Cada paulista gerou, no ano passado, 1,4 quilo de lixo por dia. Isso quer dizer que o Estado de São Paulo produziu 55 mil toneladas, diariamente, em 2010. É uma montanha de sujeira.
A verdade é que todo o mundo joga lixo fora, mas depois ninguém faz a menor ideia de onde ele vai parar. A explosão de um aterro em Itaquaquecetuba (Grande SP), no mês passado, serviu para lembrar como esse é um problema complexo.
Cinco cidades da região leste da Grande São Paulo agora correm o risco de ficar sem ter onde depositar o seu lixo. E isso já a partir do mês que vem.
Depois da explosão, Biritiba Mirim, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Suzano passaram a usar um outro aterro, na cidade de Santa Isabel, também na Grande São Paulo. Mas a licença ambiental desse outro lixão acaba no final de maio;
O resultado é que o lixo produzido por essas cidades, e por outras que usavam esse aterro alternativo, vai ter de ser transportado para ainda mais longe. Isso fica cada vez mais caro para as prefeituras.
Uma hora não vai haver mais lugar para jogar tanto lixo. A solução do problema, em São Paulo como no resto do Brasil, passa por aumentar a coleta seletiva e a reciclagem.
Muitas cidades já têm programas desse tipo, só que eles ainda representam uma pequena parcela das toneladas e toneladas de lixo produzido. É hora de jogar fora as velhas ideias e reciclar nossa atitude em relação ao lixo.
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