Chegar à faculdade é o sonho de muita gente. É uma conquista que quase sempre se traduz em emprego com chance de salário melhor no futuro.
Mas, como as melhores instituições públicas têm um vestibular concorridíssimo, resta prestar para faculdades particulares. É o que muitos brasileiros fazem, em geral com sacrifício, pois as mensalidades são altas e nem sempre é possível obter uma bolsa.
O mínimo que se espera, portanto, é que as faculdades particulares tenham um nível decente de ensino. Infelizmente, como se sabe, nem sempre isso acontece.
O Ministério da Educação faz avaliações periódicas de alguns cursos, como medicina, direito e pedagogia, justamente para saber como vai a qualidade. Se for mal, o governo pode determinar cortes no número de vagas oferecidas.
Nesta semana, isso aconteceu com cursos de enfermagem e farmácia. O ministério fechou mais de 600 vagas em faculdades na cidade de São Paulo porque os cursos são muito ruins. Se não melhorarem, podem ser fechados de vez.
Em junho, já haviam sido cortadas 11 mil vagas em faculdades de direito em todo o país, pelo mesmo motivo.
O governo faz bem em punir as instituições picaretas. Um curso fraco pode prejudicar o futuro profissional dos estudantes.
É de esperar que essa pressão sobre as instituições se traduza em melhorias. Afinal, a meta é educar e não distribuir canudos de papel.
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