Paulo Garcia, um dos pré-candidatos de oposição à presidência do Corinthians, marcou um almoço nesta sexta-feira com André Luiz de Oliveira, diretor administrativo do clube. O dirigente é considerado o principal puxador de votos da situação, mas não apoia Mário Gobbi, candidato escolhido por Andrés Sanchez.
André não admite publicamente, mas tem pretensões de ser ele o sucessor do atual presidente, apesar de sofrer forte rejeição dentro da atual diretoria. De olho no lucro que pode obter com essa divisão na situação, Garcia tenta se aproximar dele. A aliança, aparentemente difícil de ser concretizada, faria um grande estrago na campanha de Gobbi, que ainda procura um cabo-eleitoral que o jogue nos braços dos sócios (eleitores), tarefa que até agora Andrés não cumpriu.
A nova união representaria para o futebol corintiano uma combinação entre dois estilos diferentes. Garcia aposta em olheiros que vasculham clubes pequenos, principalmente no interior paulista, em busca de jovens baratos e promissores. Já André acredita que jogador bom tem que ser encontrado nas categorias de base, onde fez a maior parte de sua carreira no Parque São Jorge.
Os dois são avessos ao estilo da administração atual, que valoriza craques bons de marketing. Conceito que continuará em alta no clube caso Gobbi vença, pois seu candidato à vice será Luíz Paulo Rosenberg, idealizador desse formato.
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