Ruas e avenidas não são pistas de corrida. A maior parte das pessoas sabe disso, ou deveria saber. Uma velocidade de 60 km/h, numa cidade como São Paulo, até que é razoável.
Esse é o limite imposto pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) na maior parte da sequência de avenidas que compõem o corredor norte-sul, como a Washington Luís.
Ontem, os 60 km/h começaram a valer no último trecho dessa importante via. Na mesma parte sul do corredor, o limite já valia nas avenidas Interlagos e Senador Teotônio Vilela.
No setor norte também é essa a regra: não dá mais para andar a 70 km/h nas avenidas Luiz Dumont Villares, General Ataliba Leonel, General Pedro Leon Schneider, Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia, além do túnel do Anhangabaú.
Ficam de fora só aquelas vias de trânsito rápido, como a 23 de Maio e a Rubem Berta, que não têm semáforos e cruzamentos. Nelas a velocidade máxima também foi reduzida, mas de 80 km/h para 70 km/h.
São Paulo está com carros demais. São 7 milhões de veículos entupindo as ruas. O trânsito anda tão ruim que ninguém consegue mais andar nem a 60 km/h. Não faz tanta diferença assim.
Só que o povo fica nervoso com a demora e os atrasos, aí resolve apelar. Na primeira chance, alguns motoristas apressadinhos saem correndo como loucos, pondo a vida dos outros --sobretudo os pedestres-- em risco. Não pode ser.
Não é justo, porém, mudar a regra e começar a multar no mesmo dia. A CET diz que providenciou 270 placas para alertar motoristas, mas as pessoas necessitam de tempo para se adaptar.
A CET precisa ir mais devagar com as multas.
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