sua passagem pela cidade de São Paulo, antes de ir à Assunção, no Paraguai, para conversar com dirigentes da Conmebol, ele sinalizou a possibilidade de fechar um acordo para apoiar o estádio corintiano e confirmá-lo na abertura do Mundial.
Para isso, ele compraria o Naming Right do estádio para colocar o nome do Qatar no local. Com isso, ele pagaria parte do financiamento para sua construção. Assim, se for eleito na Fifa em 1º de junho, oficializaria seu próprio estádio como sede do primeiro jogo da Copa de 2014.
Esse não seria o primeiro grande acordo Mohamed Bin Hammam com um grande clube do mundo. Ele já conseguiu colocar o nome do seu país (via Qatar Foundation) na camisa do Barcelona, se tornando o primeiro patrocinador do clube espanhol, pelo valor de 170 milhões de euros.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Fielzão ainda não está liberado para obras, apesar de licença de transportes
O Corinthians conseguiu resolver um dos últimos entraves para a construção do seu novo estádio em Itaquera. O clube entrou em um acordo com o Ministério Público, terá de pagar R$ 12 milhões e conseguiu a licença da Secretaria Municipal de Transportes.
A assessoria de imprensa da secretaria de Habitação da Prefeitura chegou a informar que o estádio do Corinthians já estaria liberado para começar a ser construído, mas informou, em contato posterior, que a documentação ainda não estava completa. A Prefeitura de São Paulo informou que outras licenças precisam ser obtidas antes do fim da burocracia. A reportagem apurou que uma delas é a do impacto na vizinhança.
Fifa encontrará Casa Civil e Orlando Silva para criar leis que a protejam em 2014
O acordo costurado pela Prefeitura misturou a última licença com o Ministério Público, que há anos tentava tomar o terreno do Corinthians em Itaquera. O órgão alegava não-cumprimento, por parte do clube, dos termos da concessão, realizada no fim dos anos 1980.
Para se livrar da pendência judicial com o MP, o Corinthians terá de desembolsar R$ 12 milhões, valor que custeará parte das contrapartidas sociais do entorno do terreno. Entre as obras que serão financiadas em parte pelo clube está a construção das alças de acesso da Radial Leste para a Av. Jacu Pêssego.
A resolução das pendências de trânsito de Itaquera, para que o bairro comporte o estádio da abertura da Copa, resolve outro problema corintiano. A última licença necessária para o clube poder iniciar as obras era a da Secretaria Municipal de Transportes (SMT).
As obras exigidas pela pasta são as mesmas que Estado e Prefeitura se comprometaram a custear quando anunciaram o plano de expansão da Zona Leste. Os R$ 12 milhões do Corinthians, seguindo lei que pretende evitar o fluxo exagerado de carros em tornos de novas obras, devem ser usados nos mesmos locais.
Agora, a expectativa é que a construtora Odebrecht, responsável pela obra, inicie os trabalhos ainda este mês, mesmo sem ter recebido o financiamento de R$ 400 milhões por parte do BNDES.
A assessoria de imprensa da secretaria de Habitação da Prefeitura chegou a informar que o estádio do Corinthians já estaria liberado para começar a ser construído, mas informou, em contato posterior, que a documentação ainda não estava completa. A Prefeitura de São Paulo informou que outras licenças precisam ser obtidas antes do fim da burocracia. A reportagem apurou que uma delas é a do impacto na vizinhança.
Fifa encontrará Casa Civil e Orlando Silva para criar leis que a protejam em 2014
O acordo costurado pela Prefeitura misturou a última licença com o Ministério Público, que há anos tentava tomar o terreno do Corinthians em Itaquera. O órgão alegava não-cumprimento, por parte do clube, dos termos da concessão, realizada no fim dos anos 1980.
Para se livrar da pendência judicial com o MP, o Corinthians terá de desembolsar R$ 12 milhões, valor que custeará parte das contrapartidas sociais do entorno do terreno. Entre as obras que serão financiadas em parte pelo clube está a construção das alças de acesso da Radial Leste para a Av. Jacu Pêssego.
A resolução das pendências de trânsito de Itaquera, para que o bairro comporte o estádio da abertura da Copa, resolve outro problema corintiano. A última licença necessária para o clube poder iniciar as obras era a da Secretaria Municipal de Transportes (SMT).
As obras exigidas pela pasta são as mesmas que Estado e Prefeitura se comprometaram a custear quando anunciaram o plano de expansão da Zona Leste. Os R$ 12 milhões do Corinthians, seguindo lei que pretende evitar o fluxo exagerado de carros em tornos de novas obras, devem ser usados nos mesmos locais.
Agora, a expectativa é que a construtora Odebrecht, responsável pela obra, inicie os trabalhos ainda este mês, mesmo sem ter recebido o financiamento de R$ 400 milhões por parte do BNDES.
Centenário gera dívida recorde no Corinthians, que bate rival SP
As ações de marketing e o aumento na arrecadação pelo Corinthians no ano passado não foram suficientes para evitar que o clube terminasse o ano de 2010 com R$ 122,1 milhões em dívidas, um salto de 22% em relação ao ano anterior. Em compensação, o torcedor alvinegro pode comemorar que a receita do clube atingiu R$ 212,6 milhões e bateu o São Paulo, que divulgou seu balanço financeiro nesta sexta com R$ 195,7 milhões.
COMPARE RECEITAS DE 2010 DOS RIVAIS
Fonte* Corinthians São Paulo
Cotas de TV 55,0 49,3
Transferências 35,0 29,8
Patrocínios 47,3 17,9
Bilheteria 29,4 22,3
Social e Amador 39,0 21,1
Premiações 3,0 1,4
Estádio 0,0 34,7
*Números em milhões de reais
**Dados da BDO/RCS
FIELZÃO OBTÉM LICENÇA, MAS NÃO PODE FAZER OBRAS
CENI PODE FAZER 100º DA FIFA CONTRA O SANTOS
O ano do centenário explica os dois extremos. O Corinthians ganhou muito com patrocínios, receitas em bilheterias e cotas de televisão. Já o São Paulo sofreu muito com a ausência de um patrocinador fixo em sua camisa na maior parte do ano passado. A BMG, atual parceira, só chegou ao clube no segundo semestre.
O detalhamento dos dados é da BDO/RCS, empresa que compara os balanços financeiros dos grandes clubes brasileiros. A dívida corintiana pulou de R$ 99,8 milhões para R$ 122, 1 milhões de 2009 para 2010, ou seja, 22%. O São Paulo, por sua vez, não ficou por menos, indo de R$ 66,3 milhões para R$ 94,2 milhões, ou 42%.
Segundo Amir Somoggi, responsável pelo estudo da BDO/RCS, o crescimento do clube tricolor no quesito se deve ao aumento do passivo com bancos, que foi de R$ 4,3 milhões para R$ 28,1 milhões.
As receitas mostram um cenário parecido para o São Paulo. O clube lucrou apenas R$ 17,9 milhões com patrocínios no ano passado, contra R$ 31,3 milhões em 2009. O Corinthians, por sua vez, somou R$ 47,3 milhões só com os acordos publicitários, o que explica em parte sua vantagem em termos de receita bruta na temporada.
O clube do Parque São Jorge bateu, pela primeira vez, o São Paulo em termos de receita sem contar transferências de jogadores. Sem as transações, o Corinthians faturou R$ 177,7 milhões,
COMPARE RECEITAS DE 2010 DOS RIVAIS
Fonte* Corinthians São Paulo
Cotas de TV 55,0 49,3
Transferências 35,0 29,8
Patrocínios 47,3 17,9
Bilheteria 29,4 22,3
Social e Amador 39,0 21,1
Premiações 3,0 1,4
Estádio 0,0 34,7
*Números em milhões de reais
**Dados da BDO/RCS
FIELZÃO OBTÉM LICENÇA, MAS NÃO PODE FAZER OBRAS
CENI PODE FAZER 100º DA FIFA CONTRA O SANTOS
O ano do centenário explica os dois extremos. O Corinthians ganhou muito com patrocínios, receitas em bilheterias e cotas de televisão. Já o São Paulo sofreu muito com a ausência de um patrocinador fixo em sua camisa na maior parte do ano passado. A BMG, atual parceira, só chegou ao clube no segundo semestre.
O detalhamento dos dados é da BDO/RCS, empresa que compara os balanços financeiros dos grandes clubes brasileiros. A dívida corintiana pulou de R$ 99,8 milhões para R$ 122, 1 milhões de 2009 para 2010, ou seja, 22%. O São Paulo, por sua vez, não ficou por menos, indo de R$ 66,3 milhões para R$ 94,2 milhões, ou 42%.
Segundo Amir Somoggi, responsável pelo estudo da BDO/RCS, o crescimento do clube tricolor no quesito se deve ao aumento do passivo com bancos, que foi de R$ 4,3 milhões para R$ 28,1 milhões.
As receitas mostram um cenário parecido para o São Paulo. O clube lucrou apenas R$ 17,9 milhões com patrocínios no ano passado, contra R$ 31,3 milhões em 2009. O Corinthians, por sua vez, somou R$ 47,3 milhões só com os acordos publicitários, o que explica em parte sua vantagem em termos de receita bruta na temporada.
O clube do Parque São Jorge bateu, pela primeira vez, o São Paulo em termos de receita sem contar transferências de jogadores. Sem as transações, o Corinthians faturou R$ 177,7 milhões,
Armas para entrega em domicílio
Quem não sabe que comprar uma arma no Brasil é para lá de fácil? Dos 7,6 milhões de revólveres, pistolas, espingardas e fuzis que estão por aí, calcula-se que quase a metade seja ilegal. Quer dizer, disponível para venda sem cumprir as formalidades de registro.
O cidadão com más intenções que estiver em busca de uma arma clandestina, se preferir não lidar com a bandidagem local, encontrará outro caminho na estrada para Foz do Iguaçu.
Em Ciudad del Este, a cidade paraguaia vizinha de Foz, qualquer um pode comprar um revólver novo. E, depois, passar sem medo pela fronteira.
Como mostrou uma reportagem da "Folha de S.Paulo", os vendedores paraguaios providenciam até um serviço de "delivery". Um motoboy atravessa a ponte da Amizade com a mercadoria escondida na moto e a entrega no domicílio, já do lado brasileiro. A tranquilidade com que esse tipo de compra e entrega é realizado comprova que as fronteiras brasileiras --pelo menos com o Paraguai-- são uma piada. E olhe que todo o mundo sabe disso: sacoleiros, turistas, policiais, fiscais, governadores e até ministros.
José Eduardo Cardozo, escolhido pela presidente Dilma Rousseff para o Ministério da Justiça, esteve ontem em Foz do Iguaçu. Reconheceu que as fronteiras são vulneráveis e disse garantir que os cortes nas verbas da Polícia Federal não vão piorar a situação.
Não é o que dizem os policiais federais. Claro que todo mundo quer defender o seu, e o pessoal da PF não fica atrás --é só falar em corte de verbas que começa a chiar. Mas parece bem difícil melhorar um serviço que já era ruim tirando dinheiro dele.
O ministro precisa explicar melhor essa mágica.
O cidadão com más intenções que estiver em busca de uma arma clandestina, se preferir não lidar com a bandidagem local, encontrará outro caminho na estrada para Foz do Iguaçu.
Em Ciudad del Este, a cidade paraguaia vizinha de Foz, qualquer um pode comprar um revólver novo. E, depois, passar sem medo pela fronteira.
Como mostrou uma reportagem da "Folha de S.Paulo", os vendedores paraguaios providenciam até um serviço de "delivery". Um motoboy atravessa a ponte da Amizade com a mercadoria escondida na moto e a entrega no domicílio, já do lado brasileiro. A tranquilidade com que esse tipo de compra e entrega é realizado comprova que as fronteiras brasileiras --pelo menos com o Paraguai-- são uma piada. E olhe que todo o mundo sabe disso: sacoleiros, turistas, policiais, fiscais, governadores e até ministros.
José Eduardo Cardozo, escolhido pela presidente Dilma Rousseff para o Ministério da Justiça, esteve ontem em Foz do Iguaçu. Reconheceu que as fronteiras são vulneráveis e disse garantir que os cortes nas verbas da Polícia Federal não vão piorar a situação.
Não é o que dizem os policiais federais. Claro que todo mundo quer defender o seu, e o pessoal da PF não fica atrás --é só falar em corte de verbas que começa a chiar. Mas parece bem difícil melhorar um serviço que já era ruim tirando dinheiro dele.
O ministro precisa explicar melhor essa mágica.
terça-feira, 26 de abril de 2011
O problema da pensão
Uma notícia boa, a de que os brasileiros que nascem agora viverão em média muito mais do que seus pais e avós, pode se transformar em uma notícia ruim se esse mesmo brasileiro, quando envelhecer, não tiver a aposentadoria garantida.
Isso é um risco que vai se tornar realidade caso o país não cuide bem das contas da Previdência Social.
Se o INSS só pagasse a aposentadoria para quem contribuiu durante o período mínimo exigido --30 anos para mulheres, 35 para homens--, essas contas estariam no azul. Mas ele paga também vários outros benefícios, entre eles, as pensões para as viúvas ou viúvos dos contribuintes que morrem.
Como as mulheres vivem em geral mais do que os homens (77 anos em média contra 69), a grande maioria dos pensionistas são mulheres. Nada contra elas, mas atualmente as regras para a concessão das pensões são frouxas demais, e uma das razões pelas quais as contas do INSS estão no vermelho.
A pensão, por exemplo, é sempre integral, não importa a idade ou a capacidade de trabalho da viúva ou do viúvo. Também não faz diferença se ela ou ele têm filhos dependentes para sustentar. Se uma mulher ficar viúva aos 40, por exemplo, ela deverá receber a pensão por, em média, 37 anos e ainda poderá acumular esse dinheiro com a própria aposentadoria.
Agora, o governo Dilma está pensando em mudar esses critérios, no que faz muito bem. Entre as mudanças que estão sendo discutidas estão limitar o pagamento da pensão integral a casos específicos e proibir que as pensões sejam acumuladas com outros benefícios pagos pelo INSS.
Isso é um risco que vai se tornar realidade caso o país não cuide bem das contas da Previdência Social.
Se o INSS só pagasse a aposentadoria para quem contribuiu durante o período mínimo exigido --30 anos para mulheres, 35 para homens--, essas contas estariam no azul. Mas ele paga também vários outros benefícios, entre eles, as pensões para as viúvas ou viúvos dos contribuintes que morrem.
Como as mulheres vivem em geral mais do que os homens (77 anos em média contra 69), a grande maioria dos pensionistas são mulheres. Nada contra elas, mas atualmente as regras para a concessão das pensões são frouxas demais, e uma das razões pelas quais as contas do INSS estão no vermelho.
A pensão, por exemplo, é sempre integral, não importa a idade ou a capacidade de trabalho da viúva ou do viúvo. Também não faz diferença se ela ou ele têm filhos dependentes para sustentar. Se uma mulher ficar viúva aos 40, por exemplo, ela deverá receber a pensão por, em média, 37 anos e ainda poderá acumular esse dinheiro com a própria aposentadoria.
Agora, o governo Dilma está pensando em mudar esses critérios, no que faz muito bem. Entre as mudanças que estão sendo discutidas estão limitar o pagamento da pensão integral a casos específicos e proibir que as pensões sejam acumuladas com outros benefícios pagos pelo INSS.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Vítimas do sucesso
Qualquer governo que anuncie a data em que vai distribuir R$ 761 milhões provocará uma corrida de interessados. Se o local de distribuição for a internet, haverá congestionamento da rede de computadores.
Foi o que aconteceu na semana passada com a página da Secretaria de Estado da Fazenda, a partir do momento em que ficaram disponíveis para o contribuinte informações sobre o saldo de cada inscrito no esquema da Nota Fiscal Paulista. Todo mundo queria transferir seu dinheirinho para a conta-corrente ou a poupança.
A Nota Paulista é uma maneira esperta de pegar de volta uma parte da quantidade absurda de impostos que pagamos. No caso do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, principal tributo estadual), o cliente que pedir nota com seu número de CPF ganha o direito de ficar com até 30% do imposto.
Somando todas as notas do semestre, dá um bom trocado. Mas antes é preciso entrar na página da Fazenda e se cadastrar, para poder movimentar o dinheiro.
Só que muita gente tem medo de fazer isso. As pessoas acham que o Leão vai ficar sabendo quanto gastam e que vão ter de pagar mais IR (Imposto de Renda), um tributo federal.
A Receita Federal, que cuida do IR, já tem vários outros meios de ficar sabendo quanto as pessoas gastam para verificar se o valor combina com o que elas informam que ganham na declaração do IR. Boa parte dos pagamentos --com cartões de crédito, por exemplo-- são informados à Receita por relatórios que os estabelecimentos são obrigados por lei a fazer.
Não é a Nota Paulista que vai atrapalhar sua vida, ao contrário. O esquema é um sucesso, e por isso tem tanta gente na internet. Só é preciso um pouco de paciência.
Foi o que aconteceu na semana passada com a página da Secretaria de Estado da Fazenda, a partir do momento em que ficaram disponíveis para o contribuinte informações sobre o saldo de cada inscrito no esquema da Nota Fiscal Paulista. Todo mundo queria transferir seu dinheirinho para a conta-corrente ou a poupança.
A Nota Paulista é uma maneira esperta de pegar de volta uma parte da quantidade absurda de impostos que pagamos. No caso do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, principal tributo estadual), o cliente que pedir nota com seu número de CPF ganha o direito de ficar com até 30% do imposto.
Somando todas as notas do semestre, dá um bom trocado. Mas antes é preciso entrar na página da Fazenda e se cadastrar, para poder movimentar o dinheiro.
Só que muita gente tem medo de fazer isso. As pessoas acham que o Leão vai ficar sabendo quanto gastam e que vão ter de pagar mais IR (Imposto de Renda), um tributo federal.
A Receita Federal, que cuida do IR, já tem vários outros meios de ficar sabendo quanto as pessoas gastam para verificar se o valor combina com o que elas informam que ganham na declaração do IR. Boa parte dos pagamentos --com cartões de crédito, por exemplo-- são informados à Receita por relatórios que os estabelecimentos são obrigados por lei a fazer.
Não é a Nota Paulista que vai atrapalhar sua vida, ao contrário. O esquema é um sucesso, e por isso tem tanta gente na internet. Só é preciso um pouco de paciência.
domingo, 24 de abril de 2011
DєρσIร dє αlgυм тємρσ
"Dєρσiร dє αlgυм тємρσ vσcê αρяєиdє α difєяєиçα, α รυтil difєяєиçα єитяє dαя α мãσ є αcσяяєитαя α αlмα. є vσcê αρяєиdє qυє αмαя иãσ รigиificα αρσiαя-รє,є qυє cσмραинiα иєм รємρяє รigиificα รєgυяαиçα. є cσмєçα αρяєиdєя qυє bєijσร иãσ รãσ cσитяαтσร, є qυє ρяєรєитєร иãσ รãσ ρяσмєรรαร. є cσмєçα α αcєiтαя รυαร dєяяσтαร cσм α cαbєçα єяgυidα є σร σlнσร αdiαитє, cσм gяαçα dє υм αdυlтσ є иãσ α тяiรтєzα dє υмα cяiαиçα. є αρяєиdє α cσиรтяυiя тσdαร αร รυαร єรтяαdαร иσ нσjє, ρσяqυє σ тєяяєиσ dσ αмαинã é iиcєятσ dємαiร ραяα σร ρlαиσร, є σ fυтυяσ тєм σ cσรтυмє dє cαiя мєiσ єм vãσ."
"Dєρσiร dє αlgυм тємρσ, vσcê αρяєиdє qυє σ รσl qυєiмα, รє ficαя α єlє єxρσรтσ ρσя мυiтσ тємρσ. є αρяєиdє qυє, иãσ iмρσятα σ qυαитσ vσcê รє iмρσятє, αlgυмαร ρєรรσαร รiмρlєรмєитє иãσ รє iмρσятαм... є αcєiтα qυє, иãσ iмρσятαм qυãσ bσα รєjα υмα ρєรรσα, єlα vαi fєяi-lσ (α) dє vєz єм qυαиdσ, є vσcê ρяєciรα ρєяdσá-lα ρσя iรรσ. αρяєиdє qυє fαlαя ρσdє αliviαя dσяєร ємσciσиαiร. Dєรcσbяє qυє lєvα-รє αиσร ραяα cσиรтяυiя cσиfiαиçα є αρєиαร รєgυиdσร ραяα dєรтяυí-lα, є qυє vσcê ρσdє fαzєя cσiรαร єм υм iиรтαитє, dαร qυαiร รє αяяєρєиdєяá ραяα σ яєรтσ dα vidα. αρяєиdє qυє vєяdαdєiяαร αмizαdєร cσитiиυαм α cяєรcєя, мєรмσ α lσиgαร diรтâиciαร. є σ qυє iмρσятα иãσ é σ qυє vσcê тєм иα vidα, мαร qυєм vσcê тєм иα vidα. є qυє bσиร αмigσร รãσ α fαмíliα qυє иσร ρєямiтiяαм єรcσlнєя. αρяєиdє qυє иãσ тємσร qυє мυdαя dє αмigσร, รє cσмρяєєиdєямσร qυє σร αмigσร мυdαм. ρєяcєbє qυє รєυ мєlнσя αмigσ є vσcê ρσdєм fαzєя qυαlqυєя cσiรα, συ иαdα, є тєяєм bσиร мσмєитσร jυитσร. Dєรcσbяє qυє αร ρєรรσαร cσм qυє vσcê мαiร รє iмρσятα иα vidα รãσ тσмαdαร dє vσcê мυiтσ dєρяєรรα, ρσя iรรσ, dєvємσร dєixαя αร ρєรรσαร qυє αмαмσร cσм ραlαvяαร αмσяσรαร, ρσdє รєя α úlтiмα vєz qυє αร vєjαмσร."
"αρяєиdє qυє αร ciяcυиรтâиciαร є σร αмbiєитєร тêм мυiтα iиflυêиciα รσbяє иóร, мαร qυє иóร รσмσร яєรρσиรávєiร ρσя иóร мєรмσร. Cσмєçα α αρяєиdєя qυє иãσ รє dєvє cσмραяαя cσм σร συтяσร, мαร cσм σ мєlнσя qυє vσcê ρσdє รєя. Dєรcσbяє qυє lєvα мυiтσ тємρσ ραяα รє cнєgαя ασиdє єรтá iиdσ, мαร qυє, รє vσcê иãσ รαbє ραяα σиdє єรтá iиdσ, qυαlqυєя lυgαя รєяvє. αρяєиdє qυє, συ vσcê cσитяσlα รєυร αтσร συ єlєร σ cσитяσlαяãσ, є иãσ iмρσятα qυãσ dєlicαdα є fяágil รєjα υмα รiтυαçãσ, รємρяє єxiรтєм dσiร lαdσร."
"αρяєиdє qυє нєяóiร รãσ ρєรรσαร qυє fizєяαм σ qυє єяα иєcєรรáяiσ fαzєя,єиfяєитαиdσ αร cσиรєqüêиciαร. αρяєиdє qυє ραciêиciα яєqυєя мυiтα ρяáтicα.Dєรcσbяє qυє αlgυмαร vєzєร, α ρєรรσα qυє vσcê єรρєяα qυє σ cнυтє, qυαиdσ vσcê cαi, é υмα dαร ρσυcαร ρєรรσαร qυє σ αjυdαм α lєvαитαя-รє. αρяєиdє qυє α мαтυяidαdє тєм мαiร α vєя cσм тiρσร dє єxρєяiêиciαร qυє รє тєvє є σ qυє รє αρяєиdєυ cσм єlαร, dσ qυє cσм qυαитσร αиivєяรáяiσร vσcê cєlєbяσυ. αρяєиdє qυє нá мαiร dє รєυร ραiร єм vσcê dσ qυє vσcê รυρυинα. αρяєиdє qυє иυиcα รє dєvє dizєя α υмα cяiαиçα qυє รσинσร รãσ bσbαgєиร, ρσυcαร cσiรαร รãσ тãσ нυмilнαитєร, є รєяiα υмα тяαgédiα รє єlα αcяєdiтαรรє иiรรσ.
αρяєиdє qυє qυαиdσ єรтá cσм яαivα, тєм diяєiтσ dє єรтαя cσм яαivα, мαร iรรσ иãσ lнє dá σ diяєiтσ dє รєя cяυєl. Dєรcσbяє qυє รó ρσяqυє αlgυéм иãσ σ αмα мαiร dσ jєiтσ qυє vσcê qυєя иãσ รigиificα qυє єรรє αlgυéм иãσ σ αмє cσм тσdαร αร fσяçαร, ρσiร єxiรтєм ρєรรσαร qυє иσร αмαм, мαร รiмρlєรмєитє иãσ รαbєм cσмσ dємσиรтяαя συ vivєя iรรσ. αρяєиdє qυє иєм รємρяє é รυficiєитє รєя ρєяdσαdσ ρσя αlgυéм, є qυє αlgυмαร vєzєร, vσcê тєм qυє αρяєиdєя α ρєяdσαя α รi мєรмσ."
"є qυє, cσм α мєรмα รєvєяidαdє cσм qυє jυlgα, รєяá єм αlgυм мσмєитσ cσиdєиαdσ. αρяєиdє qυє иãσ iмρσятα єм qυαитσร ρєdαçσร รєυ cσяαçãσ fσi ραятidσ, σ мυиdσ иãσ ρáяα, ραяα qυє vσcê
jυитє รєυร cαcσร. αρяєиdє qυє σ тємρσ иãσ é αlgσ qυє รє ρσรรα vσlтαя ραяα тяáร. ρσятαитσ, ρlαитє รєυ jαяdiм є dєcσяє รυα αlмα, ασ iиvéร dє єรρєяαя qυє αlgυéм lнє тяαgα flσяєร. є vσcê αρяєиdє яєαlмєитє qυє ρσdє รυρσятαя... qυє яєαlмєитє é fσятє, є qυє ρσdє iя мαiร lσиgє, dєρσiร dє ρєиรαя qυє иãσ ρσdє мαiร. є qυє яєαlмєитє α vidα тєм vαlσя diαитє dα vidα !!!"
"Dєρσiร dє αlgυм тємρσ, vσcê αρяєиdє qυє σ รσl qυєiмα, รє ficαя α єlє єxρσรтσ ρσя мυiтσ тємρσ. є αρяєиdє qυє, иãσ iмρσятα σ qυαитσ vσcê รє iмρσятє, αlgυмαร ρєรรσαร รiмρlєรмєитє иãσ รє iмρσятαм... є αcєiтα qυє, иãσ iмρσятαм qυãσ bσα รєjα υмα ρєรรσα, єlα vαi fєяi-lσ (α) dє vєz єм qυαиdσ, є vσcê ρяєciรα ρєяdσá-lα ρσя iรรσ. αρяєиdє qυє fαlαя ρσdє αliviαя dσяєร ємσciσиαiร. Dєรcσbяє qυє lєvα-รє αиσร ραяα cσиรтяυiя cσиfiαиçα є αρєиαร รєgυиdσร ραяα dєรтяυí-lα, є qυє vσcê ρσdє fαzєя cσiรαร єм υм iиรтαитє, dαร qυαiร รє αяяєρєиdєяá ραяα σ яєรтσ dα vidα. αρяєиdє qυє vєяdαdєiяαร αмizαdєร cσитiиυαм α cяєรcєя, мєรмσ α lσиgαร diรтâиciαร. є σ qυє iмρσятα иãσ é σ qυє vσcê тєм иα vidα, мαร qυєм vσcê тєм иα vidα. є qυє bσиร αмigσร รãσ α fαмíliα qυє иσร ρєямiтiяαм єรcσlнєя. αρяєиdє qυє иãσ тємσร qυє мυdαя dє αмigσร, รє cσмρяєєиdєямσร qυє σร αмigσร мυdαм. ρєяcєbє qυє รєυ мєlнσя αмigσ є vσcê ρσdєм fαzєя qυαlqυєя cσiรα, συ иαdα, є тєяєм bσиร мσмєитσร jυитσร. Dєรcσbяє qυє αร ρєรรσαร cσм qυє vσcê мαiร รє iмρσятα иα vidα รãσ тσмαdαร dє vσcê мυiтσ dєρяєรรα, ρσя iรรσ, dєvємσร dєixαя αร ρєรรσαร qυє αмαмσร cσм ραlαvяαร αмσяσรαร, ρσdє รєя α úlтiмα vєz qυє αร vєjαмσร."
"αρяєиdє qυє αร ciяcυиรтâиciαร є σร αмbiєитєร тêм мυiтα iиflυêиciα รσbяє иóร, мαร qυє иóร รσмσร яєรρσиรávєiร ρσя иóร мєรмσร. Cσмєçα α αρяєиdєя qυє иãσ รє dєvє cσмραяαя cσм σร συтяσร, мαร cσм σ мєlнσя qυє vσcê ρσdє รєя. Dєรcσbяє qυє lєvα мυiтσ тємρσ ραяα รє cнєgαя ασиdє єรтá iиdσ, мαร qυє, รє vσcê иãσ รαbє ραяα σиdє єรтá iиdσ, qυαlqυєя lυgαя รєяvє. αρяєиdє qυє, συ vσcê cσитяσlα รєυร αтσร συ єlєร σ cσитяσlαяãσ, є иãσ iмρσятα qυãσ dєlicαdα є fяágil รєjα υмα รiтυαçãσ, รємρяє єxiรтєм dσiร lαdσร."
"αρяєиdє qυє нєяóiร รãσ ρєรรσαร qυє fizєяαм σ qυє єяα иєcєรรáяiσ fαzєя,єиfяєитαиdσ αร cσиรєqüêиciαร. αρяєиdє qυє ραciêиciα яєqυєя мυiтα ρяáтicα.Dєรcσbяє qυє αlgυмαร vєzєร, α ρєรรσα qυє vσcê єรρєяα qυє σ cнυтє, qυαиdσ vσcê cαi, é υмα dαร ρσυcαร ρєรรσαร qυє σ αjυdαм α lєvαитαя-รє. αρяєиdє qυє α мαтυяidαdє тєм мαiร α vєя cσм тiρσร dє єxρєяiêиciαร qυє รє тєvє є σ qυє รє αρяєиdєυ cσм єlαร, dσ qυє cσм qυαитσร αиivєяรáяiσร vσcê cєlєbяσυ. αρяєиdє qυє нá мαiร dє รєυร ραiร єм vσcê dσ qυє vσcê รυρυинα. αρяєиdє qυє иυиcα รє dєvє dizєя α υмα cяiαиçα qυє รσинσร รãσ bσbαgєиร, ρσυcαร cσiรαร รãσ тãσ нυмilнαитєร, є รєяiα υмα тяαgédiα รє єlα αcяєdiтαรรє иiรรσ.
αρяєиdє qυє qυαиdσ єรтá cσм яαivα, тєм diяєiтσ dє єรтαя cσм яαivα, мαร iรรσ иãσ lнє dá σ diяєiтσ dє รєя cяυєl. Dєรcσbяє qυє รó ρσяqυє αlgυéм иãσ σ αмα мαiร dσ jєiтσ qυє vσcê qυєя иãσ รigиificα qυє єรรє αlgυéм иãσ σ αмє cσм тσdαร αร fσяçαร, ρσiร єxiรтєм ρєรรσαร qυє иσร αмαм, мαร รiмρlєรмєитє иãσ รαbєм cσмσ dємσиรтяαя συ vivєя iรรσ. αρяєиdє qυє иєм รємρяє é รυficiєитє รєя ρєяdσαdσ ρσя αlgυéм, є qυє αlgυмαร vєzєร, vσcê тєм qυє αρяєиdєя α ρєяdσαя α รi мєรмσ."
"є qυє, cσм α мєรмα รєvєяidαdє cσм qυє jυlgα, รєяá єм αlgυм мσмєитσ cσиdєиαdσ. αρяєиdє qυє иãσ iмρσятα єм qυαитσร ρєdαçσร รєυ cσяαçãσ fσi ραятidσ, σ мυиdσ иãσ ρáяα, ραяα qυє vσcê
jυитє รєυร cαcσร. αρяєиdє qυє σ тємρσ иãσ é αlgσ qυє รє ρσรรα vσlтαя ραяα тяáร. ρσятαитσ, ρlαитє รєυ jαяdiм є dєcσяє รυα αlмα, ασ iиvéร dє єรρєяαя qυє αlgυéм lнє тяαgα flσяєร. є vσcê αρяєиdє яєαlмєитє qυє ρσdє รυρσятαя... qυє яєαlмєитє é fσятє, є qυє ρσdє iя мαiร lσиgє, dєρσiร dє ρєиรαя qυє иãσ ρσdє мαiร. є qυє яєαlмєитє α vidα тєм vαlσя diαитє dα vidα !!!"
As motos e as vidas
Nenhuma mãe fica muito satisfeita quando o filho anuncia que vai comprar uma moto. Para variar, as mães estão com razão.
Esse meio de transporte tem suas vantagens --é mais barato, consome menos combustível e permite maior rapidez. Mas acaba causando preocupação porque, além de deixar o corpo mais exposto, muito motoqueiro se comporta como se as regras de trânsito fossem só para outros veículos.
Do outro lado, tem motorista de carro e de ônibus que ignora a presença das motos no trânsito. E todo o mundo sabe que os pilotos de duas rodas são a parte mais fraca nessa guerra.
Para piorar, uma pesquisa da Prefeitura Municipal de São Paulo vai deixar muitas mães de motoqueiros ainda mais apavoradas. Ela mostra que as mortes de motociclistas e pedestres atropelados por motos foram as únicas que cresceram em 2010.
Um em cada três mortos por acidentes desse tipo na cidade é motoqueiro. Há seis anos, essa proporção era de um para quatro. No total, foram 478 vítimas fatais dirigindo motos no ano passado.
O problema precisa ser combatido com campanhas educativas e uma fiscalização mais atenta.
Também seria bom que as autoridades avaliassem uma mudança no atual Código de Trânsito, para impedir que as motos circulem livremente entre as faixas dos veículos. Hoje isso é permitido sem nenhuma restrição, o que estimula o excesso de velocidade.
A questão fica mais urgente porque a quantidade de motocicletas no país dobrou nos últimos cinco anos. Elas foram de 7,4 milhões para 15,3 milhões --uma moto para cada 12 brasileiros.
Esse meio de transporte tem suas vantagens --é mais barato, consome menos combustível e permite maior rapidez. Mas acaba causando preocupação porque, além de deixar o corpo mais exposto, muito motoqueiro se comporta como se as regras de trânsito fossem só para outros veículos.
Do outro lado, tem motorista de carro e de ônibus que ignora a presença das motos no trânsito. E todo o mundo sabe que os pilotos de duas rodas são a parte mais fraca nessa guerra.
Para piorar, uma pesquisa da Prefeitura Municipal de São Paulo vai deixar muitas mães de motoqueiros ainda mais apavoradas. Ela mostra que as mortes de motociclistas e pedestres atropelados por motos foram as únicas que cresceram em 2010.
Um em cada três mortos por acidentes desse tipo na cidade é motoqueiro. Há seis anos, essa proporção era de um para quatro. No total, foram 478 vítimas fatais dirigindo motos no ano passado.
O problema precisa ser combatido com campanhas educativas e uma fiscalização mais atenta.
Também seria bom que as autoridades avaliassem uma mudança no atual Código de Trânsito, para impedir que as motos circulem livremente entre as faixas dos veículos. Hoje isso é permitido sem nenhuma restrição, o que estimula o excesso de velocidade.
A questão fica mais urgente porque a quantidade de motocicletas no país dobrou nos últimos cinco anos. Elas foram de 7,4 milhões para 15,3 milhões --uma moto para cada 12 brasileiros.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Menos fumaça
Não existe quem não tenha passado alguma vez pela péssima experiência de respirar aquela fumaça preta que sai do cano de descarga de caminhões e ônibus velhos ou desregulados. Só de pensar dá vontade de fechar os olhos e tapar o nariz.
Por isso é muito bem-vindo o anúncio da Prefeitura Municipal de São Paulo de que só permitirá a circulação na cidade de caminhões e ônibus de outros municípios que tenham passado pela inspeção veicular, que verifica se estão ou não soltando poluentes demais.
A vistoria anual já é obrigatória para veículos com placa da capital. O problema é que a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente sobre a obrigatoriedade da inspeção, em 2009, deixou de fora as cidades com frota menor do que 3 milhões de veículos.
É o caso, claro, dos municípios do próprio Estado de São Paulo ou de outros Estados de onde chegam muitos caminhões e ônibus que circulam por aqui, transportando passageiros ou mercadorias.
Claro que, sozinha, a medida não vai resolver o problema. Ainda mais porque outras sugestões da prefeitura, como estimular mais gente a andar a pé ou de bicicleta, parecem de difícil aplicação. Mas não deixa de ser um passo na direção de um cidade mais limpa, desejo de todos.
Agora, é preciso cobrar a data em que a inspeção para caminhões e ônibus de fora vai começar e como será fiscalizada (duas coisas que não estão claras no plano). Se não sair do papel, os paulistanos continuarão correndo o risco cotidiano de ser presenteados, a qualquer momento, com horríveis baforadas de fumaça preta na cara.
Por isso é muito bem-vindo o anúncio da Prefeitura Municipal de São Paulo de que só permitirá a circulação na cidade de caminhões e ônibus de outros municípios que tenham passado pela inspeção veicular, que verifica se estão ou não soltando poluentes demais.
A vistoria anual já é obrigatória para veículos com placa da capital. O problema é que a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente sobre a obrigatoriedade da inspeção, em 2009, deixou de fora as cidades com frota menor do que 3 milhões de veículos.
É o caso, claro, dos municípios do próprio Estado de São Paulo ou de outros Estados de onde chegam muitos caminhões e ônibus que circulam por aqui, transportando passageiros ou mercadorias.
Claro que, sozinha, a medida não vai resolver o problema. Ainda mais porque outras sugestões da prefeitura, como estimular mais gente a andar a pé ou de bicicleta, parecem de difícil aplicação. Mas não deixa de ser um passo na direção de um cidade mais limpa, desejo de todos.
Agora, é preciso cobrar a data em que a inspeção para caminhões e ônibus de fora vai começar e como será fiscalizada (duas coisas que não estão claras no plano). Se não sair do papel, os paulistanos continuarão correndo o risco cotidiano de ser presenteados, a qualquer momento, com horríveis baforadas de fumaça preta na cara.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Vai Corinthians com seu tedão de Aquiles
Voltando ao passado e nos permitindo relembrar a história mitológica grega, Aquiles ficou famoso como o melhor e mais belo guerreiro da Guerra de Tróia. Seu ponto fraco era seu calcanhar, que originou a expressão conhecida por todos “calcanhar de Aquiles”.
Antes de sermos o que somos na vida (jogador, jornalista, médico, advogado, operario, dentista e corintiano) acima de tudo, somos seres humanos. Cada um com sua história, cada um com seu tipo de dificuldade.
Adriano chegou ao Corinthians taxado de marginal. Dado com problema certo. “Vai beber!” “Vai faltar nos treinos!” “Vai destuir o grupo!” entre outras coisas foram faladas. Poucos bancaram e disseram “Vai arrebentar!”.
Antes do jogador Adriano existe o ser humano. Um menino pobre, que cresceu na favela, que não teve o preparo psicológico adequado.
No Flamengo, quando surgiu, chegou até a Seleção pelas mãos de Leão. Depois foi para a Itália e após alguns empréstimos explodiu na Internazionale onde ganhou o status de IMPERADOR. Foi importantíssimo tanto pra Inter quanto pra Seleção Brasileira em muitos momentos. E é bom que se diga, mesmo no Flamengo em sua segunda passagem, com todos os poréns e asteriscos foi um dos grandes responsáveis pela conquista do Campeonato Brasileiro.
Ele tem dinheiro? Tem e muito. Tem que ser profissional? Óbvio. Mas agora é hora de abraçar o cara.
Chegou no Corinthians em uma apresentação até certo ponto discreta. Ok! A derrota no clássico e outros fatores podem ter interferido na forma de inserir Adriano no contexto Corinthians-Fiel. Foi bombardeado de perguntas sobre sua vida pessoal na coletiva. E prometeu treinar.
E treinou. Seguiu a risca a programação passada pela fisioterapia e preparação física do clube. Não era notícia. As câmeras filmavam e clicavam um atleta esforçado. Em busca de sua volta por cima.
E Adriano mais uma vez caiu. Agora por pura fatalidade.
O rompimento do tendão de Aquiles foi uma ducha de água congelada no cara, na diretoria, na torcida, em todos. Já operado, o Imperador deve passar os próximos 5 meses em recuperação. A preocupação, creio eu, não está só na parte física mas principalmente na parte emocional. É preciso cuidar do nosso futuro camisa 10.
Que o Corinthians vai apoiar não há dúvidas. É preciso e imprescindível que Adriano tenha sua família e um apoio psicológico forte ao lado. Campanhas via twitter são muito legais, muito bonitinhas, mas o que vale mesmo é trabalhar a cabeça dele. É fazer com que ele entenda que de fato é um jogador diferenciado. E que com muita calma e paciência vai voltar e arrebentar.
Nesta “guerra” no melhor sentido da palavra que é o mundo do futebol. Cheia de batalhas. De vitórias e de derrotas.
E que Adriano seja nosso Aquiles.
VAAAAAAAAAAAAAAAI, CORINTHIANS!
Antes de sermos o que somos na vida (jogador, jornalista, médico, advogado, operario, dentista e corintiano) acima de tudo, somos seres humanos. Cada um com sua história, cada um com seu tipo de dificuldade.
Adriano chegou ao Corinthians taxado de marginal. Dado com problema certo. “Vai beber!” “Vai faltar nos treinos!” “Vai destuir o grupo!” entre outras coisas foram faladas. Poucos bancaram e disseram “Vai arrebentar!”.
Antes do jogador Adriano existe o ser humano. Um menino pobre, que cresceu na favela, que não teve o preparo psicológico adequado.
No Flamengo, quando surgiu, chegou até a Seleção pelas mãos de Leão. Depois foi para a Itália e após alguns empréstimos explodiu na Internazionale onde ganhou o status de IMPERADOR. Foi importantíssimo tanto pra Inter quanto pra Seleção Brasileira em muitos momentos. E é bom que se diga, mesmo no Flamengo em sua segunda passagem, com todos os poréns e asteriscos foi um dos grandes responsáveis pela conquista do Campeonato Brasileiro.
Ele tem dinheiro? Tem e muito. Tem que ser profissional? Óbvio. Mas agora é hora de abraçar o cara.
Chegou no Corinthians em uma apresentação até certo ponto discreta. Ok! A derrota no clássico e outros fatores podem ter interferido na forma de inserir Adriano no contexto Corinthians-Fiel. Foi bombardeado de perguntas sobre sua vida pessoal na coletiva. E prometeu treinar.
E treinou. Seguiu a risca a programação passada pela fisioterapia e preparação física do clube. Não era notícia. As câmeras filmavam e clicavam um atleta esforçado. Em busca de sua volta por cima.
E Adriano mais uma vez caiu. Agora por pura fatalidade.
O rompimento do tendão de Aquiles foi uma ducha de água congelada no cara, na diretoria, na torcida, em todos. Já operado, o Imperador deve passar os próximos 5 meses em recuperação. A preocupação, creio eu, não está só na parte física mas principalmente na parte emocional. É preciso cuidar do nosso futuro camisa 10.
Que o Corinthians vai apoiar não há dúvidas. É preciso e imprescindível que Adriano tenha sua família e um apoio psicológico forte ao lado. Campanhas via twitter são muito legais, muito bonitinhas, mas o que vale mesmo é trabalhar a cabeça dele. É fazer com que ele entenda que de fato é um jogador diferenciado. E que com muita calma e paciência vai voltar e arrebentar.
Nesta “guerra” no melhor sentido da palavra que é o mundo do futebol. Cheia de batalhas. De vitórias e de derrotas.
E que Adriano seja nosso Aquiles.
VAAAAAAAAAAAAAAAI, CORINTHIANS!
Irresponsabilidade nas estradas
Vai pegar estrada hoje para aproveitar o feriadão? Fique esperto. As rodovias estão cheias de buracos e bêbados ao volante. Faltam acostamentos e sinalização. Não são poucas as curvas mal projetadas, que favorecem os acidentes fatais, com muitas vítimas.
Não é à toa que os recordes de mortes são batidos a cada feriado prolongado. O povo quer descansar e se divertir, mas para isso depende das rodovias. No Carnaval, porém, só as estradas federais provocaram a perda de 213 vidas.
Todo mundo sabe disso, mesmo o governo. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão do governo federal, tem até uma lista de trechos considerados "concentradores de acidentes".
Reportagem da "Folha de S.Paulo", no entanto, conseguiu identificar os locais em que ocorreram 144 das colisões fatais no Carnaval. Descobriu que quase a metade delas aconteceu nos tais trechos "concentradores de acidentes".
É verdade que a irresponsabilidade de muitos motoristas --que abusam da bebida e da velocidade-- contribui para a mortalidade nas estradas. Mas fica cada vez mais claro que o governo tem enorme responsabilidade nesse acúmulo de acidentes.
É preciso reformar e sinalizar melhor esses trechos assassinos. As autoridades argumentam que obras tomam tempo e que a burocracia dificulta intervenções mais rápidas.
Se já sabem onde é maior a possibilidade de um acidente acontecer, o mínimo que podiam fazer era orientar melhor os motoristas, de preferência com a presença de policiais nesses trechos. Ao não fazer nada, os governantes cometem uma grave omissão.
Não é à toa que os recordes de mortes são batidos a cada feriado prolongado. O povo quer descansar e se divertir, mas para isso depende das rodovias. No Carnaval, porém, só as estradas federais provocaram a perda de 213 vidas.
Todo mundo sabe disso, mesmo o governo. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão do governo federal, tem até uma lista de trechos considerados "concentradores de acidentes".
Reportagem da "Folha de S.Paulo", no entanto, conseguiu identificar os locais em que ocorreram 144 das colisões fatais no Carnaval. Descobriu que quase a metade delas aconteceu nos tais trechos "concentradores de acidentes".
É verdade que a irresponsabilidade de muitos motoristas --que abusam da bebida e da velocidade-- contribui para a mortalidade nas estradas. Mas fica cada vez mais claro que o governo tem enorme responsabilidade nesse acúmulo de acidentes.
É preciso reformar e sinalizar melhor esses trechos assassinos. As autoridades argumentam que obras tomam tempo e que a burocracia dificulta intervenções mais rápidas.
Se já sabem onde é maior a possibilidade de um acidente acontecer, o mínimo que podiam fazer era orientar melhor os motoristas, de preferência com a presença de policiais nesses trechos. Ao não fazer nada, os governantes cometem uma grave omissão.
Timão gastará R$ 1,8 milhão com Adriano
Timão gastará R$ 1,8 milhão durante o período de inatividade de Adriano
Com duas lesões, Imperador receberá cerca de seis meses de salários sem ter feito ao menos uma partida pelo clube. Com Ronaldo, custo foi menor
Adriano no treino do Corinthians (Foto: Ag. Estado)
O Corinthians economizou para contratar Adriano, mas terá de desembolsar uma bela quantia até que ele comece a jogar. Com o Imperador em baixa, o clube não gastou nada para adquirir os direitos dele depois da conturbada saída do Roma, porém, pagará cerca de R$ 1,8 milhão ao atleta no período em que ele estiver fora de combate pela cirurgia no tendão do pé esquerdo.
O valor é referente aos salários do Imperador, R$ 300 mil, que poderiam chegar a R$ 500 mil dependendo do rendimento e do comportamento do atleta. Como estará ausente fazendo apenas trabalhos de fisioterapia, o centroavante ficará sem o acréscimo até poder atuar.
- É uma fatalidade. Foi no pior momento, porque ele vinha numa evolução muito grande. Nosso papel é dar todo o apoio. Vamos ficar na torcida por ele – afirmou o diretor de futebol Roberto de Andrade à Rádio Jovem Pan.
O Corinthians não quer pular etapas, mas tem pressa para que Adriano regresse. A previsão é de que ele esteja jogando em setembro, em meados do Campeonato Brasileiro. Mais do que um goleador renomado, o Imperador é também a nova aposta do departamento de marketing para atrair investidores. Sem ele jogando, a chance de um novo acordo ser firmado é mínima.
Adriano, aliás, trará mais custos ao Corinthians do que Ronaldo em sua chegada ao clube. No início de 2009, o Fenômeno permaneceu treinando para perder peso por aproximadamente dois meses, período em que recebeu cerca de R$ 900 mil no total. Na ocasião, o Timão ainda não conseguia ter atraído patrocinadores que, mais tarde, fizeram os vencimentos do craque disparar para R$ 1,8 milhão.
Apesar dos gastos sem ter Adriano em campo, o Corinthians entende que teve “lucro” com a contratação. Com fama internacional, o jogador assinou com o Timão por um valor salarial bem abaixo daquilo que poderia encontrar em outros centros. Entretanto, por conta de problemas extra campo, viu algumas portas serem fechadas, sendo obrigado a assinar por uma quantia menor.
Com o Imperador fora de combate até setembro, o Corinthians procura um novo centroavante. Mas já avisa: não fará loucuras para contratar. A ideia do presidente Andrés Sanches é buscar um atleta mais jovem, com possibilidade de crescimento e sem tanta badalação. Gilberto, do Santa Cruz-PE, continua sendo um dos nomes.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Morumbi esquece futebol e vira Casa dos Artistas
Como imaginar as finais do Paulistão ou de qualquer outro campeonato sem jogos no Morumbi? Há um tempo atrás, isso seria uma piada de mau gosto. No entanto, se bobear, não acontecerá nenhum jogo de decisão no velho e bom estádio Cícero Pompeu de Toledo.
Caso o São Paulo seja eliminado pela Portuguesa (hipóstese absurda, porém, válida), a casa esportiva ficará jogada às traças. Por um motivo simples: Santos, Palmeiras e Corinthians já definiram o Pacaembu como sede. Pior: se o próprio Tricolor passar pela Lusa pode optar pela Arena Barueri.
O absurdo dos absurdos acontece porque o estádio do Morumbi ficou com o gramado terrivelmente prejudicado por seguidos shows ocorridos no local. Os fãs de Shakira, Iron Meiden, U2 fizeram um estrago daqueles no palco que outrora só via a arte de um Pelé, Gérson, Rivellino, Ademir Da Guia, Canhoteiro, Roberto Dias, Jairzinho, Garrincha e tantos outros mitos da bola nacional.
Diretoria, diante da falta de verbas e recursos no futebol, transformou o estádio na Casa dos Artistas, nome de um reality show do SBT anos atrás, que fez de Supla, Bárbara Paz e Luiza Ambiel os grandes destaques do mundo televisivo.
Morumbi, de Templo Sagrado do Futebol Paulista à Casa dos Artista.
E assim caminham a decadência, a avareza e a mediocridade…
sábado, 16 de abril de 2011
Globo desiste de gerir fundo com dinheiro dos clubes
Os contratos apresentados pela Globo aos clubes previam que o dinheiro pago pela venda dos direitos de TV fechada do Brasileiro não poderia ser gasto livremente por eles. A receita iria para um fundo que seria administrado pela emissora em conjunto com a CBF.
A quantia arrecadada seria usada para o pagamento das passagens aéreas dos times durante o Brasileirão.
Segundo Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esporte, porém, o polêmico fundo não foi incluído nas versões finais dos contratos. Ele afirma que a cláusula estava presente em minutas entregues a alguns dos clubes. E que a ideia foi abandonada depois de uma reunião com os cartolas. De acordo com o executivo, a emissora concluiu que seria mais prático a Globo pagar as passagens sem criar o fundo.
A mudança de planos excluiu uma cláusula que poderia fazer o Cade considerar o acordo com os clubes coletivo. A criação de um fundo com dinheiro de todos os times, administrado pela emissora e pela CBF, seria praticamente impossível sem uma ação em grupo. Mas para um trato coletivo o Cade exigia a realização de concorrência, o que não existiu.
A quantia arrecadada seria usada para o pagamento das passagens aéreas dos times durante o Brasileirão.
Segundo Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esporte, porém, o polêmico fundo não foi incluído nas versões finais dos contratos. Ele afirma que a cláusula estava presente em minutas entregues a alguns dos clubes. E que a ideia foi abandonada depois de uma reunião com os cartolas. De acordo com o executivo, a emissora concluiu que seria mais prático a Globo pagar as passagens sem criar o fundo.
A mudança de planos excluiu uma cláusula que poderia fazer o Cade considerar o acordo com os clubes coletivo. A criação de um fundo com dinheiro de todos os times, administrado pela emissora e pela CBF, seria praticamente impossível sem uma ação em grupo. Mas para um trato coletivo o Cade exigia a realização de concorrência, o que não existiu.
Virada da limpeza
Música, teatro, balé, cinema, luta livre, humor e até pole dance: vai ter de tudo hoje na Virada Cultural, já uma tradição paulistana.
São 24 horas de espetáculos gratuitos, cerca de mil atrações espalhadas pela cidade. O público previsto é de 3 milhões de pessoas, dos quais 350 mil turistas atraídos pela programação.
Nessa grande festa, o melhor de São Paulo vem à tona. Capital da diversidade artística do Brasil, a cidade exibe todo o seu potencial criativo e de acesso democrático aos bens da cultura.
Por 24 horas, todos participam --ricos e pobres, dos Jardins ou da periferia-- da metrópole mais humana e divertida que Sampa poderia ser, 365 dias por ano. Uma chance de esquecer o trânsito, as enchentes, o barulho, a poluição.
Nem tudo é diversão na Virada, porém. Muita gente junta sempre pode dar problema. Aqui e ali ocorrem confusões e correrias, até brigas. Em qualquer lugar do mundo existem desmancha-prazeres, e São Paulo não é exceção.
Alguns desses acontecimentos desagradáveis acontecem porque rola muita bebida. Proibir o álcool seria um exagero, mas a prefeitura fez bem de impedir as 144 barracas de rua credenciadas de vender o produto. Os bares, apesar de a Virada varar a noite, terão de fechar as portas à 1h da madrugada, como em qualquer outro dia.
O prefeito Gilberto Kassab também promete uma Virada mais limpa, com menos sujeira nas ruas durante e após os espetáculos. Mas Kassab tem razão de dizer que não basta pôr mais garis na rua --o povo também precisa ajudar e parar de jogar lixo no chão.
São 24 horas de espetáculos gratuitos, cerca de mil atrações espalhadas pela cidade. O público previsto é de 3 milhões de pessoas, dos quais 350 mil turistas atraídos pela programação.
Nessa grande festa, o melhor de São Paulo vem à tona. Capital da diversidade artística do Brasil, a cidade exibe todo o seu potencial criativo e de acesso democrático aos bens da cultura.
Por 24 horas, todos participam --ricos e pobres, dos Jardins ou da periferia-- da metrópole mais humana e divertida que Sampa poderia ser, 365 dias por ano. Uma chance de esquecer o trânsito, as enchentes, o barulho, a poluição.
Nem tudo é diversão na Virada, porém. Muita gente junta sempre pode dar problema. Aqui e ali ocorrem confusões e correrias, até brigas. Em qualquer lugar do mundo existem desmancha-prazeres, e São Paulo não é exceção.
Alguns desses acontecimentos desagradáveis acontecem porque rola muita bebida. Proibir o álcool seria um exagero, mas a prefeitura fez bem de impedir as 144 barracas de rua credenciadas de vender o produto. Os bares, apesar de a Virada varar a noite, terão de fechar as portas à 1h da madrugada, como em qualquer outro dia.
O prefeito Gilberto Kassab também promete uma Virada mais limpa, com menos sujeira nas ruas durante e após os espetáculos. Mas Kassab tem razão de dizer que não basta pôr mais garis na rua --o povo também precisa ajudar e parar de jogar lixo no chão.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Dirigente do Corinthians chama Morumbi de panetone e São Paulo de 'torcida de final'
O vice-presidente de marketing do Corinthians Luis Paulo Rosenberg não poupou provocações ao São Paulo em coletiva de imprensa nesta sexta-feira. O dirigente chamou o Morumbi de panetone e disse que a torcida do São Paulo só comparece em finais.
"É importante a torcida do São Paulo crescer, fico muito satisfeito. Merece ser uma torcida grande e fiel, porque é duro você produzir marketing para uma torcida de finalistas. Na final transborda gente no panetone, mas em outros jogos não vai ninguém", declarou.
Em outra resposta que não tinha nada a ver com o assunto, Rosenberg citou novamente o estádio do São Paulo de forma jocosa. “Geralmente o estádio é uma banheira de ofurô ou bolo ou panetone, que depende de ter fruta ou não”.
Questionado se a referência ao panetone se tratava de alguma provocação a um clube grande de São Paulo, Rosenberg não confirmou. “Não, não tem nada a ver”, rechaçou.
Inspirado, o vice-presidente de marketing do Corinthians fez outra provocação velada ao São Paulo ao falar sobre as possibilidades de um estádio na cidade ser sede da Copa das Confederações. “Pode usar um estádio antiquado, congestionado e fazer. Agora não me ocorre nenhum [nome de estádio]. Não precisa tirar de São Paulo”.
"É importante a torcida do São Paulo crescer, fico muito satisfeito. Merece ser uma torcida grande e fiel, porque é duro você produzir marketing para uma torcida de finalistas. Na final transborda gente no panetone, mas em outros jogos não vai ninguém", declarou.
Em outra resposta que não tinha nada a ver com o assunto, Rosenberg citou novamente o estádio do São Paulo de forma jocosa. “Geralmente o estádio é uma banheira de ofurô ou bolo ou panetone, que depende de ter fruta ou não”.
Questionado se a referência ao panetone se tratava de alguma provocação a um clube grande de São Paulo, Rosenberg não confirmou. “Não, não tem nada a ver”, rechaçou.
Inspirado, o vice-presidente de marketing do Corinthians fez outra provocação velada ao São Paulo ao falar sobre as possibilidades de um estádio na cidade ser sede da Copa das Confederações. “Pode usar um estádio antiquado, congestionado e fazer. Agora não me ocorre nenhum [nome de estádio]. Não precisa tirar de São Paulo”.
Discurso no Senado obriga Andrés a lutar por jogadores e a cobrar cartolas
Ao explicar os motivos que levaram o Corinthians a deixar o Clube dos 13, Andrés Sanchez pode ter se tornado refém de suas palavras. Favorito para presidir uma nova Liga, caso ela seja fundada, o cartola se comprometeu com ideais que apresentou nesta quarta no Senado. Foi na audiência pública sobre a venda dos direitos de transmissão de TV do Brasileirão.
Andrés disse que o C13 deveria ter se preocupado com a maioria dos jogadores profissisonais que ganha mal. E que tinha a obrigação de tentar reduzir o número de horas que os atletas ficam na concentração.
Segundo o corintiano, o C13 fica com cerca de 4% do valor do contrato de TV a título de taxa de administração. Como a negociação atual provavelmente passaria de R$ 1 bilhão, ele reclama que seria muito dinheiro para uma entidade que não tem mais do que 15 funcionários, segundo ele.
O dirigente também pediu uma lei mais rigorosa para responsablizar os cartolas por seus atos nos clubes. Um discurso para ser registrado. Se Andrés de fato virar presidente de uma nova Liga, assumirá o cargo automaticamente comprometido com essas causas. Terá de brigar muito pelos atletas e nada cobrar ou pedir menos do que o Clube dos 13 para administrar contratos. Além de apoiar leis que punam os dirigentes.
Andrés disse que o C13 deveria ter se preocupado com a maioria dos jogadores profissisonais que ganha mal. E que tinha a obrigação de tentar reduzir o número de horas que os atletas ficam na concentração.
Segundo o corintiano, o C13 fica com cerca de 4% do valor do contrato de TV a título de taxa de administração. Como a negociação atual provavelmente passaria de R$ 1 bilhão, ele reclama que seria muito dinheiro para uma entidade que não tem mais do que 15 funcionários, segundo ele.
O dirigente também pediu uma lei mais rigorosa para responsablizar os cartolas por seus atos nos clubes. Um discurso para ser registrado. Se Andrés de fato virar presidente de uma nova Liga, assumirá o cargo automaticamente comprometido com essas causas. Terá de brigar muito pelos atletas e nada cobrar ou pedir menos do que o Clube dos 13 para administrar contratos. Além de apoiar leis que punam os dirigentes.
Oposição corintiana tenta nova aliança para derrotar candidato de Andrés
Paulo Garcia, um dos pré-candidatos de oposição à presidência do Corinthians, marcou um almoço nesta sexta-feira com André Luiz de Oliveira, diretor administrativo do clube. O dirigente é considerado o principal puxador de votos da situação, mas não apoia Mário Gobbi, candidato escolhido por Andrés Sanchez.
André não admite publicamente, mas tem pretensões de ser ele o sucessor do atual presidente, apesar de sofrer forte rejeição dentro da atual diretoria. De olho no lucro que pode obter com essa divisão na situação, Garcia tenta se aproximar dele. A aliança, aparentemente difícil de ser concretizada, faria um grande estrago na campanha de Gobbi, que ainda procura um cabo-eleitoral que o jogue nos braços dos sócios (eleitores), tarefa que até agora Andrés não cumpriu.
A nova união representaria para o futebol corintiano uma combinação entre dois estilos diferentes. Garcia aposta em olheiros que vasculham clubes pequenos, principalmente no interior paulista, em busca de jovens baratos e promissores. Já André acredita que jogador bom tem que ser encontrado nas categorias de base, onde fez a maior parte de sua carreira no Parque São Jorge.
Os dois são avessos ao estilo da administração atual, que valoriza craques bons de marketing. Conceito que continuará em alta no clube caso Gobbi vença, pois seu candidato à vice será Luíz Paulo Rosenberg, idealizador desse formato.
André não admite publicamente, mas tem pretensões de ser ele o sucessor do atual presidente, apesar de sofrer forte rejeição dentro da atual diretoria. De olho no lucro que pode obter com essa divisão na situação, Garcia tenta se aproximar dele. A aliança, aparentemente difícil de ser concretizada, faria um grande estrago na campanha de Gobbi, que ainda procura um cabo-eleitoral que o jogue nos braços dos sócios (eleitores), tarefa que até agora Andrés não cumpriu.
A nova união representaria para o futebol corintiano uma combinação entre dois estilos diferentes. Garcia aposta em olheiros que vasculham clubes pequenos, principalmente no interior paulista, em busca de jovens baratos e promissores. Já André acredita que jogador bom tem que ser encontrado nas categorias de base, onde fez a maior parte de sua carreira no Parque São Jorge.
Os dois são avessos ao estilo da administração atual, que valoriza craques bons de marketing. Conceito que continuará em alta no clube caso Gobbi vença, pois seu candidato à vice será Luíz Paulo Rosenberg, idealizador desse formato.
Que tal Ronaldo como presidente do Corinthians no futuro?
Mário Gobbi, Paulo Garcia, André Luiz de Oliveira…
Os três desejam ser presidente do Corinthians.
Só pode sair candidato quem já foi conselheiro duas vezes e está em dia com as obrigações como sócio.
Por isso Ronaldo não poderia se candidatar.
Se não fosse o impedimentro legal, me parece que seria a melhor opção para dar continuidade ao trabalho da atual direção.
A influência dele no clube é gigantesca. Praticamente manda lá.
Transita sem dificuldades por altas esferas dos Governo Federais, Estaduais e Municipais, além de Fifa e CBF.
É recebido de forma simpática em grandes clubes do mundo, pois se trata de um ídolo do futebol.
As agências de publicidade e algumas grandes empresas se interessam em associar a imagem do ex-jogador aos seus clientes e produtos.
Ronaldo atrai dinheiro.
Os jogadores doutros times, quando o “fenômeno” os procura, descem do salto alto e se comportam tal qual fãs.
O ex-boleiro teria facilidade para levar grandes atletas ao Alvinegro.
O mundo todo falaria do fato.
A marca Corinthians seria valorizada em todo o planeta.
E cada ação de Ronaldo divulgada.
Vale pensar no assunto para o futuro, não?
Os três desejam ser presidente do Corinthians.
Só pode sair candidato quem já foi conselheiro duas vezes e está em dia com as obrigações como sócio.
Por isso Ronaldo não poderia se candidatar.
Se não fosse o impedimentro legal, me parece que seria a melhor opção para dar continuidade ao trabalho da atual direção.
A influência dele no clube é gigantesca. Praticamente manda lá.
Transita sem dificuldades por altas esferas dos Governo Federais, Estaduais e Municipais, além de Fifa e CBF.
É recebido de forma simpática em grandes clubes do mundo, pois se trata de um ídolo do futebol.
As agências de publicidade e algumas grandes empresas se interessam em associar a imagem do ex-jogador aos seus clientes e produtos.
Ronaldo atrai dinheiro.
Os jogadores doutros times, quando o “fenômeno” os procura, descem do salto alto e se comportam tal qual fãs.
O ex-boleiro teria facilidade para levar grandes atletas ao Alvinegro.
O mundo todo falaria do fato.
A marca Corinthians seria valorizada em todo o planeta.
E cada ação de Ronaldo divulgada.
Vale pensar no assunto para o futuro, não?
De olho nos convênios médicos
Quem tem plano de saúde privado conhece bem os problemas e dificuldades criados pelos convênios. Como pagam pouco para os médicos credenciados, as salas de espera dos consultórios vivem lotadas. Consultas duram não muito mais que 15 minutos. Isso quando o doente não tem de esperar semanas para conseguir marcar uma hora.
Está certo que depender do SUS é muito pior, mas o cliente paga pelo serviço e tem direito a receber o melhor atendimento. Só que nem sempre isso combina com o lucro que os planos gostariam de manter.
Os exames que os médicos pedem para descobrir o que a pessoa tem, por exemplo, podem custar bem caro. Alguns planos fazem pressão para que os doutores diminuam os pedidos.
Cabe ao médico, e não ao convênio, decidir se o exame é necessário ou não. Para incentivá-lo a limitar os pedidos, há empresas que recorrem a um tipo de suborno, apelidado de 'bônus': o doutor que diminuir a quantidade de exames por paciente acaba recebendo mais do plano pela realização de cada consulta.
Há denúncias, também, de que alguns médicos recebem visitas suspeitas de representantes dos convênios. Na conversa, fica claro que é melhor diminuir os pedidos para não correr o risco de ser descredenciado.
Agora, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar, que fiscaliza os convênios) parece que acordou para o problema. Para acabar com essa história de bônus, criou uma multa. O plano que recorrer ao incentivo desonesto terá de pagar R$ 35 mil como castigo.
Os convênios negam a existência do prêmio, é claro. Fique de olho. Se desconfiar que seu médico entrou nessa, denuncie.
Está certo que depender do SUS é muito pior, mas o cliente paga pelo serviço e tem direito a receber o melhor atendimento. Só que nem sempre isso combina com o lucro que os planos gostariam de manter.
Os exames que os médicos pedem para descobrir o que a pessoa tem, por exemplo, podem custar bem caro. Alguns planos fazem pressão para que os doutores diminuam os pedidos.
Cabe ao médico, e não ao convênio, decidir se o exame é necessário ou não. Para incentivá-lo a limitar os pedidos, há empresas que recorrem a um tipo de suborno, apelidado de 'bônus': o doutor que diminuir a quantidade de exames por paciente acaba recebendo mais do plano pela realização de cada consulta.
Há denúncias, também, de que alguns médicos recebem visitas suspeitas de representantes dos convênios. Na conversa, fica claro que é melhor diminuir os pedidos para não correr o risco de ser descredenciado.
Agora, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar, que fiscaliza os convênios) parece que acordou para o problema. Para acabar com essa história de bônus, criou uma multa. O plano que recorrer ao incentivo desonesto terá de pagar R$ 35 mil como castigo.
Os convênios negam a existência do prêmio, é claro. Fique de olho. Se desconfiar que seu médico entrou nessa, denuncie.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Sete milhões parados
A cada ano, parece que o trânsito em São Paulo fica pior. Um dos principais motivos é que as ruas da cidade estão entupidas de carros. Neste mês, foi atingida a inacreditável marca de 7 milhões de veículos registrados, diz o Detran.
Na prática, nem todos chegam a lotar as ruas, porque muitos saíram de circulação sem que houvesse baixa nos arquivos oficiais. Mesmo assim, todos os dias mais de 600 carros, motos e caminhões se juntam ao trânsito caótico da cidade, sempre engarrafado.
O resultado é que o paulistano, na prática, tem seu direito de ir e vir bloqueado. Pensou em ir ao parque? Uma hora e meia parado. Vai visitar a família em outro bairro distante? Horas no carro. Muita gente acaba desistindo de fazer as coisas.
O cidadão nem sempre percebe, mas o fato é que o trânsito se tornou um impedimento para levar uma vida normal em São Paulo.
A solução, de tão batida, já caiu na boca do povo: mais investimento no transporte público, com uma rede bem maior de metrô e reforma ou construção de corredores exclusivos de ônibus.
O metrô, com as inaugurações recentes, chegou aos 70 km de malha (se incluída a rede da CPTM, são ao todo uns 230 km). Bem menos que em cidades dos EUA e da Europa. Em Londres, por exemplo, são 400 km. Não é à toa que 90% da população, lá, recorre ao transporte público.
O investimento em corredores de ônibus, solução mais rápida e barata que o metrô, também patina. O prefeito Gilberto Kassab prometeu inaugurar 66 quilômetros em sua segunda gestão, mas quase nada foi feito.
Antigamente se dizia que São Paulo não pode parar, mas já está parando.
Na prática, nem todos chegam a lotar as ruas, porque muitos saíram de circulação sem que houvesse baixa nos arquivos oficiais. Mesmo assim, todos os dias mais de 600 carros, motos e caminhões se juntam ao trânsito caótico da cidade, sempre engarrafado.
O resultado é que o paulistano, na prática, tem seu direito de ir e vir bloqueado. Pensou em ir ao parque? Uma hora e meia parado. Vai visitar a família em outro bairro distante? Horas no carro. Muita gente acaba desistindo de fazer as coisas.
O cidadão nem sempre percebe, mas o fato é que o trânsito se tornou um impedimento para levar uma vida normal em São Paulo.
A solução, de tão batida, já caiu na boca do povo: mais investimento no transporte público, com uma rede bem maior de metrô e reforma ou construção de corredores exclusivos de ônibus.
O metrô, com as inaugurações recentes, chegou aos 70 km de malha (se incluída a rede da CPTM, são ao todo uns 230 km). Bem menos que em cidades dos EUA e da Europa. Em Londres, por exemplo, são 400 km. Não é à toa que 90% da população, lá, recorre ao transporte público.
O investimento em corredores de ônibus, solução mais rápida e barata que o metrô, também patina. O prefeito Gilberto Kassab prometeu inaugurar 66 quilômetros em sua segunda gestão, mas quase nada foi feito.
Antigamente se dizia que São Paulo não pode parar, mas já está parando.
Empregos na tabuleta
Ainda será preciso ver para acreditar, mas é bem-vindo o anúncio feito na China pela presidente Dilma Rousseff de que a empresa Foxconn vai montar no Brasil o iPad, o computador de mão (tablet, ou tabuleta) que se tornou um dos maiores objetos de desejo no mundo da informática.
A empresa, que é de Taiwan, já fabrica na China esses aparelhos projetados e lançados pela companhia norte-americana Apple.
Se tudo der certo, a produção no Brasil vai começar ainda neste ano. Isso deve ajudar a baixar o preço do tablet, mais fácil de carregar do que o computador portátil (laptop) e que permite uma leitura mais confortável do que os telefones 'inteligentes', com acesso à rede internet.
Hoje importado, o iPad custa em torno de R$ 1.600, preço bem salgado. Se ficar mais barato, também pode incentivar a queda do preço de tabuletas fabricadas por concorrentes da Apple.
No caso do iPad, o aparelho será só montado no Brasil. Quer dizer, as peças virão prontas do exterior. Mas a boa notícia é que a Foxconn, que já tem cinco fábricas no país, prometeu investir aqui ao todo US$ 12 bilhões em cinco anos.
Isso é quase dois terços de todo o dinheiro que a China investiu no ano passado por aqui, só que em minérios, petróleo e outras áreas.
A empresa de Taiwan disse que fará no Brasil telas de computador, um produto de alta tecnologia que hoje só é fabricado em três países. Isso significaria a criação de milhares de empregos.
Os planos discutidos pela Foxconn com a presidente Dilma são tão ambiciosos que muitos especialistas brasileiros ficaram desconfiados. É o caso de comemorar, mas parece prudente ficar atento e manter um pé atrás.
A empresa, que é de Taiwan, já fabrica na China esses aparelhos projetados e lançados pela companhia norte-americana Apple.
Se tudo der certo, a produção no Brasil vai começar ainda neste ano. Isso deve ajudar a baixar o preço do tablet, mais fácil de carregar do que o computador portátil (laptop) e que permite uma leitura mais confortável do que os telefones 'inteligentes', com acesso à rede internet.
Hoje importado, o iPad custa em torno de R$ 1.600, preço bem salgado. Se ficar mais barato, também pode incentivar a queda do preço de tabuletas fabricadas por concorrentes da Apple.
No caso do iPad, o aparelho será só montado no Brasil. Quer dizer, as peças virão prontas do exterior. Mas a boa notícia é que a Foxconn, que já tem cinco fábricas no país, prometeu investir aqui ao todo US$ 12 bilhões em cinco anos.
Isso é quase dois terços de todo o dinheiro que a China investiu no ano passado por aqui, só que em minérios, petróleo e outras áreas.
A empresa de Taiwan disse que fará no Brasil telas de computador, um produto de alta tecnologia que hoje só é fabricado em três países. Isso significaria a criação de milhares de empregos.
Os planos discutidos pela Foxconn com a presidente Dilma são tão ambiciosos que muitos especialistas brasileiros ficaram desconfiados. É o caso de comemorar, mas parece prudente ficar atento e manter um pé atrás.
Corpo estendido no chão
Morador de rua de 64 anos, Damião Barbosa morreu ontem de madrugada a 20 metros de um pronto-socorro da prefeitura na Barra Funda (zona oeste), administrado pela Santa Casa da Misericórdia.
O corpo de Damião, que era diabético e há quatro dias tinha procurado atendimento na unidade, foi recolhido só no meio da tarde pelo Instituto Médico Legal, sete horas depois de a polícia ter sido avisada. Os plantonistas do pronto-socorro não fizeram nada.
Até ontem à noite, não se sabia se o morador de rua chegou a entrar na fila para uma nova consulta de emergência. Ele tinha sido visto nas imediações desde a tarde de segunda-feira.
A cena chocante, na maior cidade de um país que se considera civilizado, é consequência de uma visão burocrática das regras de funcionamento dos hospitais e postos de atendimento médico.
Como não existem normas detalhadas sobre como recolher pacientes na rua, os funcionários dizem que podem ser responsabilizados se algo acontecesse no caminho até a unidade onde trabalham. Só atendem quem está dentro.
O caso de Damião não chega a ser inédito. Acontecimentos semelhantes já foram relatados, aqui mesmo em São Paulo, e também em outras cidades.
Mas isso só torna o que ocorreu na Barra Funda mais grave. Mostra o despreparo de quem deveria atender qualquer pessoa do público, sem discriminação. A decisão só dependia de bom senso e de um pouco mais de humanidade.
O corpo de Damião, que era diabético e há quatro dias tinha procurado atendimento na unidade, foi recolhido só no meio da tarde pelo Instituto Médico Legal, sete horas depois de a polícia ter sido avisada. Os plantonistas do pronto-socorro não fizeram nada.
Até ontem à noite, não se sabia se o morador de rua chegou a entrar na fila para uma nova consulta de emergência. Ele tinha sido visto nas imediações desde a tarde de segunda-feira.
A cena chocante, na maior cidade de um país que se considera civilizado, é consequência de uma visão burocrática das regras de funcionamento dos hospitais e postos de atendimento médico.
Como não existem normas detalhadas sobre como recolher pacientes na rua, os funcionários dizem que podem ser responsabilizados se algo acontecesse no caminho até a unidade onde trabalham. Só atendem quem está dentro.
O caso de Damião não chega a ser inédito. Acontecimentos semelhantes já foram relatados, aqui mesmo em São Paulo, e também em outras cidades.
Mas isso só torna o que ocorreu na Barra Funda mais grave. Mostra o despreparo de quem deveria atender qualquer pessoa do público, sem discriminação. A decisão só dependia de bom senso e de um pouco mais de humanidade.
Entre a cadeia e a liberdade
Poucos sabem, mas cerca de 40% das pessoas presas hoje no Brasil estão aguardando julgamento. Ou seja, estão presas sem ter sido condenadas.
Isso acontece porque os juízes, hoje, não têm muita escolha. Sua primeira opção é deixar a pessoa livre, enquanto espera a sentença, em obediência ao princípio da presunção de inocência --quer dizer, ninguém deve ser considerado culpado até que seja condenado.
A outra opção é mandar prender, caso avalie que o réu pode ameaçar testemunhas, continuar praticando crimes e violências ou fugir da Justiça. Neste caso, porém, corre o risco de manter presa uma pessoa que os tribunais poderão depois julgar inocente. Uma injustiça.
Além disso, quem passa uma temporada na cadeia fica com a ficha suja. Depois, encontra dificuldade para arrumar um emprego. Ou ainda, muito pior, pode acabar recrutado pelo crime, depois do convívio forçado com os bandidos.
Um projeto de lei aprovado no Congresso, em Brasília, pode facilitar a vida dos juízes e dos réus.
A nova legislação cria algumas opções intermediárias para o juiz, como a prisão domiciliar, ou a proibição de frequentar certos locais (como bares). Outra medida possível é obrigar a pessoa a usar tornozeleiras eletrônicas para localização, caso o juiz tenha razões para acreditar que ela vai tentar fugir.
São medidas prudentes, que vão ajudar os juízes e os administradores de casas de detenção. Não é uma boa ideia encher as prisões de gente que não precisa de cadeia nem deixar completamente solto o acusado que provavelmente vai continuar aprontando.
Isso acontece porque os juízes, hoje, não têm muita escolha. Sua primeira opção é deixar a pessoa livre, enquanto espera a sentença, em obediência ao princípio da presunção de inocência --quer dizer, ninguém deve ser considerado culpado até que seja condenado.
A outra opção é mandar prender, caso avalie que o réu pode ameaçar testemunhas, continuar praticando crimes e violências ou fugir da Justiça. Neste caso, porém, corre o risco de manter presa uma pessoa que os tribunais poderão depois julgar inocente. Uma injustiça.
Além disso, quem passa uma temporada na cadeia fica com a ficha suja. Depois, encontra dificuldade para arrumar um emprego. Ou ainda, muito pior, pode acabar recrutado pelo crime, depois do convívio forçado com os bandidos.
Um projeto de lei aprovado no Congresso, em Brasília, pode facilitar a vida dos juízes e dos réus.
A nova legislação cria algumas opções intermediárias para o juiz, como a prisão domiciliar, ou a proibição de frequentar certos locais (como bares). Outra medida possível é obrigar a pessoa a usar tornozeleiras eletrônicas para localização, caso o juiz tenha razões para acreditar que ela vai tentar fugir.
São medidas prudentes, que vão ajudar os juízes e os administradores de casas de detenção. Não é uma boa ideia encher as prisões de gente que não precisa de cadeia nem deixar completamente solto o acusado que provavelmente vai continuar aprontando.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Site 'Show de Centavos' é jogo de azar e engana consumidores
O site 'Show de Centavos' é anunciado no programa do apresentador Ratinho da forma como o nome sugere. O consumidor poderá comprar produtos por míseros reais, valorizando os centavos. Mas a verdade não é bem assim.
Quando o internauta se cadastra no site e assiste ao vídeo explicativo (se é que assiste) descobre que os centavos são fictícios. Para poder participar dos chamados lances é necessário comprar créditos que estão disponíveis a partir de R$ 30.
Após comprar os créditos começa o jogo de azar. Em cada lance, um crédito é transformado em um centavo e o valor adicionado ao produto desejado. Reparam no truque? Cada crédito de 1 real vira 1 centavo.
Supondo que você tenha comprado os R$ 30 em créditos e resolva disputar um produto com outros usuários que também estejam on line querendo o mesmo que você, poderá gastar tudo em fração de segundos, quase como se estivesse apostando em um cassino.
O engraçado é que faltando 1 segundo para acabar o prazo dado pelo sistema, se um internauta der um novo lance, mais 15 segundos são adicionados ao tempo numa espécie de roda que não parar de girar até que todos desistam e apenas uma pessoa "ganhe". Essa situação me leva a uma pergunta: o que impede o site de ter um robozinho que faça apostas falsas só para estimular as pessoas a darem novos lances?
Como cada lance de 1 centavo na verdade vale 1 real, o produto não é exatamente vendido pelo valor apresentado. Se uma câmera digital anunciada por R$ 400 for arrematada por R$ 23,15, por exemplo, na verdade significa que o site conseguiu mais de R$ 2 mil por ela, concordam?
A ideia é genial, não há dúvida. E a crítica aqui não está direcionada ao potencial de faturamento do 'Show de Centavos', mas sim à propaganda na televisão que não explica corretamente o seu funcionamento, além do vídeo tutorial que mais parece uma lavagem de mãos ao estilo Judas. Sem contar que o próprio site exige que você concorde com um termo de compromisso no qual "esclarece" que não se trata de jogo de azar. É possível algo assim vindo de uma empresa que conta com a parceria de um gigante como a Ricardo Eletro?
Mas e os R$ 30 que gastei nos lances, perco tudo? O site diz que você poderá utilizá-los como desconto na compra do produto no qual você apostou. Não pode utilizar em outro? Não. E se eu não quiser comprar aquele item? Então, como diz a malandragem: "Perdeu, playboy".
Quando o internauta se cadastra no site e assiste ao vídeo explicativo (se é que assiste) descobre que os centavos são fictícios. Para poder participar dos chamados lances é necessário comprar créditos que estão disponíveis a partir de R$ 30.
Após comprar os créditos começa o jogo de azar. Em cada lance, um crédito é transformado em um centavo e o valor adicionado ao produto desejado. Reparam no truque? Cada crédito de 1 real vira 1 centavo.
Supondo que você tenha comprado os R$ 30 em créditos e resolva disputar um produto com outros usuários que também estejam on line querendo o mesmo que você, poderá gastar tudo em fração de segundos, quase como se estivesse apostando em um cassino.
O engraçado é que faltando 1 segundo para acabar o prazo dado pelo sistema, se um internauta der um novo lance, mais 15 segundos são adicionados ao tempo numa espécie de roda que não parar de girar até que todos desistam e apenas uma pessoa "ganhe". Essa situação me leva a uma pergunta: o que impede o site de ter um robozinho que faça apostas falsas só para estimular as pessoas a darem novos lances?
Como cada lance de 1 centavo na verdade vale 1 real, o produto não é exatamente vendido pelo valor apresentado. Se uma câmera digital anunciada por R$ 400 for arrematada por R$ 23,15, por exemplo, na verdade significa que o site conseguiu mais de R$ 2 mil por ela, concordam?
A ideia é genial, não há dúvida. E a crítica aqui não está direcionada ao potencial de faturamento do 'Show de Centavos', mas sim à propaganda na televisão que não explica corretamente o seu funcionamento, além do vídeo tutorial que mais parece uma lavagem de mãos ao estilo Judas. Sem contar que o próprio site exige que você concorde com um termo de compromisso no qual "esclarece" que não se trata de jogo de azar. É possível algo assim vindo de uma empresa que conta com a parceria de um gigante como a Ricardo Eletro?
Mas e os R$ 30 que gastei nos lances, perco tudo? O site diz que você poderá utilizá-los como desconto na compra do produto no qual você apostou. Não pode utilizar em outro? Não. E se eu não quiser comprar aquele item? Então, como diz a malandragem: "Perdeu, playboy".
Hora de Justiça
Ganhar a vida não é fácil para ninguém. A maioria dos trabalhadores sai de casa bem cedo, pega a condução ou, se a situação estiver um pouco melhor, o carro, e só volta à noite.
Na maior parte dos tribunais brasileiros, entretanto, o expediente é mais curto. Uma pesquisa mostrou que três em cada quatro tribunais do país estão abertos para atendimento ao público por menos de nove horas diárias. Em muitos Estados, os fóruns chegam a abrir só de manhã ou à tarde.
É um horário injustificável, que prejudica o cidadão. Com menos tempo de funcionamento, fica mais complicado obter informações e consultar processos.
Agora, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) baixou uma regra para impor limites à folga. Uma resolução determina que todos os tribunais do país têm de ficar abertos para atendimento de segunda a sexta, das 9h às 18h.
Uma medida simples como essa não deveria enfrentar resistências, ainda mais de um categoria com salários tão altos quanto os dos juízes, se comparados com a média de rendimentos do brasileiro. Mas associações de magistrados já estão reclamando da nova regra.
Dizem que o horário é diferente por conta de características locais, como o fato de fazer muito calor à tarde no Nordeste. Só não explicam por que o calor atrapalha só quem usa toga, enquanto todo mundo trabalha normalmente.
A resolução do CNJ precisa ser cumprida, tanto para melhorar o acesso dos cidadãos à Justiça quanto para mostrar que as regras devem valer para todos.
Na maior parte dos tribunais brasileiros, entretanto, o expediente é mais curto. Uma pesquisa mostrou que três em cada quatro tribunais do país estão abertos para atendimento ao público por menos de nove horas diárias. Em muitos Estados, os fóruns chegam a abrir só de manhã ou à tarde.
É um horário injustificável, que prejudica o cidadão. Com menos tempo de funcionamento, fica mais complicado obter informações e consultar processos.
Agora, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) baixou uma regra para impor limites à folga. Uma resolução determina que todos os tribunais do país têm de ficar abertos para atendimento de segunda a sexta, das 9h às 18h.
Uma medida simples como essa não deveria enfrentar resistências, ainda mais de um categoria com salários tão altos quanto os dos juízes, se comparados com a média de rendimentos do brasileiro. Mas associações de magistrados já estão reclamando da nova regra.
Dizem que o horário é diferente por conta de características locais, como o fato de fazer muito calor à tarde no Nordeste. Só não explicam por que o calor atrapalha só quem usa toga, enquanto todo mundo trabalha normalmente.
A resolução do CNJ precisa ser cumprida, tanto para melhorar o acesso dos cidadãos à Justiça quanto para mostrar que as regras devem valer para todos.
domingo, 10 de abril de 2011
Sem reação diante de assaltos
Não se pode culpar ninguém por reagir a um assalto. O ladrão chega se achando poderoso, trabuco na mão, mandando e humilhando. O sangue de algumas pessoas ferve, e a vítima reage, tenta tirar a arma do bandido, corre atrás, grita. Dá até para entender.
Entender, porém, não é recomendar. Como verificou um levantamento do Agora, a reação aumenta muito o risco de ser baleado e morrer. De 97 roubos noticiados nos três primeiros meses do ano, em 23 deles o assaltado reagiu --e 17 acabaram mal, muito mal: 12 mortes, mais sete baleados que conseguiram sobreviver.
A culpa por essas mortes e ferimentos é do assaltante que apertou o gatilho, ninguém questiona. Mas também é verdade que, se tivessem conseguido manter a cabeça fria, talvez essas pessoas ainda estivessem vivas. E isso é o mais importante nessa história.
Por isso é fundamental se preparar para a eventualidade de um roubo a mão armada. Os casos estão diminuindo, é verdade, segundo a polícia. Quem vive em São Paulo, porém, pode um dia se ver na situação traumatizante de vítima de uma violência dessas.
Pensar antes em como se comportar pode ajudar a salvar a própria pele. Grana, relógio e celular podem ser obtidos de novo. A vida, sem chance.
Nessas horas, o melhor é não reagir. Se estiver no carro, não tente arrancar nem descer para sair correndo. Evite movimentos bruscos, pois o facínora pode concluir que você vai sacar uma arma. Tente manter a calma, fazer o que o ladrão manda e avisar antes quais movimentos vai realizar.
A vida é o bem mais precioso. Não vamos colaborar para que o bandido leve isso também de nós.
Entender, porém, não é recomendar. Como verificou um levantamento do Agora, a reação aumenta muito o risco de ser baleado e morrer. De 97 roubos noticiados nos três primeiros meses do ano, em 23 deles o assaltado reagiu --e 17 acabaram mal, muito mal: 12 mortes, mais sete baleados que conseguiram sobreviver.
A culpa por essas mortes e ferimentos é do assaltante que apertou o gatilho, ninguém questiona. Mas também é verdade que, se tivessem conseguido manter a cabeça fria, talvez essas pessoas ainda estivessem vivas. E isso é o mais importante nessa história.
Por isso é fundamental se preparar para a eventualidade de um roubo a mão armada. Os casos estão diminuindo, é verdade, segundo a polícia. Quem vive em São Paulo, porém, pode um dia se ver na situação traumatizante de vítima de uma violência dessas.
Pensar antes em como se comportar pode ajudar a salvar a própria pele. Grana, relógio e celular podem ser obtidos de novo. A vida, sem chance.
Nessas horas, o melhor é não reagir. Se estiver no carro, não tente arrancar nem descer para sair correndo. Evite movimentos bruscos, pois o facínora pode concluir que você vai sacar uma arma. Tente manter a calma, fazer o que o ladrão manda e avisar antes quais movimentos vai realizar.
A vida é o bem mais precioso. Não vamos colaborar para que o bandido leve isso também de nós.
Metrô para o aeroporto
Em São Paulo, a vida noturna é comparável à de Nova York. Os restaurantes estão no mesmo nível --alguns ainda mais caros-- que os de Paris. Mas quando o tema muda para viagens de avião... Dá até vergonha.
Um dos maiores exemplos da precariedade é a ligação com os aeroportos. No mundo mais desenvolvido, o passageiro sempre tem a opção de chegar e sair do aeroporto de metrô.
Aqui, o acesso a Congonhas ou a Guarulhos é um verdadeiro calvário. Depende, e muito, da sorte com o trânsito. Se a avenida 23 de Maio estiver parada, adeus voo em Congonhas. Se o avião sair de Cumbica, o passageiro tem de rezar para não alagar a marginal Tietê.
Isso acaba obrigando as pessoas a sair muito mais cedo de casa, seja para garantir aquela viagem, seja para receber parentes e amigos. Ninguém merece.
O projeto de ligação de Congonhas com o metrô, além de estar atrasado, fica num vaivém que não ajuda em nada. A previsão inicial era que o metrô chegasse ao aeroporto em 2013. Agora, apenas uma ligação por monotrilho com os trens da CPTM, e só em 2014, o que já é alguma coisa.
O prazo tardio não é o único problema. O projeto inicial previa duas ligações, uma para a estação São Judas e outra para o terminal Jabaquara. A primeira foi parar na gaveta. Na prática, quem quiser ir do aeroporto ao centro vai ter de dar uma boa volta.
A demora e o trajeto longo vão acabar desanimando muita gente. Mais desencorajador que isso só o trânsito parado, os pontos de ônibus lotados e a longa fila para conseguir um táxi.
Em São Paulo, a vida noturna é comparável à de Nova York. Os restaurantes estão no mesmo nível --alguns ainda mais caros-- que os de Paris. Mas quando o tema muda para viagens de avião... Dá até vergonha.
Um dos maiores exemplos da precariedade é a ligação com os aeroportos. No mundo mais desenvolvido, o passageiro sempre tem a opção de chegar e sair do aeroporto de metrô.
Aqui, o acesso a Congonhas ou a Guarulhos é um verdadeiro calvário. Depende, e muito, da sorte com o trânsito. Se a avenida 23 de Maio estiver parada, adeus voo em Congonhas. Se o avião sair de Cumbica, o passageiro tem de rezar para não alagar a marginal Tietê.
Isso acaba obrigando as pessoas a sair muito mais cedo de casa, seja para garantir aquela viagem, seja para receber parentes e amigos. Ninguém merece.
O projeto de ligação de Congonhas com o metrô, além de estar atrasado, fica num vaivém que não ajuda em nada. A previsão inicial era que o metrô chegasse ao aeroporto em 2013. Agora, apenas uma ligação por monotrilho com os trens da CPTM, e só em 2014, o que já é alguma coisa.
O prazo tardio não é o único problema. O projeto inicial previa duas ligações, uma para a estação São Judas e outra para o terminal Jabaquara. A primeira foi parar na gaveta. Na prática, quem quiser ir do aeroporto ao centro vai ter de dar uma boa volta.
A demora e o trajeto longo vão acabar desanimando muita gente. Mais desencorajador que isso só o trânsito parado, os pontos de ônibus lotados e a longa fila para conseguir um táxi.
Tiroteio na escola
Tiroteio na escola
Em muitas escolas do Brasil, em especial nas grandes cidades, os alunos e professores convivem com a violência. Brigas, quebra-quebras, invasões e até algumas mortes já foram noticiadas. Nada que se compare, porém, com a tragédia de ontem em Realengo, no Rio.
Pouco depois das 8h da manhã, um ex-aluno chegou dizendo que ia dar uma palestra na escola municipal Tasso da Silveira. Já dentro do colégio, num bairro carioca de classe média, o rapaz abriu fogo nas salas de aula com dois revólveres.
O saldo do episódio é pavoroso: 11 estudantes mortos (10 meninas e um menino), todos na faixa de 12 a 15 anos. O criminoso também morreu.
Até agora os brasileiros conheciam esse tipo de massacre em escolas só pelas notícias. Em geral elas chegam dos Estados Unidos, onde é fácil comprar armas legalmente e há, pelo visto, muita gente desequilibrada. Mas não é só lá.
Vários outros países já registraram tiroteios desse calibre em escolas: Alemanha, Canadá, China, Escócia, Finlândia... Agora também o Brasil, infelizmente.
O triste é saber que não há muito a fazer para evitar essas coisas apavorantes. Quem suspeitaria de um ex-aluno que conhece o lugar e os funcionários do colégio?
Vamos pôr um detector de metais e pencas de policiais na porta de cada escola? Não vai haver dinheiro que chegue. E este é um país em que até na prisão se encontram armas e celulares.
Nada garante que seja possível evitar massacres como o de Realengo. Mas não custa nada dar atenção e cuidados para os alunos mais problemáticos, com dificuldade de relacionamento.
E a polícia precisa se empenhar mais para impedir que tantas armas circulem livremente por aí.
Em muitas escolas do Brasil, em especial nas grandes cidades, os alunos e professores convivem com a violência. Brigas, quebra-quebras, invasões e até algumas mortes já foram noticiadas. Nada que se compare, porém, com a tragédia de ontem em Realengo, no Rio.
Pouco depois das 8h da manhã, um ex-aluno chegou dizendo que ia dar uma palestra na escola municipal Tasso da Silveira. Já dentro do colégio, num bairro carioca de classe média, o rapaz abriu fogo nas salas de aula com dois revólveres.
O saldo do episódio é pavoroso: 11 estudantes mortos (10 meninas e um menino), todos na faixa de 12 a 15 anos. O criminoso também morreu.
Até agora os brasileiros conheciam esse tipo de massacre em escolas só pelas notícias. Em geral elas chegam dos Estados Unidos, onde é fácil comprar armas legalmente e há, pelo visto, muita gente desequilibrada. Mas não é só lá.
Vários outros países já registraram tiroteios desse calibre em escolas: Alemanha, Canadá, China, Escócia, Finlândia... Agora também o Brasil, infelizmente.
O triste é saber que não há muito a fazer para evitar essas coisas apavorantes. Quem suspeitaria de um ex-aluno que conhece o lugar e os funcionários do colégio?
Vamos pôr um detector de metais e pencas de policiais na porta de cada escola? Não vai haver dinheiro que chegue. E este é um país em que até na prisão se encontram armas e celulares.
Nada garante que seja possível evitar massacres como o de Realengo. Mas não custa nada dar atenção e cuidados para os alunos mais problemáticos, com dificuldade de relacionamento.
E a polícia precisa se empenhar mais para impedir que tantas armas circulem livremente por aí.
sábado, 2 de abril de 2011
Motos e mortes
Atualmente, é mais provável alguém morrer atropelado por uma moto em São Paulo do que por um ônibus. Dada a diferença de tamanho entre os dois tipos de veículo, é um dado que chama a atenção.
Em 2009, 123 pessoas morreram atingidas por motociclistas. Só 117 pedestres foram vítimas de ônibus. Apenas os carros mataram mais --foram 258 atropelamentos fatais.
Quem anda pela cidade consegue imaginar bem o motivo de tantas mortes. Mesmo com o trânsito completamente parado, motoqueiros disparam entre os carros, muitas vezes costurando. O pedestre desavisado é atingido em cheio.
As principais vítimas dessa conduta irresponsável ainda são os próprios motociclistas. São Paulo tem uma frota estimada em pelo menos 100 mil motos, e mais de 400 motoqueiros morrem em acidentes todos os anos.
A maioria não corre que nem louco porque quer. Existe uma enorme pressão para fazer o maior número de entregas por dia. Todo mundo quer que a encomenda ou envelope chegue o mais rápido possível, mas quase ninguém pensa nisso quando aquele motoqueiro passa raspando e quase leva o espelhinho do carro.
As empresas de entrega têm de colocar tarefas e prazos razoáveis para seus profissionais. Os motoqueiros precisam se lembrar de que as regras do trânsito também valem para eles.
Entra prefeito, sai prefeito, e o governo da cidade não consegue acabar com esse desperdício de vidas. Prefeitura e autoridades de trânsito precisam ser mais duros com as empresas e os infratores.
Em 2009, 123 pessoas morreram atingidas por motociclistas. Só 117 pedestres foram vítimas de ônibus. Apenas os carros mataram mais --foram 258 atropelamentos fatais.
Quem anda pela cidade consegue imaginar bem o motivo de tantas mortes. Mesmo com o trânsito completamente parado, motoqueiros disparam entre os carros, muitas vezes costurando. O pedestre desavisado é atingido em cheio.
As principais vítimas dessa conduta irresponsável ainda são os próprios motociclistas. São Paulo tem uma frota estimada em pelo menos 100 mil motos, e mais de 400 motoqueiros morrem em acidentes todos os anos.
A maioria não corre que nem louco porque quer. Existe uma enorme pressão para fazer o maior número de entregas por dia. Todo mundo quer que a encomenda ou envelope chegue o mais rápido possível, mas quase ninguém pensa nisso quando aquele motoqueiro passa raspando e quase leva o espelhinho do carro.
As empresas de entrega têm de colocar tarefas e prazos razoáveis para seus profissionais. Os motoqueiros precisam se lembrar de que as regras do trânsito também valem para eles.
Entra prefeito, sai prefeito, e o governo da cidade não consegue acabar com esse desperdício de vidas. Prefeitura e autoridades de trânsito precisam ser mais duros com as empresas e os infratores.
As últimas da Câmara
É ruim a imagem que os paulistanos têm dos vereadores da cidade.
Em geral, os moradores da capital só tomam conhecimento de que a Câmara Municipal existe quando explode algum escândalo, ou quando aqueles que deveriam representar os interesses da população aparecem nas manchetes com algum projeto em benefício próprio.
Quando questionadas, poucas pessoas saberiam citar uma medida relevante para a cidade defendida por algum vereador. E o pior é que a culpa não é só do desinteresse da população.
O Legislativo paulistano passou quatro meses sem discutir nenhum projeto próprio. Desde o ano passado, tudo o que fazia era votar medidas encaminhadas para a Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab.
O comportamento dos vereadores é no mínimo decepcionante. Parece até que não faltam problemas para enfrentar na cidade.
Na última semana os vereadores resolveram mostrar serviço e apresentar projetos de lei. E o que apareceu? Soluções para as enchentes? Ideias para aumentar o número de vagas nas creches? Nada disso.
Um vereador cismou com o projeto de obrigar todo pai de criança nascida na cidade a plantar uma árvore. Outro pretende proibir o uso de toucas, capuzes e gorros em estabelecimentos públicos e comerciais. Parece piada. O pior é que não é.
A Câmara é importante para a cidade. Seu papel é propor e votar leis, além de fiscalizar a prefeitura. Mas não dá para esperar que a população compreenda a relevância do trabalho dos vereadores se eles próprios não se derem ao respeito.
Em geral, os moradores da capital só tomam conhecimento de que a Câmara Municipal existe quando explode algum escândalo, ou quando aqueles que deveriam representar os interesses da população aparecem nas manchetes com algum projeto em benefício próprio.
Quando questionadas, poucas pessoas saberiam citar uma medida relevante para a cidade defendida por algum vereador. E o pior é que a culpa não é só do desinteresse da população.
O Legislativo paulistano passou quatro meses sem discutir nenhum projeto próprio. Desde o ano passado, tudo o que fazia era votar medidas encaminhadas para a Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab.
O comportamento dos vereadores é no mínimo decepcionante. Parece até que não faltam problemas para enfrentar na cidade.
Na última semana os vereadores resolveram mostrar serviço e apresentar projetos de lei. E o que apareceu? Soluções para as enchentes? Ideias para aumentar o número de vagas nas creches? Nada disso.
Um vereador cismou com o projeto de obrigar todo pai de criança nascida na cidade a plantar uma árvore. Outro pretende proibir o uso de toucas, capuzes e gorros em estabelecimentos públicos e comerciais. Parece piada. O pior é que não é.
A Câmara é importante para a cidade. Seu papel é propor e votar leis, além de fiscalizar a prefeitura. Mas não dá para esperar que a população compreenda a relevância do trabalho dos vereadores se eles próprios não se derem ao respeito.
Ordem e Progresso
Mudar é complicado. E caro, é uma nota independentemente da série.
Exige mudança! Adiável, embora inevitável, verdade insofismável.
O preço é artesanal, parcelado de acordo com o freguês.
Todo mundo tem sua vez, a conta chega muito antes da melhoria.
Inclusive essencial e invisível .
Sempre a mais sofrida e pouco reconhecida, orçamento engessado é
desculpa para quem quer ficar pregado.
Sem dar um lance no pregão, martelar e exige suor.
Jogador que passa o dia deitado na rede dorme sem conhecer o sabor
de estufar o barbante.
Espera angustiante, tédio,dor faz parte do uniforme humano.
Ardor é obstáculo na trajetória do amor, não se cria um nicho sem
atravessar a parede.
Travessura, racional, é arte. Escritura de grafite sempre é possível apagar,
recomeçar o desenho.
Quem tem medo de furar não pode sonhar com algo mais bonito, Serra, serra, serrador.
Trabalhara afasta o cerração. É farol contra a neblina, erro é ritual de passagem.
Escala da viagem. O umbral vem colado à porta. A janela sempre se abre na direção
de que está no batente.
O caminho é esburacado, desnivelado a distância entre o piso e o teto não mantém o
padrão.
Cada caso é um caso para aspirar é necessário transpirar, sem pirar loucura é não ouvir a voz da consciência.
Ciência em evolução, fazer sala faz parte da sociedade não há tranformação que não cause barulho nem levante sujeira.
Quebradeira choradeira sem transtorno não se atinge o trono.
Independentemente do patrono ação e reação ninguém é dono da verdade.
Tem de com conquista-la seduzi-la com sincera simpatia.
Repetição para uns, é atraso, para outros, aprendizagem tudo depende da dosagem e coragem que não está à venda em loja de material.
Estamos em eterna construção cada um faz e refaz a sua lista não adianta ser econômico.
Gambiarra é atraso de vida construção é para incômodo a incômodo, cômodo a cômodo, demorado mudar é para quem se recusa ficar estacionado.
Os incomodados são os que não mudam, nem se mudam não há colheita sem plantação.
A vaga não é previamente demarcada, é preciso fazer todas as balizas para merece-la.
Ninguém entra na vaga de primeira, é preciso recuar para endireitar e escolher o espelho do lado certo para cair e ter de repetir o teste da ladeira.
A pontuação não caduca e ninguém escapa do radar, o elevador funciona psra quem esta em serviço......
VAI CORINTHIANS
Marcão
Exige mudança! Adiável, embora inevitável, verdade insofismável.
O preço é artesanal, parcelado de acordo com o freguês.
Todo mundo tem sua vez, a conta chega muito antes da melhoria.
Inclusive essencial e invisível .
Sempre a mais sofrida e pouco reconhecida, orçamento engessado é
desculpa para quem quer ficar pregado.
Sem dar um lance no pregão, martelar e exige suor.
Jogador que passa o dia deitado na rede dorme sem conhecer o sabor
de estufar o barbante.
Espera angustiante, tédio,dor faz parte do uniforme humano.
Ardor é obstáculo na trajetória do amor, não se cria um nicho sem
atravessar a parede.
Travessura, racional, é arte. Escritura de grafite sempre é possível apagar,
recomeçar o desenho.
Quem tem medo de furar não pode sonhar com algo mais bonito, Serra, serra, serrador.
Trabalhara afasta o cerração. É farol contra a neblina, erro é ritual de passagem.
Escala da viagem. O umbral vem colado à porta. A janela sempre se abre na direção
de que está no batente.
O caminho é esburacado, desnivelado a distância entre o piso e o teto não mantém o
padrão.
Cada caso é um caso para aspirar é necessário transpirar, sem pirar loucura é não ouvir a voz da consciência.
Ciência em evolução, fazer sala faz parte da sociedade não há tranformação que não cause barulho nem levante sujeira.
Quebradeira choradeira sem transtorno não se atinge o trono.
Independentemente do patrono ação e reação ninguém é dono da verdade.
Tem de com conquista-la seduzi-la com sincera simpatia.
Repetição para uns, é atraso, para outros, aprendizagem tudo depende da dosagem e coragem que não está à venda em loja de material.
Estamos em eterna construção cada um faz e refaz a sua lista não adianta ser econômico.
Gambiarra é atraso de vida construção é para incômodo a incômodo, cômodo a cômodo, demorado mudar é para quem se recusa ficar estacionado.
Os incomodados são os que não mudam, nem se mudam não há colheita sem plantação.
A vaga não é previamente demarcada, é preciso fazer todas as balizas para merece-la.
Ninguém entra na vaga de primeira, é preciso recuar para endireitar e escolher o espelho do lado certo para cair e ter de repetir o teste da ladeira.
A pontuação não caduca e ninguém escapa do radar, o elevador funciona psra quem esta em serviço......
VAI CORINTHIANS
Marcão
Assinar:
Postagens (Atom)