A Lei da Palmada, aprovada em uma comissão da Câmara dos Deputados, faz sentido no papel.
Afinal, ela reflete uma visão correta sobre a melhor maneira de educar os filhos: os pais devem fazer valer sua autoridade por meio da conversa, não por meio da intimidação e da violência.
Mas na prática a questão é mais complexa. Tanto que dividiu a sociedade e até mesmo os educadores.
De um lado, ainda existe quem acredite que uma boa surra ou um castigo do tipo ajoelhar no milho ajuda a "formar o caráter". Um absurdo. Ajuda apenas a criar ressentimentos e traumas.
Do outro, há pais que, de tão inseguros quanto à própria autoridade, são transformados em reféns dos filhos, que agem como pequenos ditadores.
A Lei da Palmada fica no meio do caminho. Para tentar estabelecer algum critério, ela prevê medidas socioeducativas para os pais quando o castigo aos filhos resultar em "sofrimento" ou "lesão".
A ideia aí parece ser evitar que um pai que dê uma palmada de leve em uma criança birrenta seja punido. Mas como saber qual o limite? Difícil responder.
Vai acabar ficando para os juízes decidirem, caso a caso, onde o limite foi ultrapassado.
Fora os casos mais extremos, em que os adultos merecem mesmo punição, campanhas públicas de esclarecimento poderiam ser mais eficientes do que uma nova lei para buscar aquilo que deveria ser a regra: civilização e respeito por parte de todos.
A Lei da Palmada, aprovada em uma comissão da Câmara dos Deputados, faz sentido no papel.
Afinal, ela reflete uma visão correta sobre a melhor maneira de educar os filhos: os pais devem fazer valer sua autoridade por meio da conversa, não por meio da intimidação e da violência.
Mas na prática a questão é mais complexa. Tanto que dividiu a sociedade e até mesmo os educadores.
De um lado, ainda existe quem acredite que uma boa surra ou um castigo do tipo ajoelhar no milho ajuda a "formar o caráter". Um absurdo. Ajuda apenas a criar ressentimentos e traumas.
Do outro, há pais que, de tão inseguros quanto à própria autoridade, são transformados em reféns dos filhos, que agem como pequenos ditadores.
A Lei da Palmada fica no meio do caminho. Para tentar estabelecer algum critério, ela prevê medidas socioeducativas para os pais quando o castigo aos filhos resultar em "sofrimento" ou "lesão".
A ideia aí parece ser evitar que um pai que dê uma palmada de leve em uma criança birrenta seja punido. Mas como saber qual o limite? Difícil responder.
Vai acabar ficando para os juízes decidirem, caso a caso, onde o limite foi ultrapassado.
Fora os casos mais extremos, em que os adultos merecem mesmo punição, campanhas públicas de esclarecimento poderiam ser mais eficientes do que uma nova lei para buscar aquilo que deveria ser a regra: civilização e respeito por parte de todos.
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