Música, teatro, balé, cinema, luta livre, humor e até pole dance: vai ter de tudo hoje na Virada Cultural, já uma tradição paulistana.
São 24 horas de espetáculos gratuitos, cerca de mil atrações espalhadas pela cidade. O público previsto é de 3 milhões de pessoas, dos quais 350 mil turistas atraídos pela programação.
Nessa grande festa, o melhor de São Paulo vem à tona. Capital da diversidade artística do Brasil, a cidade exibe todo o seu potencial criativo e de acesso democrático aos bens da cultura.
Por 24 horas, todos participam --ricos e pobres, dos Jardins ou da periferia-- da metrópole mais humana e divertida que Sampa poderia ser, 365 dias por ano. Uma chance de esquecer o trânsito, as enchentes, o barulho, a poluição.
Nem tudo é diversão na Virada, porém. Muita gente junta sempre pode dar problema. Aqui e ali ocorrem confusões e correrias, até brigas. Em qualquer lugar do mundo existem desmancha-prazeres, e São Paulo não é exceção.
Alguns desses acontecimentos desagradáveis acontecem porque rola muita bebida. Proibir o álcool seria um exagero, mas a prefeitura fez bem de impedir as 144 barracas de rua credenciadas de vender o produto. Os bares, apesar de a Virada varar a noite, terão de fechar as portas à 1h da madrugada, como em qualquer outro dia.
O prefeito Gilberto Kassab também promete uma Virada mais limpa, com menos sujeira nas ruas durante e após os espetáculos. Mas Kassab tem razão de dizer que não basta pôr mais garis na rua --o povo também precisa ajudar e parar de jogar lixo no chão.
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