Ainda será preciso ver para acreditar, mas é bem-vindo o anúncio feito na China pela presidente Dilma Rousseff de que a empresa Foxconn vai montar no Brasil o iPad, o computador de mão (tablet, ou tabuleta) que se tornou um dos maiores objetos de desejo no mundo da informática.
A empresa, que é de Taiwan, já fabrica na China esses aparelhos projetados e lançados pela companhia norte-americana Apple.
Se tudo der certo, a produção no Brasil vai começar ainda neste ano. Isso deve ajudar a baixar o preço do tablet, mais fácil de carregar do que o computador portátil (laptop) e que permite uma leitura mais confortável do que os telefones 'inteligentes', com acesso à rede internet.
Hoje importado, o iPad custa em torno de R$ 1.600, preço bem salgado. Se ficar mais barato, também pode incentivar a queda do preço de tabuletas fabricadas por concorrentes da Apple.
No caso do iPad, o aparelho será só montado no Brasil. Quer dizer, as peças virão prontas do exterior. Mas a boa notícia é que a Foxconn, que já tem cinco fábricas no país, prometeu investir aqui ao todo US$ 12 bilhões em cinco anos.
Isso é quase dois terços de todo o dinheiro que a China investiu no ano passado por aqui, só que em minérios, petróleo e outras áreas.
A empresa de Taiwan disse que fará no Brasil telas de computador, um produto de alta tecnologia que hoje só é fabricado em três países. Isso significaria a criação de milhares de empregos.
Os planos discutidos pela Foxconn com a presidente Dilma são tão ambiciosos que muitos especialistas brasileiros ficaram desconfiados. É o caso de comemorar, mas parece prudente ficar atento e manter um pé atrás.
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