Todo dia, morrem em média dois motociclistas no trânsito da Grande São Paulo. É como se um avião lotado caísse a cada seis meses.
Para tentar ao menos diminuir essa carnificina, a CET decidiu proibir as motos na pista expressa da marginal Pinheiros.
A coisa anda mesmo feia por lá. O número de acidentes com motos que deixaram mortos ou feridos naquela via aumentou 61% entre 2005 e 2010.
A medida da CET vem na carona do que aconteceu na outra marginal, a Tietê. Desde que as motos foram proibidas na pista expressa por lá, já faz um ano, os acidentes caíram 24%.
Dá para entender a lógica: como a velocidade máxima permitida na pista expressa, 90 km/h, é maior que a da local, onde só se pode trafegar a 70 km/h, a proibição diminui o risco.
Mas é bom lembrar que ainda há muito o que fazer para colocar ordem no trânsito paulistano. E especialmente nas motos.
É comum ver nas ruas da cidade motoboys em alta velocidade, costurando pra lá e pra cá. Um dos problemas graves nesse caso é a fiscalização. Muitos radares só fotografam a parte dianteira --e as motos só têm placa traseira.
A prefeitura já instalou quase 20 radares que pegam a traseira das motos e vai impor regras mais rigorosas para empresas de motoboys, como a obrigação de usar coletes e pintar os veículos de branco.
Com isso, pode ser que as coisas comecem a melhorar.
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