O coitado do paulistano que precisa andar pela cidade sabe dos muitos obstáculos no meio do caminho. Não são só as pedras, soltas, mas também o lixo, os buracos, os canteiros invadindo as calçadas.
Tropeços e escorregões viraram rotina. Azar dos velhinhos e distraídos, que sofrem com o descuido da prefeitura e dos donos das casas, eles também responsáveis pelo estado das calçadas.
Se o objetivo do pedestre for fazer exercício, então, está perdido. Mesmo fugindo das armadilhas nas ruas e procurando as pistas de caminhada e corrida da cidade, não encontrará coisa melhor.
O Vigilante Agora visitou 14 dessas pistas e encontrou defeitos graves em quase todas. Só dois locais foram aprovados sem ressalvas: a pista da avenida Brás Leme (zona norte) e a da praça Professor Vitorino Castelo Branco (zona sul).
Nas outras 12 instalações, os problemas se amontoam. Raízes levantam o calçamento e criam degraus ameaçadores. Poças de água se formam. Mato e lixo tomam conta dos canteiros e da pista.
E não é só nos bairros distantes que os obstáculos se acumulam. Um dos lugares mais descuidados é o canteiro central da avenida Sumaré (zona oeste), onde se exercita uma multidão de pessoas de classe média.
A Secretaria da Coordenação das Subprefeituras afirma que os serviços de zeladoria são realizados em todos os locais visitados. E promete aumentar a fiscalização.
Vê-se logo que os burocratas não se dão ao trabalho de sair de trás da escrivaninha. Precisam caminhar mais pela cidade, mas de olhos bem abertos.
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