Brasileirão de 2011, Pré Libertadores 2011 e agora o Paulista.
E pelo visto, Tite comandará o Corinthians na 4ª competição, o Brasileirão 2011, que começará já no próximo domingo, em Porto Alegre, contra o também derrotado recentemente, Grêmio.
Bancar o treinador pode ser encarado de 2 formas: a diretoria entende que não existe um super-técnico à disposição no mercado ou então, que o treinador não é culpado pelos 3 fracassos consecutivos.
Tite recebeu um elenco em 2010 com totais condições de ser campeão, apesar da infeliz e trágica passagem de Adilson Batista pelo clube.
Mesmo assim, não conquistamos o Brasileiro.
Cabeça erguida, “matamos as pedras no peito” – nova frase de efeito do nosso filósofo – e fomos disputar a tal Pré Libertadores contra o poderoso Tolima. Sufoco lá e aqui, o resto da história todos já sabem.
Veio o Paulistão, novo fracasso.
Justiça seja feita, Tite recebeu vários jogadores sem condições técnicas e competitivas. Um amontoado de jogadores entre eles Danilo, Moradei, Moacir (que o treinador pediu pra ser mantido), Fábio Santos, Morais (que ele tanto deu chances em detrimento a Bruno Cesar) entre outros.
Porém, mesmo com o material que tinha em mão, daria pra fazer mais. Até que fez, chegando à final do Paulistão.
O comportamento tático (???) do time nas finais foi reflexo do time na Era Tite: perdido e desorganizado.
Apenas para citar dois exemplos, Jorge Henrique deve estar até agora tentando fazer o “1-2″ com o “pivô” Liedson e Paulinho, até agora deve estar procurando a porta da saída do vestiário da Vila Belmiro, de tão perdido que estava.
E isso, até quem é leigo e palpiteiro observou. Menos o nosso treinador.
Que será mantido, pelo visto.
Os reforços, grande parte vindos do exterior, só poderão entrar em campo em agosto. Até lá, muitas partidas já terão sido disputadas, muitos pontos já terão sido ganhos – ou perdidos.
Para o próximo domingo, o time vai remendado a campo. No gol, um abalado Julio Cesar. No ataque, provavelmente ainda insistindo com Dentinho, aquele que não sabe se vai ou fica. No meio, Morais ao lado do decadente Jorge Henrique. E na lateral, Fábio Santos.
O jogo é contra o Grêmio. Se perdermos, o discurso já está pronto.
Como os discursos estão sempre prontos quando perdemos jogos e campeonatos.
Isso quando camisas não estão prontas, com frases de efeito do tipo, “Não vivemos de títulos, vivemos de Corinthians”.
É pouco, muito,mas muito pouco para um clube da nossa grandeza.
Precisamos pensar grande, tomar decisões rápidas, não aceitar tão passivamente as derrotas.
A diretoria precisa tomar consciência disso.
VAI CORINTHIANS
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