Chama a atenção o aumento de 37% de um ano para o outro no número de divórcios no país.
Mas por trás disso está uma notícia que não é ruim: a quantidade de casos só deu um salto porque uma mudança na lei tornou mais fácil desfazer as relações de casais que já não queriam manter o matrimônio.
Aqui cabe uma explicação da diferença entre separação e divórcio: no primeiro caso, acabam os compromissos perante a lei, mas não é permitido um novo casamento civil.
No segundo, os dois podem casar de novo com outras pessoas.
Até julho do ano passado, só era possível pedir o divórcio depois de um ano de separação formal --na Justiça ou no cartório-- ou dois anos de separação de fato --quando o casal deixa de viver junto.
Agora, desde que não tenham filhos menores de 18 anos e seja de comum acordo, o divórcio sai na hora.
É claro que quem casa pensa em ser feliz para sempre. Mas a vida é cheia de surpresas. Por isso, é bom refletir antes de assumir um compromisso como o casamento.
Mas, se a relação realmente não funcionar, não tem jeito --é melhor acabar do que criar uma situação falsa e hipócrita.
As estatísticas mostram que o aumento do número de divórcios foi acompanhado pelo crescimento da quantidade de casamentos.
Talvez justamente porque tenha ficado mais fácil romper o relacionamento anterior e buscar uma nova chance de ser feliz a dois.
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