sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fielzão ainda não está liberado para obras, apesar de licença de transportes

O Corinthians conseguiu resolver um dos últimos entraves para a construção do seu novo estádio em Itaquera. O clube entrou em um acordo com o Ministério Público, terá de pagar R$ 12 milhões e conseguiu a licença da Secretaria Municipal de Transportes.

A assessoria de imprensa da secretaria de Habitação da Prefeitura chegou a informar que o estádio do Corinthians já estaria liberado para começar a ser construído, mas informou, em contato posterior, que a documentação ainda não estava completa. A Prefeitura de São Paulo informou que outras licenças precisam ser obtidas antes do fim da burocracia. A reportagem apurou que uma delas é a do impacto na vizinhança.


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O acordo costurado pela Prefeitura misturou a última licença com o Ministério Público, que há anos tentava tomar o terreno do Corinthians em Itaquera. O órgão alegava não-cumprimento, por parte do clube, dos termos da concessão, realizada no fim dos anos 1980.

Para se livrar da pendência judicial com o MP, o Corinthians terá de desembolsar R$ 12 milhões, valor que custeará parte das contrapartidas sociais do entorno do terreno. Entre as obras que serão financiadas em parte pelo clube está a construção das alças de acesso da Radial Leste para a Av. Jacu Pêssego.

A resolução das pendências de trânsito de Itaquera, para que o bairro comporte o estádio da abertura da Copa, resolve outro problema corintiano. A última licença necessária para o clube poder iniciar as obras era a da Secretaria Municipal de Transportes (SMT).

As obras exigidas pela pasta são as mesmas que Estado e Prefeitura se comprometaram a custear quando anunciaram o plano de expansão da Zona Leste. Os R$ 12 milhões do Corinthians, seguindo lei que pretende evitar o fluxo exagerado de carros em tornos de novas obras, devem ser usados nos mesmos locais.

Agora, a expectativa é que a construtora Odebrecht, responsável pela obra, inicie os trabalhos ainda este mês, mesmo sem ter recebido o financiamento de R$ 400 milhões por parte do BNDES.

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