terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Pegar no flagra

Já imaginou se alguma lei tornasse obrigatório avisar todo potencial criminoso sobre a existência de uma patrulha policial nas redondezas, bem na hora em que ele pensasse em quebrar a lei?

Pois é mais ou menos isso que acontecia no trânsito brasileiro nos últimos cinco anos. Desde 2006, uma regra obrigava alertar os motoristas sobre a existência de radares em ruas ou rodovias.

Aí quem vinha em alta velocidade só freava --até com risco de acidentes-- bem em cima da fiscalização.

Agora essa moleza acabou. Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito decidiu que não é mais obrigatório informar sobre a existência de radares.

Quem desrespeitar a velocidade, com aviso ou sem, vai ser pego no flagra.

Faz muito mais sentido. Assim, com medo de ser fotografado, o motorista vai ter de respeitar o limite de velocidade em toda a via.

Mas só colocar radares não basta, até porque ninguém tolera a tal "indústria das multas".

É preciso também melhorar muito a sinalização. Algumas vezes, a pessoa nem sabe qual a velocidade máxima de uma rua. Fora as vezes em que o limite muda de uma hora para outra.

Outra providência importante é gastar o dinheiro arrecadado com as multas em benefícios no trânsito. Só no ano passado, a prefeitura arrecadou R$ 500 milhões dos motoristas infratores.

Esse dinheiro tem de ser investido em semáforos melhores, fiscais mais bem treinados, campanhas educativas para valer --enfim, em um trânsito mais civilizado.

'Cuide bem do patrimônio publico, ele pertence a você, se você destruir o bem publico o único prejudicado e você mesmo porque o seu imposto de cada dia um quinhão irar para restaurar o que você danificou ......

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